O PS já obteve do gabinete de Pedro Passos Coelho os
números totais dos nomeados desta legislatura para funções públicas que
receberam subsídio de férias em 2012. Primeiro eram 233. Depois rectificou-se.
Afinal eram 1323.
Perdão, nova rectificação. É preciso acrescentar 131
assessores de gabinetes ministeriais já antes admitidos. Assim temos um total
de 1454 boys e girls que tiveram umas belas e subsidiadas férias em 2012, beneficiando da "excepção" ao cumprimento do OE.
Deve, claro, haver ponderosas razões para que tal
aconteça. E, claro também, deve tratar-se de trabalho altamente especializado,
a exigir competências e férias raras...
Pois, pois!
Nota: acabo de saber que o governo esclareceu em comunicado que estes subsídios seriam relativos a 2011, mas que haviam sido pagos em 2012. Resta-me apurar se todos os visados teriam direito a férias em 2011.
Nota: acabo de saber que o governo esclareceu em comunicado que estes subsídios seriam relativos a 2011, mas que haviam sido pagos em 2012. Resta-me apurar se todos os visados teriam direito a férias em 2011.
HSC
Deve ser um trabalho árduo, merecm férias.
ResponderEliminarPor um país de pernas para o ar não é fácil... e mobilizar todas aqueles manifestantes (conseguiram mais que não fosse) que milhares de pessoas se juntassem num objectivo comum o que, nos tempos que correm já é difícil.
Merecem férias, sim senhora e já agora subsídio de Natal.
que governo tão simpático... e os deputados e os elementos do governo e quem trabalha para ele directa ou indirectamente, e os das empresas publicas e/ou privadas, e as fundações, e os observatórios, a justiça e seus lacaios e..., também será que tiveram "subsidío de férias e agora irão ter o de natal"?...têm todos um trabalho tão visível e indispensável ao bom funcionamento do estado!
ResponderEliminaré preciso haver muitíssimo descaramento!...
um forte abraço,
lb/zia
"Pois, pois"!
ResponderEliminarCara Helena,
ResponderEliminarSubscrevo totalmente o que escreveu,sublinhando "Pois, pois!"
Sempre com amizade.
Acho impudico falar em torno do facto de alguns terem recebido subsídio de férias porque isso é legal. Ilegal é agora com esta politica estar a andar tudo para trás e a retirar o que já tinha sido consignado é muito mau e ao inferno vai levar e pior ainda por ser o "líder" do PS que anda a "mixordar" essas coisas e depois lá vem o "doutíssimo" Relvas contrariar...
ResponderEliminarJM
Pois, pois!... Forma subtil de evitar desabafos mais veementes. Ditosas mães que deram à luz jovens que entre 25 a 35 anos já merecem tão elevadas remunerações, com todo o cortejo de excepções. De facto, estes governantes já nos habituaram a dizer uma coisa e fazer o seu contrário. Digamos que mantêm uma longa tradição... Mas quando se pergunta pelos cortes significativos em despesas como as relativas a campanhas eleitorais, automóveis do Estado, telemóveis, subvenções a partidos políticos, redução do número de deputados, etc. procuram as mais descabidas razões para os recusar, terminando quase sempre por afirmar que essas exigências são manobras demagógicas e populistas. Pois, pois... É muito mais fácil aplicar um "enorme aumento de impostos" e confiscar parte (por enquanto...)das pensões dos reformados, pagas a quem teve de descontar, obrigatoriamente, uma vida inteira para a elas ter direito. Também aqui se deveria pensar que há um contrato entre quem pagou e a entidade estatal que arrecadou as contribuições. Haja pudor!!!
ResponderEliminarJosé Honorato Ferreira
Olá Helena, bom dia,
ResponderEliminarÉ chocante, isso sim, sentirmos como a moral e a ética são flexíveis (talvez, mesmo, disformes) quando sabemos de decisões deste Governo. Por um lado vem o discurso do empobrecimento e, por outro, o da excepção para amigos e amigos de amigos.
E tudo isto se torna ainda mais revoltante quando ouvimos cada vez mais pessoas a falarem da dificuldade em sobreviver com escassos euros, no limiar da indignidade humana.
E mais revoltante ainda quando sabemos que grande parte desses assessores ou gestores nomeados por este governo é gente impreparada, incompetente.
Uma tristeza isto.
Mas que a tristeza e a revolta não estraguem o seu domingo, Helena. Tenha um bom dia.
Admiravel, Helena Sacadura Cabral.
ResponderEliminarNada é mais hediondo "do que", a Anarquia Politica.
Um abraço do tamanho do oceano Atlântico, pra vós.
O seu texto, como sempre acutilante, de título "competências raras", merece-me um comentário.
ResponderEliminarEnvelhecer em Portugal é o drama de já não se ter o que se teve e, não se usufruir do que nos é devido (digamos que seria, no mínimo, respeito).
Hoje, porém, ainda nos quebram unilateralmente o contrato que estabelecemos em tempos idos com um estado que, pensávamos nós, era de bem.
Com efeito, os valores das nossas reformas são arbitrariamente "ajustados" para baixo, sob o lema da solidariedade por governantes e ajudantes que, na sua superioridade intelectual e profissional, seguramente assente em competências raras, pensam que perseguem um desígnio nacional.
Pelos vistos aqueles ou alguns deles não sentem necessidade de serem solidários, pois continuam a acumular as vantagens que nos outros são vícios incomportáveis.
Não estarei cá, provavelmente, para os ver envelhecer neste país que ajudaram a “criar”, que maltrata e despreza os seus idosos (porque é só isso que somos para eles, uma carga dispensável), até pelo facto de nos chamarem, pomposamente, seniores e, ricos se recebermos mais de 1.100 € mensais.
Tenho pena.
Atentamente
Rui Carlos
Job for the boys....é assim e irá ser sempre assim, aqui e na China, impressionante como somos pequeninos
ResponderEliminarExcepções...
ResponderEliminarRio, sem prazer.
Apenas pelo patético atestado de nem sei bem o quê que os políticos passam aos portugueses.
Cumprimentos
Se me permite, subscrevo palavra a palavra, virgula a virgula, e ponto a ponto, o que escreveu o Senhor José a Honorato Ferreira.
ResponderEliminarCarmen
Trabalho altamente especializado a fazer exactamente o quê?????
ResponderEliminarCaro Anónimo das 15:20
ResponderEliminarA fazerem nada, creio eu!
Ou a fazerem o que não é necessário, porque outros já o fazem, o que, entre nós, é um labor muito comum.
Lamentável e inqualificável.
ResponderEliminarE depois temos o Professor Marcello a fazer uma de “Omo lava mais branco”, neste caso, a lavar este Governo, cujas nódoas são como as manchas de lixívia, nunca mais saiem.
Este governo conseguiu aliás uma coisa que se julgava impensável: fazer praticamente esquecer o anterior, de “Engenheireiro” José Sócrates, de tão infame que tem sido, pelas medidas que tem vindo a adoptar.
Um Post bem oportuno.
P.Rufino
Sem comentários...
ResponderEliminar...é o que temos...triste realidade esta...
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarComo cidadã comum não consigo acreditar na explicação dada, sinto que nos continuam a atirar areia para os olhos, embora reclamem para si honestidade e abertura à verdade nos discursos políticos!
Sente-se até alguma revolta, porque verificamos que aqueles que menos produzem e mais gastam não se regem pela mesma constituição que os demais cidadãos.
Mesmo que até tenham excepcionalmente direito aos subsídios (assim como os restantes funcionários públicos que ficaram sem eles), por uma simples questão de solidariedade cívica deveriam renunciar aos mesmos.
E atenção que não sou funcionária pública e, honestamente, nem simpatizo ideologicamente com a maioria, principalmente depois da "treta" da equidade...
Cpts
Cláudia