Se um homem mais velho casar com uma mulher mais
nova, toda a gente considera normal. Se, ao invés, uma mulher mais velha casar
com um homem mais novo, muita gente ainda fica surpreendida. E, até, nalguns
casos, chocada. Porquê? O que é que justifica a reacção negativa?
Em certos países esta opção é já bastante
comum entre as chamadas “famosas”, que não costumam preocupar-se muito com a
diferença etária, dado o estatuto especial de que gozam. Todavia, longe dos
holofotes, muitas mulheres não hesitam e namoram rapazes mais novos. São elas
que conhecem as vantagens e os inconvenientes que a diferença de idade pode
trazer a um relacionamento.
Do ponto de vista sexual, na cama, a
diferença de idade não importa muito, dizem os clínicos. Quem já passou por
isso, limita-se a afirmar que “que basta ambos quererem e tudo será muito bom”.
O problema pode surgir no dia a dia em
que as coisas não são assim tão simples". Hoje já muitas mulheres de 40
anos preferem homens que tenham, no máximo, a mesma idade delas. Porque são independentes e entendem que não
têm por missão ficar em casa a aturar as vicissitudes de um marido mais velho.
Ora é aqui que reside o cerne da questão.
Antigamente o homem mais velho era o garante da sobrevivência da mulher. Para
muitas, para cada vez mais isso já não é válido. Ora se assim é, que
justificação pode haver para censurar uma relação em que o homem seja mais novo
que a mulher?
Acresce que se a menopausa pode trazer ao
sexo feminino problemas clinicamente solúveis, eles não são, nos dias que
correm, menores nem maiores do que aqueles que surgem no sexo masculino da
mesma idade...
HSC
Eu diria muitisima coisa sobre. Faria um comment bem maior que o post. Mas acontece que sou a energia solar e descarreguei:) fica para outra altura. Admiro essa gente toda que se aguenta à diferença de idade - seja mais nova ou mais velha, dá sempre alguma chatice. Na cama, na mesa, no desporto, nos passeios e diversão. Na vida em geral. Vivam os corajosos.
ResponderEliminarNo princípio, é tudo muito bonito e romantico... mas quando se vai a paixão, poucos novos acham graça a peles caídas e outras maleitas do seu par mais velho. É a vida!!!
ResponderEliminarÓ Anónimo das 23:25 e as peles e as rugas de um homem mais velho, essas não contam? Só contam as das mulheres?!
ResponderEliminarOh helena, aqui o anónimo das 23.25 não se referiu a homens ou mulheres, referiu-se a pessoas! Ora queira ler de novo 'poucos novos...do seu par mais velho'.
ResponderEliminarObrigada
ResponderEliminarBom dia Helena!
O amor não escolhe idades, hoje penso que se deve viver o dia a dia, desfrutar do momento.
A idade, está na cabeça de cada um, homem mais velho/mulher jovem e vice versa, o importante é a cumpliciade, amor,respeito, companheirismo. Quando a idade, começar a ser problema há remedio, divórcio. Os casais com a mesma idade fazem o mesmo!
Viver o presente!!
http://babycarlota.blogspot.pt/2013/02/yesterday-was-all-about-us.html
Carla
Ó Anónimo das 23:25 se tivesses usado poucas e poucos eu não teria confundido. Isto do masculino plural presta-se a confusão...
ResponderEliminarBoa pergunta D.Helena mas, enquanto a mulher se importar mais com o que o homem pensa, do que consigo mesma, a coisa vai ser assim... Já eles ficam de peles caídas, barrigudos, e não estão nem aí, para os que as mulheres pensam. Nesse caso ainda nos ganham aos pontos. Mas, é certo e sabido que aprenderemos. Não aprendemos já a ser independentes?
ResponderEliminarSempre preferi mulheres mais velhas. Durante todo o percurso académico (liceu incluído), não era a Ritinha de olhos turquesa atrevidos, nem a Inês moreninha de nariz empinado, que mais cócegas na libido me proporcionaram. Invariavelmente, era com a professora Adelaide, mulher feita com vinte e muitos anos; com a Vera, aluna finalista de eyeliner; com a Joana, bibliotecária de saia justa travada, com todas elas, que mais se me incendiaram pulsões sexuais incandescentes. Antetempo, passei do frenesim abscôndito para relacionamentos amorosos abrasados, em que muito mais do que a lascívia e o fulgor, ou o instinto de viver – expressão freudiana – , foi com o mistério da maturidade e do saber que mais e melhor me senti Homem. De tal forma que nunca entendi a razão pela qual um homem nos quarenta (como eu), se exaspera tanto por uma pequena com metade dos invernos. Nada contra, o amor não tem idade, já sabemos. Compreendo-o na firmeza das carnes, na aventura incontida ou na youth revisited. Já na necessidade de exibir ao mundo a sua abonada capacidade de engate é estreito. Primeiro, porque falacioso: polpa fresca está para casca dura, como beluga para bilinis. Mal comparado e por defeito. Segundo, os argumentos de um são aceleradamente díspares do outro. Por isso, homenzinhos, convençam-se: uma Mulher, qualquer que seja a sua idade, é sempre mais madura e consistente do que qualquer um de nós; mas se mais experiente, somará inteligência e volúpia em estado puro. O inverso? Nunca antes quis saber.
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