A Liga Portuguesa
Contra o Cancro lançou uma Campanha de
Sensibilização Nacional para o Cancro do Ovário, que conta com a participação
de especialistas médicos, doentes, autoridades de saúde e o apoio da
Roche Farmacêutica.
O que se pretende
é aumentar o nível de informação da população sobre a doença, que um estudo
recente provou ser, no sexo feminino, a sétima causa de morte mais frequente e
cuja incidência está a aumentar nos países desenvolvidos.
O projecto
visa também incentivar as mulheres com mais de 55 anos a não deixarem de
visitar regularmente o ginecologista, sobretudo após a menopausa, dado que é a
partir dessa idade que o cancro do ovário se torna mais frequente e fatal,
quando detectado tardiamente. Assim, o objectivo essencial desta iniciativa é o
apelo à realização de exames ginecológicos periódicos, que permitam um atempado
diagnóstico.
A campanha
vai materializar-se através de diversas acções que irão desde a produção de um
vídeo informativo com a participação de figuras públicas, a divulgar nas redes
sociais, à apresentação dos resultados de um estudo bastante revelador do tipo
de conhecimentos da população acerca do cancro do ovário e à distribuição de
folhetos sobre o tema.
Não deixe de estar atenta. É
para seu bem!
HSC
Excelente texto, como não poderia deixar de ser.
ResponderEliminarDe facto, é um problema demasiado importante para que se lhe passe ao lado. A divulgação de informação pode ser um primeiro factor para a salvação, por meio da sensibilização. Subscrevo a sua mensagem.
Nas redes sociais, via e-mail, pessoalmente transmitirei a informação.
Já fui dadora de sangue (por motivos de saúde não posso, temporariamente fazê-lo) mas quando dava sangue tinha a agradável sensação de estar a dar vida a alguém, actualmente às vezes sinto-me frustrada: principalmente quando passo pelo IPO do Porto, onde dava sangue regularmente. Este seu post, querida Drª Helena, soou-me bem cá dentro, como forma alternativa de ajudar a salvar vidas.
Serei "embaixatriz" desta mensagem, quando os vídeos forem divulgados, não hesitarei em partilhá-los.
Obrigada, com o seu gesto e dada a sua mediatização, acredito que muita gente começará a reflectir na mensagem e mesmo os mais novos que por aqui passam investirão algum tempo a reflectir no assunto. Isto é já um passo importante e talvez o mais decisivo para a consciencialização.
Um abraço enorme,
Vânia Batista
O alerta nunca é demais.
ResponderEliminarMuito obrigada por uma informação
ResponderEliminartão útil. Estarei atenta.Bj
Ah, chamo também a atenção para um
site, que considero de interesse,
na área da saúde:
http://www.artesmedicas.com
Alerta nunca é demais e gostei do seu texto.
ResponderEliminarA minha médica de família - sempre atenta e altamente profissional - manda fazer todos os exames, de dois em dois anos e já os fiz...
mas com os os actuais e futuros cortes na saúde, será que prescreverão esses exames ou só quando for tarde demais?
Deixo esta inquietação porque nem todos podem ir ao privado e pagar seguros.
Segundo o CIRC (Centro Internacional de Investigação sobre o Cancro), só 10% dos cancros é de origem genética. O que nos deixa 90% de origem na alimentação, no estilo de vida e ambiental.
ResponderEliminarNão é de estranhar, a julgar pelo coquetel de químicos sintéticos a que estamos sujeitos diariamente e que não foram estudados no seu conjunto.
Mesmo os estudos aprovados que cada um teve que apresentar, são estudos feitos pelas empresas que os comercializam.
Conclui-se que o que temos que fazer, não é só o ratreio, como principalmente combater sua causa, que é abundante.
Drª Helena, antes de mais quero agradecer pela pessoa que é, pela coragem e pelo que nos transmite de bom. Sigo os seus blogues atentamente e choro e rio muitas vezes com o que escreve, gosto de a ver nos programas de televisão e li um dos seus livros. Nascemos com mesmo signo e o meu nome é Helena, talvez por isso me identifique com a sua forma de pensar, embora os nossos caminhos fossem cada qual à sua dimensão, pois eu fui criada numa aldeia e não me foram dadas oportunidades a nível intelectual e cultural, uma vez que apenas fiz o exame da quarta classe e mais tarde o nono ano já com 42 anos, tenho agora 51 anos. Sou sobrevivente de cancro do ovário que se manifestou quando eu tinha 36 anos fui submetida a duas grandes cirurgias com um intervalo de 9 dias, uma vez que da primeira cirurgia tentaram preservar-me um ovário, o qual veio a verificar-se não ser possível. Fizeram portanto, histerectomia radical, aos 36 anos e gostaria de frisar bem isto, porque não é considerada pelo serviço nacional de saúde uma amputação, mas se nos for retirado um pouco de intestino já é. Eu já tinha duas filhas, mas fiquei impedida de ter mais filhos! Querem eles, amputação maior que perder o direito de ser mãe, uma menopausa precoce e tudo o que isso implica?! Fiz também seis meses de quimioterapia, no entanto tudo valeu a pena, sempre aceitei, não a doença, mas o facto de me ter acontecido a mim e nestes 15 anos agradeço sempre a Deus a oportunidade de poder criar e educar as minhas meninas uma com 28 anos, (já casada) licenciada com uma pós graduação e com emprego, a mais nova, ainda a viver cá em casa com 25 anos com um mestrado e com emprego. Apesar de muitos momentos difíceis Graças ao apoio de familiares e amigos, e do muito que trabalhámos eu e o meu marido, tudo valeu a pena e aqui deixo esta mensagem de esperança a todas as mulheres que estejam neste momento a viver uma situação idêntica à que vivi! Saliento também que fui submetida a quimioterapia num hospital estatal, mas as despesas das duas cirurgias e internamento num hospital particular foram suportadas por mim e cujo valor ultrapassou os 2 mil contos. Fiquei portanto, doente arruinada e com dívidas... mas cá estamos:) e tudo se conseguiu superar.
ResponderEliminarSempre gostei muito de ler e de poesia e comecei a escrevinhar uns poemas durante a minha convalescença e não parei até hoje, por insistência de um amigo comecei a concorrer há uns 4 anos a concursos de poesia, tenho um blogue onde publico alguns poemas distinguidos.
Muito mais haveria para contar de mau e de bom mas há que levar a vida assim, sempre em frente é só aprender a contornar as curvas do caminho.
Um grande abraço da Helena para a Helena :
No que respeita a esta questão, a APAM, Associação Portuguesa de Apoioa à Mulher com Cancro da Mama, também está a fazer um trabalho de assinalar.
ResponderEliminarJoana S.
Cara Helena
ResponderEliminarQue enternecedor testemunho o seu. É a prova de que nem sempre os letrados são aqueles que mais sabem...
Instrução é uma coisa. Óptima quando nos faz crescer e ser gente. Educação é outra coisa. Vem de dentro de nós, da ânsia de saber e de aprender. Quando se juntam, excelente.
A Helena é a prova disso. Estudou até onde pôde e deu às suas filhas o que não teve, mas desejou. É um exemplo como mãe e mulher.
E um exemplo por ter seguido com a sua vida em frente depois da doença. Muito obrigada pelas suas palavras!
Dear Helena,
ResponderEliminarTenho andando um pouco (muito) ausente da actividade bloguista porque muito ocupada a preparar um stand para recolha de fundos para a Associaçao L'Étoile de Martin : http://letoiledemartin.canalblog.com/
A brincar também se educa : )
O stand chama-se "Pédalons pour la vie" e o objectivo é pedalar (numa bicicleta fixa) o maximo de Km possiveis durante X tempo. O "camisola amarela" ganha uma prenda.
O dinheiro recolhido (cada ciclista fara o don que entender) sera transmitido a uma équipa de investigadores do Hospital Gustave Roussy que trabalha na pesquisa do cancro pediatrico.
PS Nos ultimos dias so tive tempo para ir, no domingo passado, ver a Joaninha a Versalhes ; )
Dra. Helena obrigada pela sua amabilidade.
ResponderEliminarDeixo aqui um dos meus poemas e nele muito do que penso sobre este nosso país e como poderíamos fazer dele um paraíso:
Fundação Mário Soares/2008
MENÇÃO HONROSA
VI JOGOS FORAIS DAS CORTES -2008
Tema: QUINTO IMPÉRIO
Modalidade: SONETO
Título: É HORA…
Meu nome é Portugal! Já conquistei
Terra e mar. Fui poeta navegante,
A compor meu poema triunfante,
No mundo e nos mundos que inventei.
Já não espero mais! Adeus, El’ Rei…
Fujo desta bruma sufocante,
Nas veias desta raça viajante
Busco a humanidade que sonhei.
Fui profeta e abri os horizontes.
Colhi tanto saber, construí pontes,
Pessoa é minha alma, meu mistério.
Sou povo a conquistar o derradeiro,
É hora de sair do nevoeiro,
Cumprir dentro de mim o Quinto Império!
Helena Eusébio Santos
http://helenadobidos.blogspot.pt/
Cara Helena,
ResponderEliminar"As doenças oncológicas são a 2ª principal causa de morte em Portugal. No entanto, a informação quantitativa relativa à doença, ao perfil dos doentes e prática de tratamento e acompanhamento é muito escassa.
Sou uma doente oncológica, operada fez 2 anos no dia 17/05/2012, estou a emergir das trevas, do sofrimento, da solidão.
"Sou um caso de sucesso, estou viva!"
Dizem os médicos, que é um caso igual a todos os outros, com uma pequena, grande agravante, é na face, está à vista de todos!
Não me leve a mal, um desabafo de desespero, Liga Portuguesa contra o Cancro, "não conheço, apoia que serviços de oncologia, em que hospitais, em que cidades, ajuda quem?", só lhe vejo a cara nos peditórios.
Qualquer serviço de oncologia,deveria ter objectivos que se tradusissem numa melhoria da qualidade assistencial aos doentes e seus familiares.
Estou num daqueles dias, em que me sinto vencida pela tristeza. Melhores dias virão.
Bom fim-de-semana