"Pedro
Passos Coelho tem sido melhor primeiro-ministro do que líder do PSD, tem sido
dos piores líderes do PSD a liderar autárquicas e foi dos piores a
liderar autárquicas que eu vi no PSD desde sempre",
disse Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, no Jornal Nacional da TVI.
Depois quanto à Madeira afirmou que " é doloroso que uma pessoa saia aos empurrões, em vez de sair pela porta grande. Vai sair pela porta pequeníssima, o que é uma injustiça. O homem que fez a autonomia da Madeira vai ser corrido pela porta pequena por não ter percebido o tempo em que devia sair.”
Se a minha avó Joana fosse viva - gostava muito de usar provérbios para ensinar os netos a verem o mundo à sua volta - não deixaria de dizer "livrem-me dos amigos, porque dos inimigos já sei o que espero".
O conselheiro de Estado de Cavaco Silva destacou ainda a vitória do PS, considerando que ela faz com que Seguro seja “irremovível” do partido.
Mas alertou para o facto de Seguro ter ficado longe da maioria absoluta a nível nacional, o que complica a vida dos socialistas em termos de eleições legislativas.
Este estranho critério de levar ao comentário político televisivo os militantes e ex dirigentes do PSD, conduz à bizarra situação de assistirmos, em directo, a correligionários que ou se matam ou se esfolam. Não há dúvida que a mãe da minha mãe tinha toda a razão. Mais ainda quando acrescentava "se és amigo e, em consciência, não podes elogiar, é preferível que te cales"
HSC
Não é de estranhar todos se lembram como ele tratou o Guterres, seu grande "amigo" dos tempos do liceu., que depois negou ser seu grande amigo.
ResponderEliminarO Marcelo é muito inteligente, muito culto e muitas outras coisas.
Conclusão: os amigos dele já deviam saber com o que contam, por isso não devem estranhar. Aos novos amigos o melhor é pensarem duas vezes.
Mas há silêncios tão duros de ouvir..
ResponderEliminar:(
Beijinhos,
Vânia
Confesso que ainda não compreendi a importância que se dá aos comentários deste senhor. Quando quase um país " pára" para o ouvir, diz muito desse povo.
ResponderEliminarNão me dá credibilidade aquilo que comenta. Fala por falar, na maioria das vezes, e precisa de se socorrer daqueles jeitos histriónicos para dar mais credibilidade. A mim, pelo contrário, soa-me a falso. Não sou do PSD, portanto sinto-me à vontade para o dizer.
Agora outro ditado, da minha Mãe, sobre determinadas pessoas que se deve evitar: " dessa pessoa não queiras ser amiga mas muito menos inimiga!"
Cumprimentos cá do Norte.
M. E.
Drª HSC
ResponderEliminarA versão que corre na minha família é menos politica e urbana que a sua, pelo que mais imperativa e castradora: "Se não tens nada de bom a dizer ... cala-te".
Como desrespeito o adágio amiúde, cá vai:
Na familia do Professor Marcelo, sem querer beliscar a memória de ninguém, parece-me que lhe foi ensinado, quando da diária toma da sopa (fria ou não) ... "If you haven't got anything nice to say about anybody, come sit next to me", e disso conseguiu fazer vida ....
Tal não significa que não tenha, largas vezes, razão ...
N371111
Não o ouvi porque sinceramente já nem tenho pachorra.
ResponderEliminarO Dr Arnault e o Dr Rangel tambem estão a ser muito amigos...
ResponderEliminarEste é o género de pessoa que julga que as pessoas são tontinhas. Gosta muito de dar uma no cravo e outra na ferradura que é para arranjar sempre forma de ficar bem na fotografia. Lá foi dizendo bem e dizendo mal ao mesmo tempo...e agora que vê o povo em massa a cair em cima do PSD, toca a dizer mal do governo para salvar a pele... enfim, coitadito, a culpa não é dele ...
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarbom, ele é comentador, é suposto dizer algo. Para isso lhe pagam.
Penso que ele diz, muitas vezes, o que uma boa parte pensa, mas não diz, porque pode não cair bem e lá fica a nódoa na imagem do próprio ...
Se concordo sempre? Bem, isso é outro assunto, mas não creio que faça mal algum ao cidadão comum ouvir o que Prof. Marcelo pensa, sempre é uma outra perspectiva (geralmente, fundamentada).
Há comentadores fraquinhos, fraquinhos mesmo e, dentro desses, até há aqueles que são "pagos" com o dinheiro dos contribuintes ... parece-me bem mais grave.
Cumprimentos,
Cláudia
MRS é um homem do PSD. Nesse sentido, 1º vem o PSD, só depois o PSD e finalmente o PSD. Quem não perceber isto é ingénuo. E é um manipulador de primeira apanha. Nada do que diz corresponde ao que realmente pensa, mas utiliza o que diz para atingir certos fins, ou desiquilibrar o, no caso, actual governo, ou para favorecer a oposição (de certo PSD) a este governo. MRS nunca concordará, com sinceridade, com o que oposição diz, pode é aproveitar o que ela diz para depois utilizar isso como arma de arremesso para quem ele considera deve ser abatido, mesmo do seu PSD. MRS é um maquiavélico. Um rodriguinho. Nada do que diz é sincero. Tem sempre uma segunda intenção. O problema é terem-lhe dado relevância. E palco. E voz. E assim, lá o temos a perorar, com segundas intenções, sobre tudo e nada, para dizer pouco ou nada. Já o ouvi criticar o falecido Borges, para depois o elogiar, já o ouvi criticar Gaspar, para depois o elogiar, até já me recordo de elogiar Sócrates para, naturalmente, depois o desfazer. Já o ouvi justificar estas medidas de austeridade, para depois se distanciar. Já o ouvi criticar Barroso, para depois o desculpabilizar. Até já criticou Cavaco, para depois vir de seguida pôr-lhe paninhos quentes. Já o ouvi criticar a Miss Swap, para depois suavizar a sua imagem. Já o ouvi criticar Soares, quando antes o chegou a elogiar. Até em futebol, quando por vezes lhe pedem para perorar sobre o tema, sabe-se lá se o homem está a ser sincero. Um dia destes ainda iremos assistir ao seu mais extraordinário comentário - acerca dele mesmo. Judite de Sousa, loira, menos magra (já em franca recuperação do abalo do divórcio com o putativo e derrotado candidato à Câmara de Lisboa) vestida de vermelho, lábios vermelho forte, decote acentuado, unhas pretas, saia curta, saltos altíssimos, a peguntar-lhe: “Professor, uma última pergunta, para o nosso último programa – o que pensa de si próprio?” O Professor: “bem, como a Judite sabe, MRS é como um esférico de futebol. Você nunca sabe de que lado o há-de agarrar. E quando chuta, entra golo com uma das faces, ficando a outra do lado oposto. Como se nada fosse com ela. MRS, eu, pode também ser comparado a uma construção de plasticina. É sempre adaptável ao que naquela ocasião se pretende. Do mesmo modo, Judite, você interpreta o que ele diz ás circunstâncias do momento. Quando, por exemplo, ele avançou com aquela do Sócrates para PR, o que ninguém, muito menos ele, ou seja eu, acredita, disse isso para desgastar, não vá o Diabo tecê-las. Agora com o Passos, como está em queda acentuada, convém que fique a imagem de que eu fui um dos críticos, deste modo, salvaguardando as minhas, dele MRS, possibilidades, de, porventura vir a ser candidato a PR, com o apoio dos ouvintes e sobretudo de muita rapaziada do PSD, descontente com o Passos, que é, hoje, um Lame-Duck, entendeu Judite?” E Judite desfazer-se-á em sorrisos tremidos. E MRS deixará o público confuso: “que diabo, afinal, quis ele dizer?” Se calhar, já nem ele sabe! Um pouco como o “speed man” que de tão veloz correr, à volta de uma árvore, que quando se deu conta, já dava chutos no seu próprio traseiro!
ResponderEliminarP.Rufino
Alcipe amigo, essa é mais certeira do que a boina do Guevara!
ResponderEliminarP. Rufino...isso !! matei-me a rir!
ResponderEliminarP. Rufino, tem blogue??
ResponderEliminarSe tiver p.f., deixe aqui o endereço..., porque se não tem fico com muita pena..
Faz falta ler e ouvir gente que tem alguma coisa de interessante para dizer.
Olá VES!
ResponderEliminarPois, não tenho - ainda - Blogue. Ando a pensar nisso há um tempo a esta parte. Um blogue onde o humor tivesse uma pitada de interferência. A vida, sem uma boa risada, não tem graça. Dizia-me, outro dia um vizinho: "eh pá, lá perdemos as eleições!" E eu, que nunca lhe tinha confidenciado nada de política, só para o picar, respondi-lhe: "meu velho, você não perdeu, você foi desintegrado! O Semedo e a Martins devem, por esta altura, estar já a arribar á Lua!" Sabia bem que o marau era de direita, mas fingi. Saltou logo: "Oi! mas que disparate, eu sou destes gajos!" E eu respondi-lhe: "eu cá não votei porque estou inscrito - veja lá! - em Ribaldes-de-Baixo e como não vou lá, fica longe, ao preço do gasóleo, fiquei-me por aqui!"
P.Rufino
Caro P. Rufino,
ResponderEliminarGrande comentário! :))
O MRS "quer estar a bem com Deus e com o Diabo"... Há que preparar terreno para uma candidatura a Belém.
Depois deste mandato do quase inexistente PR devem ser mais que as mães na caça ao poleiro em Belém - Marcelinho, Durão, Sócrates, Costa... e talvez Alegre! Agora foi a brincar, mas os eleitores até vão estranhar não ver a foto do Nelinho no boletim de voto porque já é tradição.
Isabel BP
MRS é uma construção para papalvos, interpreta um papel. Criou uma personagem tipo fenómeno do entroncamento a partir de vários mitos, em que muita gente cai:
ResponderEliminar1ºMITO-quase não precisa de dormir- como se não dormir fosse sinónimo de super inteligência ou de super alguma coisa, como se fosse um ser superior por isso. E muita gente fica aparvalhado por MRS não precisar de dormir, quando o sono é indispensável à saúde.
2º MITO- fala como uma metralhadora- como se falar muito depressa fosse sinónimo de inteligência e cultura. Falar mto depressa atordoa o ouvinte, que não tem tempo para apreciar o que ouve e menos ainda digerir e muito menos para responder. É a mesma coisa que engolir muita comida em pouco tempo. 3º MITO- Lê muitos livros- na diagonal, tudo pela rama. 4º MITO- é isento, esta nem comento.
MRS é manipulador, espertalhão, cheio de tics e truques, para enganar papalvos, e engana.
E assim se faz política no nosso país, em monólogos sem debate. MRS é uma farsa e como tal desmonta-se.
P. Rufino
ResponderEliminarFico à espera do seu(nosso) blogue.
Estamos mesmo a precisar de alternativas à televisão, que salvo cada vez mais raras excepções, é só banalidades, e quase todos a empurrar para o mesmo lado, muitos MRS, ... dormem pouco, falam depressa...e nós já sem pachorra para os aturar.