Embora quando o tema foi lançado pelo Presidente da República tivesse
parecido uma antecipação sem sentido, o certo é que a análise do periodo pós
troika vai fazendo seu caminho.
Jorge Moreira da Silva e a sua "Plataforma para o Crescimento
Sustentável”, já se ocupou dele e até a velha Sedes lhe não ficou indiferente.
Afinal, o assunto não era tão extemporâneo quanto no início
parecera.
Então iremos ter cima da mesa o acordo para o programa cautelar que trará
da Europa o dinheiro que o mercado nos negar a preço razoável.
É evidente que os actuais mais de 6,5% de juros não são comportáveis. E que irá, assim, chegar uma época em
que o regresso ao mercado, nestas condições, se torna inaceitável. Basta lembrar-mo-nos que se o dinheiro da troika, acima dos 3,5%, é caro, o dos mercados normais da dívida, esses, liquidam a economia.
Nessa altura - em que Portugal se irá comprometer com outro tipo de assistência, indispensável ao seu funcionamento -, o governo terá, por força, de congregar um amplo consenso nacional, do qual o PS não pode ficar alheio. Se isso vai ou não acontecer, é o que veremos.
Nessa altura - em que Portugal se irá comprometer com outro tipo de assistência, indispensável ao seu funcionamento -, o governo terá, por força, de congregar um amplo consenso nacional, do qual o PS não pode ficar alheio. Se isso vai ou não acontecer, é o que veremos.
Mas o pós-troika - e, quem sabe, eventualmente
o pós-Gaspar -, tem de merecer, muito, o esforço que ainda vai pedir a todos nós!
HSC
Ah pois é!
ResponderEliminarCara dr.ªHelena,casa onde não há pão,todos ralham e ninguém tem razão!
Tiburcio
“Diverte-me” esta coisa do “pós-Troika”. Ela está e vai continuar a estar. Falar nisso, como “alguém” que não há muito decidiu abordar essa questão de forma institucional, como se a dita estivesse de saída , é algo que só serve para desviar as atenções do essencial, que é o “actual-Troika”.
ResponderEliminarDeixemo-nos pois de futurismos e concentremo-nos no presente. Ou seja, o que fazer com a política traçada pela Troika, que este governo aceita de forma rastejante, enfim, que alternativas existem, etc. Quanto a esse jovem empertigado, o Silva (Jorge Moreira da Silva) não me parece que seja grande contributo para a solução. Meninos que vivem da política e para a política nunca me impressionaram.
Sem investimento (e sem empresas) e sem consumo (e contribuintes aliviados de cargas fiscais), entre outras coisas, não há solução para a saída desta crise, que este (des)governo nos colocou, desde há 2 anos a esta parte. O resto é conversa mole.
P.Rufino
ResponderEliminarAi Deus! ... Espero que as condições sejam melhores do que têm sido as do outro tipo de assistência, porque estamos fartos de sofrer as consequências...
Acho uma vergonha e um pecado que andemos a pagar juros altissimos enquanto hajam portugueses e gregos a passar fome.
ResponderEliminarParece que finalmente a Europa decidiu fazer frente ao FMI, mais vale tarde que nunca e esperemos que a Europa acabe por merecer mesmo o Nobel que ganhou de uma forma descarada.
L.L.
DrªHelena,nós aqui na banda ainda bem que não temos essa coisa de Troika,nós só temos Troca mesmo!
ResponderEliminarTrocamos Dóllares e Euros por Kwanzas e Kwanzas por Dóllares e Euros,e se ganha bué.
Porque não fazem isso em Portugal?
Tem Kinguilas bué ricas,porque fazem muitas Trocas.
Mano Bi
Saudações