quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ai! Christine, ai!




A Directora Geral do FMI, Christine Lagarde, tem um vencimento anual de 372 mil euros livres de impostos, a que somam mais de 66 mil euros de despesas de representação.
No final de cada ano Christine arrecada 438 mil euros e não paga qualquer taxa ao Estado. A ser verdade, é natural que os gregos não a entendam. E as crianças africanas ainda menos...

HSC

27 comentários:

  1. Olá Helena

    Bem é um escândalo realmente o que a Srª ganha mas não só os gregos que não entendem aqui a alfacinha de gema também não entende.

    Enfim, politiquices......
    Beijos
    Joana e Sofia

    ResponderEliminar
  2. Pois é...
    Fala-se bem de barriga cheia... e como não anda na rua, a não ser de blindado, não vê um pedinte a cada esquina, um peditório em cada loja e muito menos os que por vergonha não pedem.
    Não tenho nada contra os ricos, honestos, desde que não ignorem os que nada têm.
    Mas vamos crer que direita, a mão, dá algum e a esquerda não sabe.

    ResponderEliminar
  3. Principalmente as crianças africanas... :(

    ResponderEliminar
  4. A sua zanga é inteligível, Cara Helena, a sua alusão aos gregos e às crianças africanas ainda mais. Mas estranhar?! O mundo está a voltar descaradamente ao das histórias contadas por Charles Dickens.
    Conseguiram apagar tudo o que se fez depois, em nome da iniciativa privada. Vejam o que esta deu no seu "limite", que era, sabemos agora, o que estava por trás…

    Abraço do

    Raúl.

    ResponderEliminar
  5. É bem verdade Drª Helena. Embora não nos devamos esquecer que a senhora é directora geral do FMI e por cá existem presidentes de bancos com salários anuais muito semelhantes, muitas vezes para fazerem um trabalho de que pouco se podem orgulhar...

    ResponderEliminar
  6. Quem exerce certos cargos, diplomatas e deputados da UE por exemplo, recebe um montante isento do pagamento de impostos.
    Embora o seu cargo possa ser considerado muito repugnante do ponto de vista moral, a senhora Lagarde deve ter apenas direito a um grande subsidio...

    ResponderEliminar
  7. Obrigada pela informação. Se me permite, vou partilhar.

    ResponderEliminar
  8. Como se pode exigir tanto ao povo com exemplos destes!

    De facto, "O sol quando nasce Não é para todos".

    Um abraço
    FL

    ResponderEliminar
  9. A quem muito é dado, muito será pedido. E se não sabemos dar daquilo que temos, mesmo que seja muito pouco, o nosso coração anda a amar coisas mais do que pessoas. Mas acho que disto o mundo anda cheio tambem... So sad.

    ResponderEliminar
  10. Seria interessante que deduzisse parte dos impostos dos quais está isenta, sem bem percebi, para causas humanitárias. ystedho

    ResponderEliminar
  11. Nao restam duvidas... Há uma demência colectiva mundial. É muito preocupante!

    ResponderEliminar
  12. Coitada da Senhora Christine...

    :)

    ResponderEliminar
  13. Vergonha DrªHelena.
    Isto já ultrapassou há muito o limite da sensatez.
    Custa a crer que seja credivél.

    ResponderEliminar
  14. E eu cada vez entendo menos como é isto passível de acontecer e ser aceite assim: de ânimo leve, um abanar de cabeça e um encolher de ombros... Será que faz tudo como eu?
    Beijinho a si Helena*

    ResponderEliminar
  15. Este caso é sublimar. Mas há mais. Os senhores do BCE (onde se incluíu o “rapaz” Contâncio, o tal que não supervisionou o que era sua obrigação – no BPN e BCI - e foi “premiado” por essa falha de esquecimento com o lugar de Vive-Presidente ! daquela Instituição de apoio à Banca Privada a 1% de juros, com o dinheiro dos contribuintes dos países da zona euro, aos quais depois o mesmo BCE não empresta directamente! –mas dá ao FMI da Srª Lagarde que não paga impostos e manda os Gregos, Africanos e outros pagar a juros muito mais elevados!), da Comissão Europeia (que também têm estatuto diplomático, assim como os membros do Parlamento Europeu, etc), etc.
    O que é curioso é que são pessoas que não foram eleitas,que não têm a mesma autoridade democrática como, por exemplo, os governos dos países intervencionados (goste-se ou não deles, foram eleitos por voto popular universal – eu não gosto deste Governo, mas respeito, em absoluto, o seu mandato popular, é assim que a Democracia deve funcionar) que opinam sobre o que os Governantes e o que aqueles Povos devem fazer.
    Mais grave ainda, essa mesma gente, sem mandato popular, beneficia de salários obscenos (se fossem privados era lá com eles) pagos com os impostos dos países que fazem parte dessas Organizações, estão isentos de contribuições, mas impõem sacrificios –elevados – à maioria dos habitantes dos países que solicitam auxílio a esses Organismos. É um gente inqualificável, sem qualquer pingo de moral, de princípios, de valores – em resumo, gente abjecta do ponto de vista politico-moral.
    A Srª Lagarde, convém não esquecer, já tinha procedido ao aumento do seu salário em cerca de 20 mil USD por mês, quando tomou posse do cargo que ocupa. E ainda possui um cartão de crédito - de platina - para uso pessoal.
    Esta gente mete-me – desculpem-me a expressão – nojo!
    E depois, é gente incapaz de atacar esses “virus económicos” – as Agências de Rating – cujo papel é o de diminuir pública e internacionalmente os esforços dos países intervencionados. Se calhar, porque acabam por vir a beneficiar com os juros mais altos a serem impostos a estes sacrifcados países. Tal como outras figura inqualificáveis como a personagem execrável do Post anterior, ao escrever o que escreveu para vir a beneficiar, a médio prazo (um caso que merecia cadeia).
    Estimada Drª HSC, permita-me que felicite a sua coragem em ter, quer no Post anterior, quer neste, abordado estes temas, estas questões, que nos repugnam.
    Com elevada consideração,
    P.Rufino

    ResponderEliminar
  16. Coitadinha da Senhora Christine muito pobresinha, se ela oferece-se um terço daquele dinheiro as crianças africanas e não só, talvez os gregos ficasem a gostar mais dela....
    Vamos la entender aquela cabeça e outras cabeças que andam por ai....

    ResponderEliminar
  17. Não se consegue perceber... Parece que tudo está perigosamente errado!!!

    ResponderEliminar
  18. Parece-me que a solidariedade existe muito mais no vocabulário e acções das pessoas com rendimentos "normais" do que no das pessoas com mais posses.

    Pelas evidências, o mundo é assim...nós é que estávamos enganados...

    ResponderEliminar
  19. (Helena, esteja à vontade para censurar este meu comentário)

    Antes de proclamar valores éticos e morais em relação a juízos sumários sobre terceiros, deveríamos fazer uso dos mesmos quando emitimos opiniões sem procurar saber do que realmente se trata. Não me dirijo a si, Cara Helena (que se limitou a transcrever factos), mas à maioria dos comentadores aqui expressamente indignados.

    O FMI não é uma organização humanitária com fins filantrópicos ou de caridade, mas uma organização internacional com 187 países membros, que pagam quotas de acordo com o seu PIB, nascida em 1944, que presta serviços de assistência técnico-financeira no âmbito da hamonização das balanças de pagamentos e regimes cambiais.

    Na convenção de Viena de 1961 (há mais de 50 anos) foi decidido por unanimidade dos seus países membros que os funcionários desta organização não estavam sujeitos a tributação, na exacta medida em que a natureza internacional do Fundo já é quotizada por todos os países membros. Assim, não faz parte das obrigações da sua directora-geral o pagamento de impostos em sede de nenhum país. Acresce que tanto a eleição dos directores, como a atribuição das suas remunerações são decididas em órgãos colegiais que representam directamente a vontade de Todos os seus membros.

    Quem não paga impostos na Grécia? Mais de 40% da população que pode fugir, ou seja, que pode não declarar os seus rendimentos e o seu património. Quem pode? As elites da classe médica, dos advogados e dos grandes empresários que colocaram as suas fortunas em bancos alemães e suíços com a conivência política dos vários e repetidos governos gregos. Diz-se que quem mais foge são a Igreja Ortodoxa e os armadores. Não é verdade. Eles não fogem porque não lhes é exigido pagar. Porquê? No caso dos armadores, porque ao abrigo da ideia que este sector é estratégico para a segurança militar grega (a Grécia tem um dos maiores exércitos europeus) face à histórica rivalidade com a Turquia, este sector deveria estar protegido de fugas de capitais. A promiscuidade entre políticos e empresários é total. No caso da Igreja, convém frisar que a sua existência está presente na própria Constituição Grega; os sacerdotes são funcionários públicos e a maior parte da sua fortuna imobiliária não está cadastrada, ou seja, existem escrituras que nunca foram registadas nas finanças. Também aqui a promiscuidade entre a Igreja e o Estado grego é total.

    Neste sentido, as declarações da Sra Lagarde são verdadeiras e os gregos que mais sofrem, e que não podem fugir aos impostos, deveriam virar-se de uma vez por todas contra o sistema instituído há décadas, Situação, aliás, que se verificou com o resultado das últimas eleições, premiando partidos radicais que nunca estiveram no poder.

    A sra Lagarde deveria ter dito a verdade que disse? Não! Não porque não seja verdade, mas porque representa uma das três instituições que concedem ajuda financeira à Grécia e não consta no memorando de assistência financeira a extinção das regalias referidas.

    ResponderEliminar
  20. Cara DrªHelena.Penso que a senhora do FMI não foi muito feliz a fazer as afirmações que terá feito,ninguém perdoa a algum que tem o mundo a seus pés e outros precisem de comer e não o tenham,ou será que o sol é só para alguns,assim vai o mundo injusto e sem valores,conta em primeiro lugar o dinheiro.
    Beijinho e bfs

    ResponderEliminar
  21. Meu caro Paulo
    Há 50 anos o mundo era muito diferente. Lembro-me bem porque já tinha cabecinha nessa época.
    Quando refiro este caso é porque, à semelhança de outros, no tempo de hoje, considero que estas remunerações merecem ser revista. E talvez C.L não se interessasse tanto por ocupa-lo.
    O FMI não é uma instituição de caridade. Mas também não deve ser um filão para aqueles que dele se ocupam!

    ResponderEliminar
  22. Cara Helena,

    Engraçado, esta discussão já a tivemos os dois antes de rebentar a crise das dívidas soberanas. A Helena defende que estes tipos de cargos devem ser pagos de uma forma comedida; eu defendo que dada a sua natureza devem ser muito bem pagos. Passados cerca de três anos, mantemos as posições. Bom, pelo menos somos coerentes.

    Beijinhos,
    paulo

    ResponderEliminar
  23. Olá Helena.
    Eu entendo!uns com tanto e outros sem nada, e ainda outros a morrer á fome. È uma afronta muito grande o que estes(as) senhores(as) ganham perante tantas dificuldades que os países atravessam e a miséria e dificuldades que o povo passa.
    Beijinhos
    Nanda

    ResponderEliminar
  24. Só tenho isto a dizer o mundo está de facto muito desinteressante...O humano não evolui...razão tinha António Gedeão quando disse...o humano é bruto o que evolui é a ciência...
    Um bem haja para si..que é uma das poucas mulheres que eu admiro...

    ResponderEliminar
  25. Isso não é nada...António Borges,o consultor do Governo que defendeu esta semana a redução urgente dos salários,ganhou em 2011,225 mil euros livres de impostos e não é Director Geral do FMI...!!!

    ResponderEliminar
  26. Isto é obsceno.Enquanto esta gente não for apeada por qualquer meio nunca este mundo terá um mínimo de justiça social.Tavares

    ResponderEliminar