Andava há imenso tempo atrás dele. Mas sempre, por uma razão ou por outra, não o conseguia apanhar. Aquietem-se, não se tratava de uma corrida ao homem. Era, antes, uma corrida ao filme. Que, hoje, finalmente apanhei, numa improvável sessão de cinema. O que se chama, uma sorte!
De que se trata, afinal? Da película "Amigos improváveis", cujo título em francês, - Untouchables -, me soa bem melhor.
Trata-se de uma história verídica, baseada num livro autobiográfico - Le second soufflé - de Philippe di Borgo, que foi muito bem adaptada para cinema, numa realização de Olivier Nakache e Eric Toledano.
Dois grandes actores - François Cluzet, branco, e Omar Sy, negro -, encarnam respectivamente um aristocrata rico e um emigrante com problemas de inserção social que, juntos, acabam por liquidar uma série de tabus supostamente paradigmáticos da sociedade que cada um deles representa. É, também e sobretudo, um libelo contra a discriminação, seja ela de que natureza for.
Depois de uma noite de sábado - também ela improvável -, numa sessão de autógrafos numa praça da Costa da Caparica, em que me "encheram" - é o termo gostoso - de beijos e calor humano, esta fita, hoje, completou o meu nada elitista fim de semana. E provou, mais uma vez, que não há nada neste mundo que seja melhor do que o afecto...
HSC
Nota: Omar Sy é tudo, menos intocável. É lindíssimo e tem um corpo soberbo. Felizmente não uso óculos e a idade, entre outras coisas, só apurou a minha visão!
Nota: Omar Sy é tudo, menos intocável. É lindíssimo e tem um corpo soberbo. Felizmente não uso óculos e a idade, entre outras coisas, só apurou a minha visão!
De facto, não há nada melhor que o afecto que possamo sentir dos e pelos outros...
ResponderEliminarOlá minha querida.
ResponderEliminarConcordo com a Srª: não há nada melhor no mundo que o AFETO. Contudo, hoje, nesta sociedade doente, o que mais conta são os interesses, a superficialidade, as aparências... O que mais conta atualmente, infelizmente, é o TER e não o SER...
Acredito que esta nova geração de jovens, que nasceu nos finais do séc. passado e no início do atual, mudem alguma coisa... para muito melhor.
Um beijinho.
Maria
Também apreciei muito o filme e a história e, confesso, também foi um deleite para a visão, afinal, quem não gosta de chocolate?!
ResponderEliminarBeijinho. Cláudia
:) Concordo consigo. É um belíssimo filme e o Omar... faz bem à vista! :)
ResponderEliminarÉ de facto um filme magnífico, uma lição de vida excelente.
ResponderEliminarSy é tudo...e saímos de vistas lavadas:):):)
Vi este filme no cinema, julgo que já em 2012....
ResponderEliminare gostei muito, porque rasga preconceitos e estigmas idiotas, que muitos carregam às costas a vida inteira!!!
e nos mostra o que podemos perder quando temos medo de viver!!
Uma boa escolha
Bj
ves
Eu, que sou fã de cinema francês, também vi este filme magnífico. E adorei! Já agora, se ainda não viu, recomendo-lhe outro belíssimo filme francês recente: É "pequenas mentiras entre amigos", com um título bem melhor em francês "Les Petits Mouchoirs" e, sendo muito diferente, é também de afectos que fala. Não me lembro do nome do realizador, mas é com a Marion Cotillard, agora muito em voga e é imperdível!
ResponderEliminarUm beijinho
Isabel Mouzinho
Um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos.
ResponderEliminarUma história muito bonita e muito bem contada.
Concordo, inteiramente, quanto às qualidades do Omar Sy.
Faz muito bem à vista e à alma.
Olá querida Helena (permita-me que a trate assim)
ResponderEliminarConcordo plenamente com a sua análise. O filme é de facto delicioso, e aquele chocolate, hummmmm!
Que bom é sentirmos a leveza da vida ,não obstante as suas contradições, e partilhar-mos afectos com aqueles que à partida nos parecem tão diferentes de nós.
É de facto na simplicidade, que a grande cumplicidade acontece.
Beijinho,
Manuela santos
oh se concordo.Achei o filme fascinante.
ResponderEliminarFundamentalmente porque o cuidador permite ao "doente" ser gente na sua autodeterminação sendo as suas pernas e braços mas deixando-lhe a liberdade da tomada de decisão e potenciando o direito ao prazer como inalienável.
A cena da contratualização das experts em prazer físico é soberba e a sensibilidade demonstrada pelo cuidador conhecedor das zonas erógenas possiveis é transcendental.
Considero do ponto de vista pedagógico um filme exímio em subtilezas para promoção da saúde mental em qualquer idade e em qualquer condição.
Boa noite! Vi o filme há dias - ou melhor, há noites - e também o achei completamente genial. Sabendo eu que se baseia numa história verídica ainda me fez gostar mais da 'estória' pois é sempre bom saber que, embora improvavelmente, ainda pode haver relações de amizade a nascer das mais diversas características humanas.
ResponderEliminarQue bom encontrar novos posts.
ResponderEliminarQuando o filme estreou eu fui
vê-lo e estávamos 3 pessoas na
sala e à saída uma Srª. meteu
conversa comigo e lamentou que
um filme tão bom tivesse tão
poucas pessoas a vê-lo o que
concordei.Felizmente que lentamente
o filme começou a ser reconhecido
e se manteve mais tempo que o
habitual em cartaz.
É de facto um bom filme.
Beijinho
Irene Alves
que bom ter ido ver "os amigos improváveis", ja o vi duas vezes, faz bem à nossa sanidade nesta terra tão triste que está...
ResponderEliminarbeijinhos e até novo reaparecimento!
lb
Duas classes diferentes, dois homens diferentes, dois mundos diferentes... Qual o verdadeiro significado de Alma Gémea?
ResponderEliminarIntocavelmente Intocáveis (comprem este DVD sorrisos nasceram no rosto entre outros sentimentos por que afinal Amor existe e é intocável)
Helena ... Compre um ovo pode ser que ocorra um Omar ! (por ex.)
Beijos aos bloguistas desta Unidade Intouchable
A felicidade suprema na vida é o afeto,o amor, a amizade e a harmonia com que construímos a nossa vida. A experiência da vida vai nos dando uma sabedoria que evitam sempre que possível qualquer conflito. A idade dá-nos paz para enfrentarmos os nossos constrangimentos e relativizá-los.
ResponderEliminarPena que não tive conhecimento que a HSC esteve na Costa da Caparica. Mas tenho a certeza que esteve rodeada de muitos amigos. Gosto muito de ler as suas opiniões e os seus livros.
Um filme, que é uma grande lição de vida.
ResponderEliminarAmei...também andava para o ver fazia já algum tempo.
Fez-se tempo no fim de semana passado, um serão com a mãe...umas gargalhadas uma "lagrimita" aqui e ali...
Vale muito a pena.
Boa noite Dra.Helena, já tinha lido este seu post e lembrei-me de si quando vi, há uns dias atrás, Les Petits Mouchoir ( tradução portuguesa Pequenas Mentiras entre amigos) com o François Cluzet (Philippe do Untouchables).... pensei em deixar-lhe a sugestão, apesar de nunca ter deixado nenhum comentário, sou uma leitora assídua do Fio de Prumo, mas desta vez, pensei retribuir pelo menos uma vez a sua partilha, no caso de ainda nao ter visto...um filme que mexe cá dentro!
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