Foram mais de seis milhões de fiéis que
assistiram, em Manila, à missa papal de Francisco. Mais de metade da população
de Portugal. Confesso que me impressionou a capacidade de mobilização do actual
Papa e me comoveram as palavras da criança que vivia nas ruas até a Igreja a
ter recolhido, apelando a que cuidassem daquelas que não tinham tido a sua
sorte.
O Chefe da Igreja falou da necessidade de
olhar o papel da Mulher na sociedade actual, o que mostra bem como, apesar de
estarmos no século XXI, ainda é necessário alertar para este problema. O facto
é que, apesar de emancipadas nas sociedades ditas democráticas, também é nestas
que a violência praticada contra elas não pára de assustar.
Confesso que, ao contrário de todos os
católicos que conheço, o Papa Francisco ainda não tinha entrado no meu coração.
Dificilmente vos saberia explicar este facto, que não seja pela razão, tão
popular, que afirma que amores não se discutem.
Até hoje, João XXIII foi o meu Papa de eleição
e, também ao contrário da maioria, gostava de Bento XVI e da sua aparente
distância, que tanto desagradava aos outros.
Todavia, ontem ao assistir àquele mar imenso
de irmãos na fé, algo fez espoletar em mim uma simpatia que até à data não
tinha ocorrido. Não sei o que foi, nem tão pouco sei a natureza do fenómeno.
Pouco importa, aliás, porque estas coisas do espírito religioso não precisam de
grandes explicações.
Eu sei que os iões existem mas nunca os vi.
Como sei que gosto de encarnado mas ignoro o que dita esse gosto. E, em ambos
os casos, não ando à procura das razões, limito-me a regista-los.
Por isso e voltando ao princípio, é
impressionante o que, em nome do seu credo religioso, aquela população de seis
milhões - mais do que a população de alguns países - foi capaz de, unida,
mostrar ao mundo, só para ver o "seu" Papa. A religião pode
ser considerada, por alguns, como o ópio do povo, mas que ela faz mover
esse povo, não há qualquer dúvida!
ResponderEliminarHelena,
gosto do Papa Francisco, sempre gostei, quanto mais o conheço mais o admiro.
Veja, este video vale a pena
https://www.youtube.com/watch?v=Z5-5LFiiTQw
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/papa-francisco-telefonou-para-doente-internada-em-hospital-de-leiria-1682145
Carla
Carla
ResponderEliminarJá tinha visto na televisão.
Eu sei que todos gostam muito do Papa Francisco e que ele sabe, através dos media, chegar aos fiéis.
Possivelmente eu estarei mais virada para Papas europeus, feitos de caridade - João XXIII e João Paulo II - e de racionalidade - Bento XVI - pelo que demorei a interiorizar o actual, que me parece ser muito argentino e fiel à América do Sul, pese embora provenha de emigrantes europeus.
Nisto de amores, ninguem sabe como os explicar...
Trata-se de um Papa que se serve da sua simplicidade para chegar aos mais carentes. O que não é pouco.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos.
João Menéres
ResponderEliminarÉ verdade. E João XXIII e João Paulo II fizeram o mesmo. O primeiro revolucionou a Igreja do seu tempo. O último foi o Pastor de Deus até ao derradeiro sopro de vida.
Bento XVI, cuja vida poucos conhecem bem, foi um intelectual mal amado pela sua origem germânica. Mas teve a humildade suprema de resignar quando se sentiu incapaz. Não deve ter sido fácil. E recolheu-se em oração até ao fim dos seus dias.
Gosto muito deste Papa e gostei igualmente do Papa Bento, sempre me pareceu extremamente inteligente e simpatico .
ResponderEliminarInfelizmente a sua nacionalidade alemã fez com que se gera-se um preconceito á sua volta e ele não teve tempo suficiente em cena para que as pessoas vissem para alem da sua nacionalidade.
( pessoalmente nada contra a Alemanha, estudei uns anos lá e só tenho coisas boas para dizer, mas sei que muita gente embirra com o País e com os seus cidadãos, sinto que o Papa indirectamente pagou um pouco por isso).
Sou católica e gosto do Papa Francisco, até porque tem o nome de um Santo que me é muito querido, S. Francisco de Assis, Patrono dos Animais mas gosto mais do Papa Bento XVI, que na minha opinião é muito culto e humilde.
ResponderEliminarNão percebo como é que num país tão católico tem um costume tão bárbaro no que diz respeito à alimentação, tem a ver com o consumo e a forma de confeção dos nossos melhores amigos (cães) e mais não digo para não ferir sensibilidades. É de chorar lágrimas de sangue como o Nosso Senhor chorou!
Fernanda
Eu gosto deste papa. Incondicionalmente e de pés juntos. O que não é assim tão bom para a minha perspectiva crítica que, está visto, abranda para o lado dele. Gosto dele desde que o vi e só porque sim. Bom, é um sim cada vez mais convicto. Até hoje ainda não lhe encontrei defeito de maior. Muito pelo contrário.
ResponderEliminarTambém gostei de João XXIII.
ResponderEliminarBom dia Helena!
Embora, fosse batizada e crismada aos 38 anos, numca fui uma católica praticante.
Sempre fui crente, mas desligada do que rodeava a igreja.
O Papa João Paulo II também me tocou, este toca-me pela forma de enfrentar os problemas, não fugir às perguntas que lhe são feitas. As decisões que toma em relação a membros da igreja, como foi o caso do Bispo de Limburg,vejo-o como uma pessoa que quer fazer obra.
É de obra que precisamos, não de filosófia...
Os amores não se escolhem concordo, mas alguns vão-se se construíndo aos poucos :)
Os piores pecados dos media são a calúnia e a desinformação
Papa Francisco
Carla
Bem haja quem vier por bem e transmitir bons ensinamentos.Está á vista.Agora o essencial é que cada um faça por cumprir e transmitir ao próximo os mesmos.
ResponderEliminarSou por ele.
Um bom dia para si dra HSC
FT
Boa alma,boa alma.
ResponderEliminarGhost Casper
Fernanda não posso deixar passar o ridiculo que é criticar um pais onde se come carne (Manila) sendo a propria Fernanda de um país onde se come carne.
ResponderEliminarPessoalmente não acho barbaro animais(sejam humanos ou não) comerem outros animais, no entando compreendo e respeito os vegans, não digo vegetarianos, digo vegans porque há diferenças.Acho-os muito coerentes.
Agora essa ideia de que um pais é chocante porque tem uma dieta onde no meio de outros animais tambem comem caes versos outros paises onde comem animais mas por acaso não comem caes !!!!
Por favor, vamos ser coerentes...... onde é que uma vaca é inferior a um cão? onde?
Isso sim , é muito pouco Catolico
Também ainda não fui bafejado pelo seu carisma. Não nego a sua popularidade, porventura por ser demasiado igual a uma pessoa bem intencionada, mas que até dava um soco em quem difamasse a sua mãe. Como representante de Jesus na Terra e sucessor de Pedro, ainda não senti nada de divino. Bento XIV foi incompreendido pela sua superioridade intelectual, dissertava muito sobre a crença e a razão. João Paulo II foi um santo em vida, transparecia uma bondade estarrecedora. Ser católico é muito mais difícil do que dizer umas verdades populistas, politicamente muito correctas, é um caminho árduo com muitos recuos e repetições. Não é tão fácil como Francisco quer fazer crer. Digo mais, entre socos e coelhos, receio que as patacoadas o tornem ridículo e, com isso, a sua palavra mais vã do que se esperaria.
ResponderEliminarÓ Paulo porque no te calas?
EliminarBoa-tarde dra Helena,permita-me deixar aqui neste seu post alusivo á fé - um pedido.Que todos os que me lerem rezem com fé uma Avé Maria pelo sonho da mãe do desapareçido Rui Pedro.
ResponderEliminarQue se saiba o que aconteceu e onde está o seu filho.
Muito obrigado a si e a todos.Que ela e sua família saibam que não estão sózinhos...a fé move montanhas.
CS
Só porque sim:
ResponderEliminar1- Uma pessoa bem intencionada não é sinônimo de parva.Tem o direito de reagir ao que mais lhe magoa o coração - a mãe.Eu faria o mesmo.
2- Uma paternidade com responsabilidade é um dever e um direito do novo ser.Concordo em pleno.
3- O Papa é humilde e quer mostrar que não existem barreiras entre ele e os outros.
4- É pena que o toque suave das suas palavras e acções demorem a derreter corações empedernidos...
5- Díficil entender a bondade?
Só se deixarmos.
Bem-vindo quem vier por bem!
Maria
Anónimo das 17:13
ResponderEliminarEste é um espaço de diálogo onde todos podem dizer o que pensam sem ninguém os mandar calar. A menos que sejam grosseiros, o que não é manifestamente o caso!
2- Uma paternidade com responsabilidade é um dever dos progenitores e um direito do novo ser.Concordo em pleno.
ResponderEliminarErrata
Maria