terça-feira, 15 de julho de 2014

Jacinto Nunes


Jacinto Nunes faz parte da minha vida. Da académica e da profissional, uma vez que o tive como professor na Universidade, como Ministro e como Governador no Banco de Portugal.
Acabo de saber, com a maior tristeza, da sua morte. Foi, juntamente com Luís Teixeira Pinto e José da Silva Lopes, das pessoas com quem mais aprendi e por quem tenho mais gratidão pessoal.
Tendo ocupado os mais destacados lugares na vida económica e financeira do país, nunca foi um político e nunca se acomodou em qualquer sector da vida partidária nacional.
Tinha 88 anos e não vivia com o desafogo que a sua carreira poderia justificar. No fundo, continuava a ser o filho da aldeia onde cresceu e a quem a mãe sempre desejou um futuro maior. 
De todas as actividades em que o servi - e foram várias - terá sido na Universidade e no Banco de Portugal que mais aprendi com ele. Vão, infelizmente, desaparecendo todos aqueles a quem devo a minha vida como economista!


HSC

3 comentários:

  1. As pessoas boas, de maior mérito e de uma modéstia sem par são aquelas que mais rapidamente se esquecem.
    No entanto, as pessoas de bem, que com ele conviveram, não esquecem.
    if

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  2. Que descanse na paz do Senhor.
    Fátima

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  3. Permita-me esta frase, estimada Helena: o que é bom acaba-se depressa. Depressa demais.

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