Por múltiplos motivos estou satisfeita por ter, finalmente, acabado esta sucessão de eventos gastronómicos que caracterizaram a chamada época festiva e de estar, de novo, num tempo dito normal. Claro que ainda ficaram os saldos, esses resquícios de loucura aquisitiva, mas aí, quem não quiser não se mete ao barulho.
Voltei, portanto, ao mundo do trabalho, que não vai ser pouco se quiser dar cabal cumprimento aos compromissos editoriais que assumi. Talvez por isso ou, por causa disso, ainda consegui ir ao cinema. Fui ver um filme francês que, não sendo mau, esteve longe de me satisfazer.
Como aqui tenho dito, as minhas opções cinematográficas fazem-se pelos realizadores. Só muito excepcionalmente me movo por actores. Contudo, foi o que aconteceu desta vez. A escolha recaíu sobre "Três Corações", uma película com o trio Catherine Deneuve, Chiara Mastroiani e Charlotte Gainsbourg e conduzida por Benoit Jacquot. Este último nome não me dizia nada, mas confesso, ver o "estado" da Deneuve foi o que finalmente me moveu. Helas, todos temos acessos de voyeurismo!
A história é bastante rebuscada. Talvez nas mãos de um grande realizador desse um bom filme. Como não foi o caso, ficámos com um fita sofrível e um guião a atirar para uma série mexicana. As interpretações são correctas, mas o bisturi deixou-nos uma Deneuve, que de nova já nada tem, tristemente retocada. Algumas actrizes ainda não perceberam que é no envelhecimento natural que o seu metier se pode apurar - Helen Mirren e Judi Dench ou Maggie Smith são disso bons exemplos - e tanto se operam, tanto se retocam, que quando as vemos quase não as reconhecemos. Valeu-me a companhia e o belo chá com scones que tomámos antes!
HSC
A história é bastante rebuscada. Talvez nas mãos de um grande realizador desse um bom filme. Como não foi o caso, ficámos com um fita sofrível e um guião a atirar para uma série mexicana. As interpretações são correctas, mas o bisturi deixou-nos uma Deneuve, que de nova já nada tem, tristemente retocada. Algumas actrizes ainda não perceberam que é no envelhecimento natural que o seu metier se pode apurar - Helen Mirren e Judi Dench ou Maggie Smith são disso bons exemplos - e tanto se operam, tanto se retocam, que quando as vemos quase não as reconhecemos. Valeu-me a companhia e o belo chá com scones que tomámos antes!
HSC
E, à parte os bisturis, não recebeu um abraço, daqui endereçado, de imensas e múltiplas saudades...?
ResponderEliminar(O cinema francês, como o europeu, tem de tudo, do excelente ao mauzinho)
E o francês não é europeu?
ResponderEliminarOu será chinês?
Ah ah, muito bom o seu post Helena, (como sempre!...)
ResponderEliminarSubscrevo na íntegra. ;)
Beijinho
Ó Anónimo e alguém disse o contrário?!
ResponderEliminarAnónimo, onde foi que excluí o francês do europeu? Quer conversa? Não terá.
ResponderEliminarTem toda a razão. Se quer ver um filme francês bem divertido sugiro " que mal fiz eu a Deus". Vai ver que não se arrepende. Se optar pelo filme "The good lie" tenho a certeza que não vai dar o tempo como perdido. Vale mesmo a pena. Um bom ano 2015. I.A.
ResponderEliminarIA
ResponderEliminarO primeiro já vi e até falei dele aqui. Diverti-me.
O segundo será uma hipótese. Mas estrearam agora dois ou três filmes que estão bem pontuados como o Cavalo Dinheiro (****) que quero ver.
Paulo
ResponderEliminarRecebi sim. Mas ao vivo era outra coisa. Esperemos...
Anónimo
ResponderEliminarComecei o ano em paz e não quero guerras.
À bon entendeur salut!
OS INTOCÁVEIS !
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