terça-feira, 5 de março de 2013

Reformas douradas


Oiço e não quero acreditar. Constituiu-se um movimento de protesto dos pensionistas com altas reformas, que se insurge contra os cortes que lhes foram feitos. Acabo de ve-los na televisão. Senti-me incomodada.
Não estou com este governo, como se pode depreender do que aqui escrevo. Nem como economista nem como cidadã. Sofri na pele um rombo significativo nos meus rendimentos de trabalho, que são os únicos que possuo. Discordo da política económica que está a ser seguida.
Mas que, no meio de um país onde há fome e até as pensões mínimas foram apanhadas nesta voragem cega, se possa constituir um grupo, forçosamente elitista - pelo dourado das suas reformas -, para lutar contra a contribuição pedida, é algo que me ultrapassa.
Parece evidente que o capital de queixa deste coro privilegiado não pode e, sobretudo, não deve, sobrepor-se ao dos outros reformados e pensionistas que, esses sim, sofreram cortes implicando novos e muito mais baixos padrões de vida ou até mesmo a queda para a fronteira da pobreza.
Face a isto, nem sei o que hei-de dizer aos meus netos, que recebendo por morte do pai uma pensão de 600 euros cada um, se viram perante uma redução substancial da mesma...
O mundo ensandeceu e já nem sequer reage a coisas destas!

HSC

30 comentários:

  1. Então Drª, que pressuponho que terá mais de 65, o Banco de Portugal não lhe atribuiu reforma pelos 18 anos que diz lá ter trabalhado? Faço a pergunta porque diz que os seus únicos rendimentos são os de trabalho e a reforma não é considerada, tanto qt sei esse tipo de rendimento!
    Obviamente que acho uma ofensa para a grande, grande maioria de reformados, que aqueles senhores façam aquele tipo de reivindicação

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  2. Boa noite Drª. Helena, eu já ouvi há uns dias estes senhores, senhores que nem merecem ser tratados com letra maiúscula.
    DE facto!!!! fazer o quê???neste PAÍS??
    Tentar ignorar e viver um dia de cada vez.....
    Uma boa noite, Mina

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  3. Não me admira os protesto...

    Nunca ouvi queixar-se que tem dinheiro a mais, mas compreendo a sua indignação.

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  4. Cara Dalma
    A reforma é o produto dos descontos que fiz enquanto activa. E trabalhei mais de 40 anos a descontar. Na Administração pública, na Universidade e no Banco. É portanto um "rendimento" de trabalho já prestado.
    Além disso, continuo a trabalhar em profissão liberal e a fazer os respectivos descontos.
    Assim, vivo do meu trabalho e é com ele que espero poder ajudar dois netos que, menores, ficaram sem pai para os criar.

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  5. Quem fala assim não é gago! é isso mesmo Drª. Helena.

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  6. Este é o país do “Incrível”.
    Socorrem-se bancos falidos (BPN), empanturrando-os de milhões, resgatam-se outros (BCP, BPI BANIF, etc) em coma, tudo à custa do pobre do contribuinte, esbulha-se pensionistas pobres, ataca-se o consumo privado (!), aconselha-se os jovens a emigrarem, atira-se para o desemprego mais de 1 milhão de trabalhadores, enganam-se, irresponsavel e alegremente, nas contas orçamentais – enganos, ou erros, brutais, com efeitos socio-economico-politicos devastadores! –afundam-se empresas atrás de empresas (e o que será de um país sem empresas?! Sem um tecido empresarial? Sem capacidade produtiva?), perseguem-se os contribuintes, mantém-se uma frota automóvel ministerial sem vergonha, ofende-se e ataca-se os reformados (roubando-lhes o que era deles, depois de décadas de descontos que fizeram), e agora, como se não bastasse, aparece um movimento de protesto de pensionistas ricos a reclamar contra os cortes que eles, ricos pensionistas, acabam por “sofrer”.
    Isto se não fosse verdade, podia ser uma “Pantomina”, como aquelas que tinham lugar na Antiga Roma. Mnester, um dos mais reputados actores do teatro de Pantomina da época (e amante de Messalina), se hoje existisse, faria, seguramente, uma rábula de Filipe Pinhal, o ex-líder do BCP e ex-muitas outras coisas pouco dignas.
    Este “Movimento” é, de algum modo, a expressão do despudor que certa classe dominante, hoje em dia, vai, ostensivemente e sem vergonha, revelando.
    Antes foi a reforma de 167 mil euros mês, do Sr. Gonçalves do BCP, agora é o Sr. Pinhal e o seu movimento e amanhã será outra obscenidade e provocação qualquer. E assim vai este país. Patético!
    P.Rufino



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  7. Minha querida Drª Helena como ainda consegue ficar surpreendida!
    Esse grupo tem direito de existir "nesta democracia".
    Em tempos, quando apareciam grupos de extrema direita, revoltava-me e muito, mas hoje em dia tudo isto me parece normal.
    O meu pai dizia que os ricos ficaram assim porque herdaram ou roubaram pois a trabalhar honestamente ninguém enriquece!
    Um abraço,
    lb/zia

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  8. Esta é a noção de Justiça pessoal, caracterizada pela faceta de "não conseguir ver para além do próprio umbigo" e, ainda por cima, com, suposta, intenção solidária. Gestores e quadros superiores de sucesso, indignados, procuraram constituir uma firma de participações escalonadas “de forma equilibrada” que paguem as custas auferidas pelo escritório de advogados que seleccionaram. A palavra de ordem será, enfim, “que se lixem os outros portugueses” que recebem pensões mínimas de sobrevivência, a maior parte das quais, suportadas pelo Estado falido.
    Agora, digo eu, com tantas exigências, como vamos viabilizar este nosso País, à beira mar plantado?
    Um abraço para si

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  9. Sim eu sei que os netos, por vez podem ser o motor de continuar em frente...Oxalá o pai tenha pensado no futuro dos filhos, economicamente falando, e que agora a avó possa colmatar a outra parte, a afetiva a da orientação para a vida... embora, claro está, ninguém possa substituir um pai!

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  10. Cara Helena:
    A senhora às vezes é um bocado injusta.
    O homem esfalfou-se a vigarizar as contas do BCP para que os balanços fossem positivos e os administradores pudessem usufruir dos «merecidos» prémios anuais.
    Por essa acção benemérita até foi há pouco «condecorado» pelo BdP com uma multa de 500 mil euros, se não estou em erro (apenas no valor).
    E agora cortam-lhe a mísera reforma de 70 mil euros para apenas 14 mil?
    Quem poderá viver hoje com 14 mil euros/mês?
    Pense um pouco melhor no que escreveu, peço-lhe.

    «Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias e António Castro Henriques foram condenados a pagar coimas e inibidos de exercer qualquer cargo no sector financeiro, tal como Luís Gomes, ex-director do BCP, escreve, hoje, quinta-feira, o "Expresso Online".
    As condenações decorrem do processo de contra-ordenação sobre prestação de informação falsa relativa a mais de 17 sociedades sedeadas em paraísos fiscais e que nunca foram reportadas ao supervisor bancário.

    As coimas variam entre um milhão e os 230 mil euros e a inibição do exercício de actividade em instituições financeiras entre 9 e 3 anos.»

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  11. Mas gostei imenso da intervenção daquele senhor que disse o que disse a esses elitistas que são uma afronta a quem vive com 500/600 euros ou ainda menos ou até NADA!

    Não consigo entender esta política de cortes cegos e sem pensarem no povo e que Portugal está à beira de um ataque de nervos lá isso está...mas a fome, o desespero e a falta de trabalho...pode levar a coisas impensáveis.

    Subscrevo inteiramente e oxalá que consiga continuar por muitos anos a ajudar os seus netos.

    Beijos

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  12. Só consigo ver isto desta forma " Uns podem comer uma vaca a cada refeição enquanto outros sonham comer um ovo" Po.....a!

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  13. Cara Helena,
    Tenho vergonha do que se passa no meu País.

    Quem nos (des)governa enlouqueceu, mas vive muito bem com essa loucura.

    Nós, os reformados, os avós, somos duplamente roubados, é mesmo o termo, pois ao retirarem trabalho e condições de vida aos filhos, e subtraindo parte das nossas reformas, obrigam-nos a dividir o que resta. As nossas crianças não pediram para nascer. E ainda têm a LATA de falar na baixa natalidade.

    Quanto aos reformados milionários, banqueiros, deveriam estar bem caladinhos, pois ladrão que rouba ladrão...

    Assim tambem eu governava um país. Quando não tivesse dinheiro ía buscá-lo a quem o tinha.

    Haja saude e paciencia para os aturar.Só não sei até quendo, por vezes sinto que só à bomba resolveriamos isto.

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  14. Não têm vergonha na cara - expressão antiga mas que se aplica a estes senhores.
    Até posso aceitar que tenham descontado para ter estes valores de reforma, mas assim sendo ganharam MUITO ao longo da vida, e certamente que com a reforma actual(depois dos cortes) ainda vão viver melhor do que merecem.

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  15. Bom dia,
    Olá D. Helena,

    Também me sinto desolada com a fraqueza daqueles que têm poderes nas mãos para mudar estas injustiças e nada fazem!
    Não que eu seja apologista de que os "ricos" devam pagar a crise, nada disso, mas acredito que acho que todos deveriam pagar, de forma proporcional aos seus rendimentos e, muitos outros ainda, deveriam ser obrigados a abdicar de privilégios que lhes foram atribuídos numa época de abundância de dinheiro, mas que agora, face às dificuldades que passamos, deveriam abdicar dos mesmos, sendo que incluo aqui os privilégios de todos aqueles que trabalham para o estado e em empresas público-privadas únicas em Portugal, desprovidas de concorrência, como a EDP, a Galp, a TAP, os Estivadores, etc...
    E, para último, também aqueles que sempre viveram do estado social, os chamados "pobres" que de pobres, na sua maioria, só têm a designação, porque de resto ...
    Todos deveríamos contribuir. Uns com descontos aos seus rendimentos, outros também com a renúncia a privilégios ofensivos aos sacrifícios dos outros e outros ainda nem que fosse com trabalho comunitário, como limpeza de ruas, matas, espaços públicos, ou seja, uma prestação social em troca de um trabalho comunitário.

    É este sentimento de revolta e injustiça que leva as pessoas (normais) à rua, não necessariamente este ou aquele ministro, a troika ou a austeridade. É sim a injustiça das medidas e das tomadas de decisão de quem nos representa e nos governa.

    Cumprimentos,
    Cláudia

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  16. O bom senso é tão raro quanto o génio !!

    A Filipe Pinhal e seus apaniguados nunca se reconheceu o génio e perderam, se o tiveram, o senso.

    N371111

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  17. Helena,
    De banqueiros e seus derivados já estamos fartos.
    Depois dos mimos do Sr. Ulrich vem agora o insuspeito João Salgueiro mandar desmatar e trabalhar nas obras. O Sr. Salgado também mostra a sua solidariedade num corte de 30% no vencimento ( claro que esconde a sua solidez nos prémios que recebe).
    Concordo que o mundo ensandeceu, mas julgo que como povo nos temos posto muito à porta do manicómio.
    Abraços,
    José Manuel Correia

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  18. Compreendo-a. Os meus pais têm boas reformas, depois de muitos anos de trabalho honesto. Com a mudança de escalão de IRS, os cortes e ainda a tal 'taxa de solidariedade', a redução foi grande. Continuam a poder viver bem, mas sentem-se defraudados em relação às expectativas que tinham para esta fase das suas vidas. Porém, ainda são privilegiados. E sentem isso. Pela minha parte, compreendo que os reformados se associem e se queixem. Mas os rostos destas iniciativas não deviam ser estes. Até porque, o que para alguns é lutar por algo que consideram um direito, para outros (muitos, infelizmente), esse 'direito' materializa-se em dinheiro que faz falta para necessidades básicas. Há algo nisto tudo que não cai bem. Estou profundamente entristecida com o país.
    Marta

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  19. Cara Dalma
    Infelizmente o Miguel só pôde deixar-lhes aquela pensão, da qual têm de comer, estudar e vestir-se, porque trabalhava no Parlamento Europeu. Antes nem nisso pensou, porque são raros aqueles que admitem morrer aos 53 anos.
    Como vê são muitas as razões que me levam, aos 78 anos, a continuar a trabalhar. E a viver, honrosamente, disso!

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  20. Cara Helena:

    Perante a nossa enorme revolta por todas estas injustiças, parafraseio o título de uma obra da Agatha Christie, dizendo: "Why did not the ask Cameron?"

    Raúl.

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  21. Helena,
    No seu blog gosto das passagens que se vai fazendo pelo nosso quotidiano,com temperos de um filme uma música, um livro, enfim estados de alma.
    Do que menos gosto? Estados dalma.
    Um abraço,
    José Correia

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  22. Maria Júlia Sobrinho6 de março de 2013 às 18:15

    Olá Dra.Helena: "O mundo ensandeceu e já nem sequer reage a coisas destas"! Tem toda a razão. Parabéns por ainda ter lucidez para dizer tudo isto sem nos fazer sentir que estamos a ser "invejosos" quando criticamos. Mas que fazer, como reagir, se as leis foram feitas para os proteger? Já viu algum deles pagar os prejuízos do que rouba? Só conheço "fazer-se justiça" a quem rouba nos hipermercados...
    abraço da Júlia

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  23. Como se diz na minha terra: "isto brada aos céus". A explicação é que este tipo de gente sempre viveu num mundo à parte. Só assim se compreende virem para a praça pública com essas manifestações. É incrível como não conseguem "ver" o que se passa à sua volta! Deviam ter vergonha na cara!

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  24. Caro José Correia
    Os estados dalma fazem parte do percurso. E só valem a pena quando a alma não é pequena, lá dizia o poeta, que sabia mais do que eu!
    :-))

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  25. Cheguei ao final da leitura dos comentários e eis que o Caro José Correia e a minha querida Helena me tiraram as palavras da boca.

    Ando sem paciência para os estados de dalma da Nação e, principalmente, daqueles(a) que vivem preocupados com a vida alheia!!!

    Haja paciência :))

    Isabel BP

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  26. E os estados dalma fizeram-me esquecer o assunto do post... :))

    Apenas me apraz dizer que essa gente não tem MORAL!

    Isabel BP

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  27. Também ouvi e não quis acreditar. Mas é um facto. Não há vergonha na cara.Não podemos deixar que este grupo tenha voz, não pode ter... não há direito, menos ainda quando já se fala em mais cortes - de 3 a 3.5% - nos vencimentos da função pública... Mas quando é que se faz luz na cabeça desta gente de modo a que este país tome um rumo, não digo certo, mas pelo menos mais acertado? Estou deveras preocupada com a situação económica do país e dou muitas vezes comigo a pensar no que será o futuro dos meus filhos e dos meus netos. Como a compreendo, Drª Helena!

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  28. Drª, Não me diga que tem 78 anos, mal posso acreditar!
    Que Deus (se acredita nele) lhe dê muitos anos de vida saudável e com a vitalidade que tem para orientar a vida dos seus netos... e acredite que digo isto de todo o coração!

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  29. Cara Helena,
    Depois de ver na TV a conferência "dos reformas douradas" num país em que a maioria dos pensionistas portugueses estão abaixo do limiar dos 1000€,ao fim de 40 a 45 anos de trabalho,perguntei a mim própria, se já não existe ética nem vergonha.
    Não tenho nada quanto a reformas cujas próprias empresas criavam fundos e cujos funcionários descontaram toda uma vida de trabalho e por isso têm todo o direito a reformas de acordo com os seus descontos.As boas reformas de pessoas honestas e trabalhadoras que descontaram sempre para a CGA ou SS no público ou no privado nunca me afectou. Eu pessoalmente não tenho nada contra quem tem dinheiro e com ele produz emprego no nosso país. Mas quando alguns deles alegadamente fugiram aos impostos levaram bancos à falência e alegadamente têm contas em offshores e nada lhes acontece, reflectindo-se a austeridade naqueles que sempre cumpriram e sempre pagaram os seus impostos.Sempre com amizade.

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  30. Subscrevo o post e os comentarios e mais não digo para não assustar mais niguém...

    Tenho muitas saudades suas, minha querida Helena!

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