Há períodos na minha vida em que todos os acontecimentos em que decido participar por razões de amizade, "viram" objecto de noticiário de imprensa cor de rosa.
Depois do lançamento do meu livro, na segunda feira, quando o corpo me pedia descanso, a Margarida Rebelo Pinto apresentava, na terça, o seu último romance "O AMOR É OUTRA COISA". E, por muito cansada que estivesse, não quis deixar de lhe ir dar "aquele abraço".
A Margarida é filha de uma colega minha de curso com quem mantive sempre uma óptima relação. Conheci-a, portanto, bastante novinha. Mas a vida haveria de reunir-nos na televisão e na editora que ambos partilhamos. Daí nasceu uma estima que tem contornos de mãe/filha e que, exactamente por isso, nada consegue abalar.
E, nos agradecimentos que fez, a nossa Maggie não deixaria de referir, com carinho, as suas duas "mães sobressalentes", que são a Dra Teresa Paiva, e eu própria.
A festa decorreu nas Belas Artes e reuniu um expressivo número de amigos e familiares, como sempre acontece nos seus lançamentos. Ao contrário de mim, que quase proíbo a família de participar nestes episódios, que considero da minha estrita esfera profissional e cuja excepção vai para a minha cunhada Paula que, sendo da idade dos meus filhos, goza de privilégios especiais, por ser um misto de irmã, filha e amiga.
A Margarida personagem pública, é alguém que necessita de ser conhecida, para ser humanamente apreciada. Essa falha faz com que nem sempre se lhe faça justiça como pessoa. E é pena.
Termino, assim, o meu rol de efemérides socio-culturais. Anseio por voltar ao meu dia a dia de trabalho, pese embora a série de entrevistas e sessões de autógrafos que ainda me esperam para promoção do livro e que me esgotam. É a vida!
Termino, assim, o meu rol de efemérides socio-culturais. Anseio por voltar ao meu dia a dia de trabalho, pese embora a série de entrevistas e sessões de autógrafos que ainda me esperam para promoção do livro e que me esgotam. É a vida!
HSC
Olá Dra Helena.
ResponderEliminarGosto muito de a ler, a si! É compreensível esse carinho que manifesta pela Margarida R.P.
Eu não a conheço, e do que escreve conheço meia duzia de crónicas que ela fazia, ou faz, para um jornal. E, confesso, acho que a maioria dos seus 'escritos', além de 'fraquinhos', são, por vezes, muito desagradáveis. Deixo-lhe o link da sua passagem pelo 5 para a meia noite, que certamente a Helena viu... onde se verifica a pouca sensatez também naquilo que diz. Aparenta até uma certa pobreza de espírito.
http://www.youtube.com/watch?v=UVK4Zk0VZTk
(Acho que o Bruno Nogueira pensa o mesmo que eu ... :-) )
Um abraço e obrigada por continuar a 'brilhar' para nós.
Sandra Sá
Boa tarde Drª Helena,
ResponderEliminarSou sua fã à relativamente pouco tempo.... talvez pela idade ou talvez pela azáfama dos primeiros empregos após formação suerior. E foi numa das minhas passagens pelo desemprego que a re-descobri na rúbrica com a Margarida rebelo Pinto. Faziam uma parceria (na minha opinião) fabulosa. Mas isto de ser "conhecido" tem os seus efeitos colaterais e a maioria da população avalia pelo vê e ouve nos média acabando por ser duma crueldade atrós.
Muitos parabéns pelo blog segui-o com alguma frenquência.
Um abraço.
Cara Sandra
ResponderEliminarVamos por partes.
Eu disse que:
1. A Margarida ganha em ser conhecida como pessoa. E ganha, creia!
2. A MRP é conotada com a "literatura light" por muita gente que se esquece que é, muitas vezes, esse tipo de escrita que conduz as pessoas ao gosto pela leitura.
Nem todos somos génios literários. A MRP tem um publico fiel, vive do que escreve e isso já é por si meritório.
3. Os dois textos sobre as gordas terão sido - não leio o semanário Sol - infelizes. Mas a reacção aos mesmos foi bem pior. Chamaram-lhe tudo e mais alguma coisa...
4. Bruno Nogueira diz coisas bem mais graves quando, por exemplo, faz humor com os diabéticos - e com muitos outros lamentáveis temas - e toda a gente lhe acha muita graça. Não é o meu caso.
5. Por não lhe achar graça nenhuma, não o vejo. Daí que não tenha visto a entrevista que ele fez a MRP. Só a vi agora, por sua indicação e é evidente que B.Nogueira respeita pouco a entrevistada e está a usa-la. Mau para ambos, que se prestaram a isso...
6. Quanto ao resto, é verdade que a Margarida se expõe demais. Mas isso é algo que só a vida lhe vai ensinar...
Quanto ao resto, que me diz respeito, bem haja pela sua estima!
Estimada Helena
ResponderEliminarComento este seu texto com uma frase sua que aqui deixo em copy and paste:
"A Margarida personagem pública, é alguém que necessita de ser conhecida, para ser humanamente apreciada. Essa falha faz com que nem sempre se lhe faça justiça como pessoa. E é pena."
Dizer o quê mais? Nada, está tudo nessa sua frase.
Cumprimentos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSe me permite, Drª Helena, subscrevo-a inteiramente. E acrescento: o facto de Margarida Rebelo Pinto ter uma escrita devia ser um facto a enaltecer já que torna a Literatura acessível a muitos. José Saramago era controverso e criticado pela sua escrita quase inacessível, Margarida Rebelo Pinto é porque é acessível demais. Quanto ao programa do Bruno Nogueira, faço novamente minhas as suas palavras.
ResponderEliminarUm beijinho
Vania
Assim, sendo peço desculpa a ambas. É que eu ontem já me estava a passar com os anónimos e levei-os todos a eito.
ResponderEliminarDesculpem
Tudo não passa de uma operação de marketing para quem vai perdendo popularidade, apesar do esforço gigantesco para ser 'gira'. Marketing como tudo o que a Margarida RP diz respeito. Para escrever utiliza fórmulas de publicidade- e acerta em cheio nos que a lêem. É magra de talento, tem inveja dos 'cheios' de talento.
ResponderEliminarQuero lá saber da Margarida RP!
as revistas cor-de-rosa têm que vender...
ResponderEliminare por outro lado temos que viver e ser felizes naquilo que sabemos fazer e que há muitos que gostam.
obrigada pela sua linda forma de falar de temas tão controversos...
beijinhos de carinho,
lb/zia