A Fundação Gusi
Peace Prize International vai distinguir
António Ramalho Eanes com o Prémio Internacional da Paz 2015, que lhe será
atribuído em Manila, capital das Filipinas, a 25 de Novembro.
A distinção é concedida "em reconhecimento da sua carreira e do seu papel como estadista” e pela "contribuição única para a criação de uma paz duradoura, a nível nacional e internacional, nomeadamente no conjunto dos países de língua portuguesa, tanto enquanto Presidente da República como posteriormente, com uma acção cívica de relevo".
O Prémio Internacional da Paz Gusi - assim designado em homenagem ao capitão Gusi, combatente da II Guerra Mundial, que foi líder político e defensor dos direitos humanos nas Filipinas - é considerado o Prémio Nobel da Ásia -e reconhece o trabalho de individualidades ou organizações que contribuam para a paz e a justiça global.
A distinção é concedida "em reconhecimento da sua carreira e do seu papel como estadista” e pela "contribuição única para a criação de uma paz duradoura, a nível nacional e internacional, nomeadamente no conjunto dos países de língua portuguesa, tanto enquanto Presidente da República como posteriormente, com uma acção cívica de relevo".
O Prémio Internacional da Paz Gusi - assim designado em homenagem ao capitão Gusi, combatente da II Guerra Mundial, que foi líder político e defensor dos direitos humanos nas Filipinas - é considerado o Prémio Nobel da Ásia -e reconhece o trabalho de individualidades ou organizações que contribuam para a paz e a justiça global.
Os que me conhecem sabem a estima e admiração que nutro pelo casal Eanes que prima, sempre, pela mais absoluta discrição. É por isso, com muita satisfação, que vejo reconhecido internacionalmente o seu trabalho em prol de uma causa tão justa!
HSC
Assino integralmente o seu comentário, HSC !
ResponderEliminarTive poucos contactos ( O 1º, foi numa audiência que me concedeu em Belém, outro, na Fundação Gulbenkian e o 3º, num jantar de homenagem ao Vasco da Graça Moura, aqui no Porto, na Fundação Cupertino de Miranda ) com ele, mas foi o suficiente para verdadeiramente o admirar !
Melhores cumprimentos.
ResponderEliminarHelena
Cada mais preciso mais do silencio de que fala. Gostei de a ouvir.
https://www.youtube.com/watch?v=zKuo7HZ6dAo
Um abraço
Carla
Com toda a sinceridade,se o prémio fosse para o Dr.Paulo Portas eu aplaudiria de bom grado.É que um Estadista que teve a hombridade de tornar revogável o irrevogável por dedicação ao país evitando um grande colapso político,isto sim é de coragem.E sei que muitos estão e pensam como eu.E as verdades são para serem ditas.
ResponderEliminarOu será que queriam alguém como o playboy Yanis V ?! Quanto mais notícias chegam da Grécia mais louvor o nosso governo merece.
Que diferença!
Mas respeito às suas opções.Gosto de saber que está contente.
Gostei de ver a foto e ler o que vem hoje no Facebook da Assembleia de Angola do Dr.Paulo Portas e Dr.Vicente.Haja quem restabeleça negociações sérias e não pela porta do cavalo como em tempos outros "Soares" com Savimbi na Jamba e diamantes.
Que os Portugueses vejam o essencial...
JMello
Maria (publicamente anónima)
ResponderEliminarBoa noite Dr.ª Helena,
Também concordo com o reconhecimento que é feito a Antonio Ramalho Eanes pelo seu trabalho, uma justa distinção.
Não conheço pessoalmente o casal Eanes mas, pelo que é público e publicado através da imprensa, sempre tenho admirado a sua maneira de ser e de estar. Sempre achei uma pessoa com grande sentido de Estado e de justiça. E a Dr.ª Manuela uma verdadeira Senhora. Foi uma verdadeira Primeira Dama, com grande atitude perante as instituições.
Tenha uma boa noite
Maria M
Querida Helena,
ResponderEliminarTenho exatamente a mesma opinião. Sei das diligências de sempre em prol das crianças mais desfavorecidas e não só. O meu filho tem exatamente a mesma idade do filho mais velho e tinha a mesma pediatra, que em conjunto com a Dra. Manuela Eanes se debruçava sobre muitos dos problemas que existiam na altura.
Devem ter sido do mais honesto e sensato que passou por Belém, sem barulho nem espampanâncias.
Um abração da sua amiga "real".
Este também posso dizer que foi meu presidente. 1º Dr.Jorge Sampaio, agora o General Ramalho Eanes, fico muito contente pelo reconhecimento internacional.
ResponderEliminarCumprimentos Dra Helena
PS- Desculpe a ousadia, mas aposto que não vai fazer nenhum post pela mesma noticia ao presidente em exercício.
Maria Fernanda Henriques
Uma confissão e dois reconhecimentos...
ResponderEliminarNos meus tempos de estudante, um ano e pouco saídos das trevas do "estado novo" e das acções semiclandestinas do movimento associativo, no pós-25 de Novembro e na sua candidatura à presidência da República em 1976, fui um dos que o critiquei por, alegadamente, no meu entender pseudo-radical de esquerda (?), significar o regresso ao passado e a subserviência a poderes exteriores...
Em 1979, se não me engano, tive o grato prazer, honra e privilégio de o conhecer em Mafra, na então Escola Prática de Infantaria, onde eu servia e o Nosso General esteve nos (creio) 25 anos do seu Tirocínio. A sua forma de ser e estar cativou-me. A sua acção enquanto Presidente de todos os Portugueses não me desiludiu. Bem pelo contrário.
Recentemente, apesar de ainda me custar a digerir o seu envolvimento na candidatura ao segundo mandato do actual presidente, as suas posições públicas confirmam os princípios e valores enquanto Homem, Militar e Cidadão.
Não me surpreende o reconhecimento internacional.
Os meus parabéns Meu General!
João Almeida
Senhor João Almeida:
EliminarSubscrevo, e fico grato pelo seu pertinente comentário.
La Palisse não diria melhor.
Bem haja.
Felizmente ainda há Portugueses decentes que são reconhecidos.
ResponderEliminarQue pena os actuais politicos não lhes seguirem o exemplo.
Conheço-o pessoalmente e a sua esposa. Trabalhei politicamente com
ResponderEliminarele no tempo do PRD, a cujo Conselho Nacional pertenci.
É um homem íntegro, despido de qualquer vaidade.
Ele e sua esposa, respeitam as pessoas sejam ricos ou pobres.
Apesar de ser quem é, não deixa de reconhecer o trabalho dos
outros e agradecer.
Nunca vi outro político como ele.
Merece, este prémio. Merece mesmo.
Cumprimentos, drª. Helena.
Irene Alves
Prémio merecidíssimo, que será atribuído ao Capitão (1974)Ramalho Eanes, combatente em Angola.
ResponderEliminar
ResponderEliminarNão sei muito bem como é que ele contribuiu para a Paz nas antigas colónias, que atravessaram guerras e carnificinas horríveis depois da descolonização. Mas não tenho nada contra o senhor, que só vi ao vivo em Chaves num 10 de Junho em 1978.
Homem extraordinário e a seriedade em pessoa.
ResponderEliminarFaz muita falta, no dia a dia deste país...
Quando as pessoas são sérias, arriscam-se a isto.
ResponderEliminarAntónio Ramalho Eanes merece.
Cumprimentos, estimada Helena.
Totalmente merecido! Homem sério, íntegro e honesto!
ResponderEliminarUma espécie em extinção, infelizmente.
Bjs
Olá,
ResponderEliminarNão conheço pessoalmente o casal Eanes, nem isso importa (para mim), basta-me saber que é um cidadão português a ser reconhecido.
Fico feliz!
Um abraço,
Bem entregue e mais que merecido.
ResponderEliminarUm abraço
Sempre pensei nele como um político muito sério todavia ponho a mesma questão que a Virgínia!
ResponderEliminarEste cavalheiro diferenciou-se de muitos outros pela sua honestidade e bravura. Como militar de Abril ajudou a democratizar Portugal e a dar novos países livres ao Mundo. Depois cada país usou a sua liberdade como quis ou soube aproveitar.
EliminarQuestão muito complexa a que liga a paz à guerra... Uma sem a outra não existiriam, pelo menos no sentido restrito.
ResponderEliminarHá quem diga, e eu acredito porque a História o demonstra sobejamente, que para se conquistar a paz é necessária a guerra.
E, quem estará mais interessado na paz que os militares? Não são eles que juram dar a vida, se necessário for, para que a paz se obtenha? Não são eles que deixam tudo, incluindo familiares e amigos, para irem matar e morrer?
Apesar de existirem belicistas e militaristas entre eles, na generalidade, os militares querem a paz e geralmente, o facto de estarem bem moralizados, equipados e treinados é condição suficiente para que a paz seja garantida. A força da dissuasão.
Como já referi aqui, Ramalho Eanes enquanto militar, político e cidadão sempre se revelou um Homem com letra maiúscula. Apesar de não lhe conhecer uma acção em favor de uma qualquer "paz", a dimensão humana que imprime em todos os seus actos e a forma como comandou e dirigiu fazem dele, penso, merecedor do prémio.
João Almeida
"Para se conquistar a paz é necessária a guerra. E, quem estará mais interessado na paz que os militares?"
EliminarSubscrevo, e fico grato ao Senhor João Almeida.
João de Almeida
ResponderEliminarA paz tem, a meu ver, um sentido bem mais vasto do que a oposição à guerra. A minha paz é a do estabelecimento de pontes entre grupos adversários. Não precisam de ser inimigos com os quais se peleja.
Governar um país e garantir-lhe a paz depois de tantos anos de guerra é já, do meu ponto de vista, motivo de regozijo.
Mais dificuldade tive em perceber o Prémio Nobel atribuído a Obama, depois de apenas quatro meses como Presidente dos EUA...
Drª Helena: prezo muito este espaço. Acompanho há já algum tempo este seu blogue e devo admitir que me tem proporcionado momentos de grande reflexão e prazer. Uma verdadeira maravilha!
ResponderEliminarMaria João Borges
Maria João
ResponderEliminarSeja bem vinda e bem haja pelas suas palavras.
Cara Helena
ResponderEliminarPodendo parecer o contrário, estamos de acordo. Talvez não me tenha expressado tão bem quanto queria.
Foi, tendo em atenção essa outra dimensão muito mais lata da paz, que entendi a atribuição do prémio ao General Eanes, sem contudo deixar de repetir que se há quem anseie pela paz tomada em sentido restrito, são os militares.
Quanto a Obama, ainda hoje não percebi tal distinção…
Com amizade,
João Almeida
Mas não é do conhecimento geral que prémios Nobel de Literatura, e da Paz são prémios políticos?!
ResponderEliminarDaí os atribuídos a Obama e a Al Gore!!! E já agora o atribuído a Shimon Peres e a Yassel Arafat que não fizeram outra coisa senão a guerra?! E concerteza muitos outros que eu desconheço.
Dalma
ResponderEliminarPolíticos são concerteza. E não só o da Paz. Mas levá-lo com 4 meses de funções, como no caso Obama ´ºe que já é mais discutível...
Apoiado Dalma!
ResponderEliminarJG