“Foi
necessário que, na passada semana, Bagão Felix tivesse utilizado o seu
"megafone" mediático para que as Finanças cuidassem de vir
pressurosamente a terreiro, por fonte ainda assim anónima, a clarificar o que
não era claro: que os funcionários públicos na reforma não estão impedidos de
dar contributos que lhe sejam solicitados por entidades públicas, desde que pro bono, a título gracioso.
…Como
muitas outras pessoas nas mesmas circunstâncias, interroguei-me quando vi
publicada a Lei 11/14, de 6 de março. Contrariamente ao anónimo oráculo do
Terreiro do Paço, não tomei o "wording" do texto legal à conta de um
pretenso "excesso de zelo" (ficando por clarificar o que entendem por
"zelo"). Tomei-o pelo que ele era, de facto, e que, agora e sob
pressão do escândalo, o poder político teve atabalhoadamente de retificar,
ainda assim com um mero "parecer"
...
Estes
dois parágrafos foram extraídos do post intitulado "Os inúteis" de autoria de Francisco Seixas da
Costa e hoje colocado no seu blogue Duas ou Tres Coisas
- http://duas-ou-tres.blogspot.pt - cuja leitura completa vivamente
aconselho.
A
minha posição familiar não me pode impedir de constatar os erros que se
cometam. Ainda bem que o nosso Embaixador abordou o assunto, porque o fez
melhor do que eu o faria.
Mas
eu vou mais longe. O trabalho deve ser sempre remunerado. A excepção será
aquele que se faz por solidariedade. Ora o caso vertente é, apenas, mais uma obsessiva
perseguição aos reformados. E como este governo não precisa de solidariedade, é pena que não haja uma saída colectiva de todos os visados, dos
lugares onde prestam serviço, para ver como o Ministério das
Finanças iria resolver o assunto.
HSC
Ouvi o alerta de Bagão Félix e já nessa altura me pareceu muito mal.
ResponderEliminarBeijinho :)
Ia dizer: Bravo, Helena! mas depois optei por: Brava Helena!
ResponderEliminar(...que, de resto, é sinónimo de Bárbara Helena)
Nem mais. Concordo com o Embaixador e consigo. Já chega.
Também eu fiquei estupefacta quando ouvi Bagão Félix!
ResponderEliminarO que me incomoda é pensar que "instintos" estariam por detrás desta lei....
Foi preciso ser denunciado para que se fizessem as " rectificações".
Era mesmo um escândalo.
A perseguição aos reformados vai-se refinando cada vez mais de uma maneira muito subtil... Que mais haverá ?
Cumprimentos
Faço a mesma pergunta que a comentadora anterior. o que estará por detrás desta lei? Será que a mesma foi feita para atingir alguém em particular? Recordo-me que há muitos anos, com um governo da mesma cor, alguém quis aprovar - ou aprovou - uma outra lei que facilitaria a entrada da filha de um ministro na faculdade de medicina. E não terá tido esta lei como objectivo, embora que contrário, o propósito de afastar alguém do ensino? Alguma vingança? Já não sei, mas acredito em tudo...
ResponderEliminar(Mais) palavras para quê, estimada Helena? Está tudo dito, e bem dito.
ResponderEliminarAcho que vou começar a cobrar os comentários que vou deixando pela blogosfera. Uma vez que 'à borla' começa a ser perigoso.
Ou será melhor pedir uma aclaração à senhora Ministra das Finanças?
Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Demasiadas para tão poucas certezas.
Os meus cumprimentos.