O dia da rádio

Hoje foi o dia em que se comemorou a rádio. Muitos profissionais foram ouvidos e falaram da companhia que o pequeno transistor continua a fazer a uma geração que não dominando as modernas tecnologias, se faz acompanhar do pequeno aparelho para num banco de jardim ou à mesa de um café se sentir menos sozinho.

Estudei ao som das suas notícias e das suas melodias e ainda hoje trabalho com a sua companhia. Mal entro no carro é com ela que faço os meus percursos. Ao contrário da televisão, bastante mais invasiva, ela permite uma cumplicidade, um intimismo que a imgem forçosamente complica.

Fui radialista e lembro esses tempos com bastante satisfação e até alguma saudade. Começa-se pelas radio piratas e depois, quase sempre em regime de puro voluntariado, acaba-se por descobrir uma vocação e escolher uma profissão. O exemplo da Radio da Universidade de Coimbra, ouvida por imensa gente, começou assim e consegue ter um público completamente fiel a quem ali trabalha sem receber um tostão.

Fico bem contente por constatar que radio e televisão - ambas meios de comunicar, ensinar, sensibilizar os outros - conseguem manter-se vivas e, em muitos casos, complementarem-se ao serviço de uma causa comum!

HSC