"A Comissão Europeia definiu esta terça-feira como "surpreendente" o aumento do desemprego em Portugal, declarando que é necessário "compreender melhor" os dados do país, um dia depois do Eurostat avançar uma taxa de 15 por cento de desemprego".
Surpreendente depois de todas estas medidas de austeridade? Estão a brincar connosco? Não sabem, ao menos, ser decentes?
HSC
Na verdade, com as empresas estranguladas com impostos, custos (eletricidade, gasóleo, etc, etc), sem acesso ao crédito, como é que é possível sobreviverem e sobretudo absorverem desempregados? Sem investimento privado (e público) não há taxa de desemprego que baixe! E para que haja investimento, têm que ser criadas condições ás empresas. E tem de haver consumidores. Sem consumo não há empresa que resista e sem empresas não há emprego que resista. É um ciclo vicioso, mas é assim. Esta política de austeridade está, aos poucos, a cavar mais desgraça – social e económica.
ResponderEliminarÉ um total falhanço a receita que nos está a ser aplicada. Com a benção da Comissão. Permitisse a mesma que o BCE emprestasse aos Estados Membros directamente e aos juros, baixos (1%) que aplica à Banca Privada seguramente que a situação dos Estados intervencionados seria diferente. Os empréstimos nas circunstâncias actuais, que nos são impostos, mantêm a situação deficitária e debilitada das economias intervencionadas, não resolvem o flagelo do desemprego, nem o relançamento do investimento e consumo privado. Então servem para quê? Servem para nos manter numa situação de dependência, forever and ever, a pagar juros que vão engrossar os bolsos dos abutres financeiros.
O sistema capitalista está a dar tiros nos pés, se é que os tem ainda, de forma repetida, correndo as economias e os países, um dia, o risco de colapsar de vez. Não sei onde vamos parar, mas vejo a coisa feia, um futuro sem esperança. Até quando?
P.Rufino
Este senhor anda opinar depois de nós ter deixado na lama e ter faltado ao seu compromisso e ainda ter-se pirado daqui. Os compromissos levam-se até ao fim.
ResponderEliminarE como surpreendente querem nos aplicar ainda mais medidas de austeridade, é mesmo brincarem connosco Cara Helena.
SERÁ QUE TÁTUDO DOIDO???
ResponderEliminarHelena,
ResponderEliminarEu acho que se calhar não é uma questão de falta de decência mas de falta de inteligência...
Estamos entregues a gente que não sabe fazer simples operações algébricas, é o que é.
Valha-nos quem se manifeste com tanta espontaneidade, como a Helena agora o fez!, ao menos,
Subscrevo:
ResponderEliminarSurpreendente?!
Surpreendente?!
Nada decentes, sem dúvida.
ResponderEliminarTem-se a sensação de que a economia já bateu no Iceberg...
Quanto mais aumentam o IVA menos receita fiscal vai haver a seguir ou se a houver é perniciosa.
Já foi assim em Janeiro de 2011. Há um limite médio que regula todas estas coisas.
A sageza da governação tem que as entender.
Talvez entendam só que devem estar a cumprir ordens superiores. De outra maneira é impossível justificar tudo o que está a ser feito.
O Grande rombo foi em 2009. Um dos seus autores, qual filho pródigo, regressa a casa, sorrateiramente e esgueira-se para um canto e acaba por ser justificado como um bom economista.
A tradição da equidade reside ma dizima. Tudo o que a superar é iníquo.
José Corvo