Quando
se fala dos líderes dos
partidos do tal arco
governamental, penso que seria importante olhar bem o quadro abaixo:
1. Pedro Passos Coelho - 50 anos de idade
36 anos de política
2. Paulo Portas - 52
anos de idade
40 anos de política
3. António José Seguro -
52 anos de idade
25 anos de política
Este
quadro impõe reflexão, sobretudo quando se tem em conta o número de anos que é
preciso trabalhar para atingir a reforma. Não será, também, a altura de se
pensar no que ele pode significar no "desgaste" que caracteriza a
actual forma de fazer política, que referi no post anterior?
É
que, admito, seja este "envelhecimento precoce" dos actores da cena
política, uma das razões pelas quais ela não esteja adequada aos tempos
actuais. Talvez seja importante, quem sabe, "reflectir" sobre isto!
HSC
Estou surpreendido com os dados transmitidos, HSC !
ResponderEliminarNão são, em termos políticos, afinal, tão novatos como a maioria de nós pensaria !
E, tal circunstância, traz-lhes mais responsabilidades nas promessas feitas pelo trio quando em campanha.
Por outro lado, não podiam ignorar a pesada herança socrática...
Melhores cumprimentos.
Ena, então Portas começou aos 12 anos !!!!!!! e Passos aos 14 !!!!!! Como é possível??? Mas, de que tipo de política dois putos de 12 e 14 anos (sobretudo 12 !!) fazem, ou fizeram ???
ResponderEliminarMas que disparate !!!!
Filipe Sarmento
Será, que, ainda sei fazer contas?
ResponderEliminarPPC - começa aos 14 anos??????????
PP - aos 12 anos??????????
Devem estar extenuados!!!!!!!!!!
Agora entendo...
ResponderEliminarPelas contas, Passos Coelho e Paulo Portas começaram aos 14anos e 12anos de idade a fazerem política?
Percebi mal?
Teresa.
Caros comentadores
ResponderEliminarO meu filho Miguel foi detido pela Pide com 13 anos juntamente com mais 130 colegas que se reuniram na cidade universitária para lançar o MAESL Movimento Associativo dos Estudantes do Secundário de Lisboa.
O Paulo iniciou-se nas lides políticas também no secundário e aos 15 anos o Presidente da República moveu-lhe um processo, ignorando a idade dele, por causa de uma carta que foi publicada no Diário vespertino dirigido por Helena Roseta.
E filiou-se no Partido de Sá Carneiro bem antes disso. Se acha que isto não é política, nem sei que lhe diga!
Felipe Sarmento
ResponderEliminarDisparate talvez seja o seu em me chamar disparatada!
Cara Drª,
ResponderEliminarIsso não é política, filar-se num Partido (ainda puto), ou escrever contra o Presidente. Ou andar na escola, ainda criança, a dizer umas tretas políticas. Política é outra coisa, é fazer actividade política mais empenhada, e já com alguma idade para ser levado a sério, 18 em diante, pelos políticos e os Partidos. Também andei a agitar escolas nos meus tempos de jovem, ligado a um Partido, com 13 anos, logo após o 25 de Abril, e não considero que isso fosse política em sentido "lato". São criancices de garotada, que podem, ou não, depois ter consequências política no futuro. Como foi o caso de seu filho (já não meu), cuja escola onde andou também frequentei.
Filipe Sarmento
Felipe Sarmento
ResponderEliminarÉ a sua opinião que respeito. Mas responder perante a Pide e perante um Tribunal não é brincadeira de criança.
Os meus filhos fizeram-na tão a sério que lá continuaram. Um até morrer. O outro, possivelmente, até eu morrer.
e aos 12 e 13 anos andavam lá a fazer o quê? Oh meu deus...
ResponderEliminarE comportam-se como garotos
Hello!!! Ó dra Helena!
ResponderEliminarQue comentadores indelicados!
Sim,sim,é bem possível começar aos 12,14 anos.
É de pequeno - isto para aqueles firmes,com neurónios - que os corajosos e inteligentes sabem logo o que seguir na vida...muitos outros ficam pelo caminho.Não estão para se esforçar.
É que enquanto uns se empenham á séria,outros fazem cagaroliçes,tudo dito.
Mas adiante que o tempo é jóia rara e tem de ser bem aproveitado.
Só assim se chega longe.
É como quem fala mal do CR 7,se soubessem o que ele passou desde bem pequenino...e tornou-se numa glória,aliás,tornou Portugal.
Ai ai Sra Dra,a política só lhe dá aborreçimentos...
Que tal um post ao nosso Ronaldo que afinal nos fez vibrar com a taça europeia?não esqueçendo o Tiago e Coentrão,claro,lindos todos - um grande Orugulho!
E a Dona Dolores mereçe - afinal a Mãe de Portugal - uma alegria,pois o seu coração pareçe que não está lá muito famoso,pois nem foi assistir ao jogo do filho.
O "nosso" menino com pé que vale tanto ouro como o seu coração.
BC
E os JOVENS ou estão?
ResponderEliminarPreocupados com o AMBIENTE esquecem a política, será que acordam e começam a manifestar-se...
Muitos beijinhos, Zia
Helena, tem toda a razão. E apesar de eu ser mais novo que o seu Paulo, ele já era bem conhecido no CSJB pela sua actividade política.
ResponderEliminar(Só um reparo: PPC vai fazer 50 anos...)
O que uma Mãe sofre! No seu caso deve ter sido particularmente difícil gerir tudo sem ficar tontinha.
ResponderEliminarCara Helena,
ResponderEliminarA ignorancia politica de certas pessoas é impressionante, ou melhor, uma tristeza!
Permita-me que lhe dê um abraço cheio de consideração.
Nem imagino o desespero que sentiu ao ver os seus filhos menores em situações de adultos, cuja responsabilidade recaía, principalmente, sobre a sua pessoa. E, assim percebo, à medida que vou lendo, a razão porque vai relativizando as “coisas da vida”, de forma tão lógica e tão sábia, com uma força que só os seres humanos especiais a conseguem adaptar.
ResponderEliminarBoa noite para si com um abraço muito grande.
Tem razão Paulo. Já corrigi!
ResponderEliminarAbraço
Cara Helena,
ResponderEliminarApenas acrescentaria uns dados importantes a esses números que refere: o tempo que cada um deles andou na escola e a trabalhar.
Era interessante verificar que dois dos fregueses - Pedro e António licenciaram-se já muito "entardotes" (aos 40 e picos) e pouco suaram a trabalhar. O curriculum é feito exclusivamente nas respectivas "Jotas" e as licenciaturas saíram no Nestum (estes já não são do tempo da farinha Amparo).
Isabel BP
Nos anos 60, muitos jovens faziam política, mesmo sem se aperceberem de que a estavam a fazer. Lembro-me de na JECF termos reuniões bastante "subsersivas" para a época, nos convívios da Capela do rato com o Padre Alberto Neto, que era coadjuvante do P. Felicidade Alves, prior da minha paróquia - nos Jerónimos - aos 15-16 anos já tínhamos umas noções de que tudo ia mal e de que não havia liberdade de expressão. Não éramos filiados em nada, mas sentíamo-nos engagés no rumo que a juventude iria ter.
ResponderEliminarO problema dos políticos presentes é, na minha opinião, sempre terem vivido para o partido, não terem experimentado viver sem a política e terem pouca cultura humana e social.
Mas é muito difícil aceitar lugares de destaque hoje em dia. Ninguém quer ser enxovalhado e voyeurizado a toda a hora...
O blog "O Arrumadinho" roubou-me as palavras (e aplico-as as 3 politicos a que este post faz referencia).
ResponderEliminar"As pessoas não estão fartas do PS e do PSD, as pessoas estão fartas da forma como se faz política em Portugal, estão fartas de ter sempre os mesmos actores políticos em cena, gente que nasceu, cresceu e sobrevive à conta dos aparelhos partidários, gente que não sabe fazer mais nada na vida do que vender umas ideias que já sabe que são falsas e que só as podem apresentar às pessoas porque não estão no Governo, porque quando lá chegarem não as poderão pôr em prática, porque a realidade e a economia do nosso país não permitem que nenhum executivo governe à larga. A abstenção de 66 por cento explica-se assim.
http://oarrumadinho.sapo.pt/a-noite-eleitoral-330341
O mal dos políticos que sempre nos governaram(?),sejam novos ou velhos,é nunca responsabilizarem os seus antecessores e não explicarem muito claramente o estado em que encontram o país quando tomam as rédeas da governação. Porque será?!...
ResponderEliminarIsabem BP
ResponderEliminarTem razão. O Paulo, ao contrário começou a trabalhar no Jornal "O Tempo" do Nuno Rocha com 16 anos e nunca mais parou.
Dos 16 aos 18 não tinha idade para fazer descontos e por isso hoje tem 34 anos de Segurança Social.
Poderão apontar-se-lhe muitos defeitos, mas sempre foi um viciado em trabalho.
Em contrapartida não tem nada seu!
Drª Helena
ResponderEliminarNão poderia estar mais de acordo!!
estão estes e muitos outros, com tempo de "serviço" para se reformarem...
Admirável a sua isenção de Mãe de um dos citados...não haveria muitas mães a fazê-lo...
Beijinhos de muita admiração.
Helena Pardelinha
Apesar de terem começado muito cedo, é verdade, tenho pena que na geração que hoje tem essa idade não haja ideais pelos quais valha a pena lutar, é pena muitas vezes ser a geração dos pais que vem em defesa não os deixando ter opinião! Faltam ideais, ideias e informação. Como é possível que dois terços da nossa população não exerça o seu direito de voto? Não compreendo, um direito pelo qual foi necessário lutar tanto, não usar a "voz" que ainda temos...
ResponderEliminarO problema de alguns, destes comentadores, é que qualquer um dos dois começaram bem mais cedo do que António José Seguro! Sabendo-se que até se formou tarde que andou ele a fazer durante a sua adolescência... nem a estudar, nem a trabalhar, nem a fazer política!!!
ResponderEliminara. j. seguro não sei o que fez antes, mas se entrou para a politica aos 27 anos sai fora do grupo etario-politico-profissional de ppc e pp que têm carreira politica mais longa e começada bem novos.
ResponderEliminarmário soares tambem entrou para a politica bem novinho, no liceu ou universidade.
o que me preocupa e tenho notado é que não se vai a outros grupos, imigrantes, de origem africana, recrutá los para apolitica activa, gostava de ver aqui o exemplo da frança e reino unido, um manuel valls ministro, deputados de origem caboverdiana ou moçambicana, brasileiros nacionalizados nas autarquias, ucranianos, etc.
a imigração foi um tema ausente nas eleições, no entanto é uma realidade populacional, social, economica, cultural bem europeia e portuguesa...
Sª. Drª Helena Sacadura Cabral, não vou comentar o seu post, apenas vim cá dizer-lhe que o seu filho Paulo fez, até aos dias de hoje, o único discurso político que me fez arrepiar. Foi nas comemorações do 25 de Abril (não recordo o ano)em que ele na Asssembleia da República prestou homenagem às vítimas das "FP 25 de Abril" nomeando-as uma a uma e mencionando em que circunstâncias tinham sido assassinadas. Recordo-me como se tivesse sido onte. Começou assim: "Presto homenagem a..." e depois dizia o nome da pessoa e onde tinha sido morta. Nesse momento quis-me parecer que os mortos se levantavam para o ouvir. Arrepiei-me. Alguém se tinha lembrado das vítimas. A partir daí nunca mais deixei de votar no PP. Já tiveoportunidade de o cumprimentar pessoalmente, mas como ele estava com muita pressa não lhe pude dizer isto que hoje aqui escrevo. No entanto, fica aqui registado... Cumprimentos
ResponderEliminarMac
Dra Helena,fico aborreçido ao ver que os meus comentários apareçem com erros,gralhas.
ResponderEliminarE a culpa é desta escrita inteligente do IPad que se não se está com atenção,ele é acentos,cedilhas etc,etc.
A partir de agora não faço mais correcções e seja o que Deus quiser!
Desde que se entenda o sentido da frase,segue jogo.
Mas aconteçe a todos.
Claro que dá vontade de rir,e ...
Também me fez rir ao responder a Isabem BP em vez de Isabel. :-)
É um mal menor,comparado a inconseguimentos.
Mas confesso,não gosto de escrever mal,nem dar erros!
Kkkkkkkk
Volto a repetir o meu comentário, pelos vistos censurado por se tratar de uma observação ao percurso do tão "mitico" António Costa. Costa começou pela Jota e até hoje nada mais fez senão trabalhar na política. Porque não foi referido isso neste post de HSC? Porque talvez não interesse, porque hoje faz-se de AC um salvador da pátria sem mácula, um intelectual até, imagine-se e claro evitando conotá-lo com outros jotas que andam pela política. Ah já me esquecia, Sòcrates foi outro que começou nas jotas. É bom vincar isso quando se quer apenas associar os actuais 3 lideres dos principais partidos.
ResponderEliminarAnónimo das 9:48
ResponderEliminarEm 5 anos de blogosfera apenas censurei 2 comentários dado o teor de "ordinarice" que continham. Se é um leitor deste blogue deverá saber disso.
O seu comentário não chegou. Mas respondo agora ao seu. Limitei o meu post aos actuais líderes políticos do arco da governação. Não falei por isso de Jerónimo de Sousa, de João Semedo e de Catarina Martins.
Entendido?