"De facto, o que a União Europeia neste momento realmente precisava era de um embargo petrolífero ao Irão. No mesmo dia em que Christine Lagarde avisa a União Europeia para ter cuidado, pois a crise do euro pode significar uma nova Grande Depressão, nada melhor para apimentar ainda mais a coisa que criar um novo choque petrolífero, fazendo o preço dos combustíveis disparar ainda mais. E como a Espanha e a Itália estão em risco de precisar de uma ajuda externa que ninguém lhes pode dar, não há melhor que retirar-lhes desde já o acesso ao seu tradicional fornecedor de petróleo, forçando-as a procurar alternativas seguramente mais caras. Não sei quem foi o autor da ideia, mas ela merece desde já o prémio do disparate do ano ou, se calhar, do século."
(in delitodeopiniao.blogs.sapo.pt de autoria de Luis Menezes Leitão)
HSC
Ó Senhora Dona Helena, o Senhor Alcipe está a dizer que não há como uma boa guerra para resolver as crises, porque assim vamos ficar já como o Senhor Keynes dizia que ficávamos todos a longo prazo. E eu não entendi nada, Senhora Dona Helena! Quem é o Senhor Keynes? Como é que nós ficamos a longo prazo?
ResponderEliminara) Feliciano da Mata
empreendedor honesto, emigrante autodidata
Parece que andam a brincar com a vida dos outros em especial dos mais pobres.
ResponderEliminarÉ tenebroso o que está a acontecer na Europa.
Cada tiro cada melro...
ResponderEliminarIsto parece um jogo de xadrez. Nós
somos os peões e, os jogadores andam connosco de um lado para o outro, o pior é que nenhum deles sabe jogar suficientemente para conseguir fazer um xeque-mate.
Assim sendo, vamos ficando neste tipo
de empate, onde ninguem vai sair vencedor, antes pelo contrário.
E mais não escrevo, porque para disparates já chegam os que leio e ouço, cada vez que alguém decide ter uma ideia iluminada. Neste caso com um candeeiro a petroleo, por enquanto, que por este caminho e com a electricidade ao custo que nos sai, não deve tardar muito para se recorrer à luz de vela !!
Um abraço !!
Está tudo doido?
ResponderEliminarEm tempos idos alguem cantava...
"se querem jogar, joguem a feijoes, não com a vida de tantos milhões"
...e a loucura continua, o FMI acaba de dizer - cuidado com as restrições- face à posição do Governo deduzo que também este não sabe "interpretar" o que ouve.
Haja paciencia!
Meu caro Feliciano da Mata
ResponderEliminar"A longo prazo todos estaremos mortos", deve ser a frase a que a Velha Senhora se refere. Mas não lha transmita, senão ela patina.
Explique-lhe que o senhor Keynes, que li deleitada noutros tempos e noutras épocas, defende uma organização político-económica em que o Estado funciona como agente indispensável de controle da economia, de modo a conduzir a um sistema de pleno emprego.
De facto, a sua escola de pensamento assenta no princípio de que o ciclo económico não se autorregula como pensam os neoclássicos e é, antes, determinado pelo “animal spirit” dos empresários. É por este motivo e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
Aquela teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida. Neste padrão mínimo incluía-se a criação do salário mínimo, o seguro-desemprego, a redução da jornada de trabalho - que à época ultrapassava as 12 horas diárias - e a assistência médica gratuita.
Tome muito cuidado ao explicar isto à Velha Senhora, porque o coração dela pode não aguentar tal flagelo.
Mas já quanto a si, Senhor Feliciano da Mata, sou eu que lhe sugiro que se torne Keynesiano. Ainda hoje tem muita saída!
Dra. Helena
ResponderEliminarDe facto o "requinte" fica sempre bem nas palavras de uma Sra.
Adorei a subtileza !
Mas, tem de me perdoar um sorriso (pela positiva), que não pude evitar, aflorasse aos meus lábios, quando li o seu comentário deveras "elucidativo".
Um abraço !
Minha cara amiga, o senhor Mata tanto cita Nietzsche como finge que não sabe quem era Keynes. Não acha topete a mais?
ResponderEliminarQuanto à Velha Senhora, receio que tantas heresias aqui ditas contra a mão invisível (que ela adora, porque pensa que é a mesma coisa a que os brasileiros chamam "mão boba") acabem por provocar-lhe mais uma versalhada...
Boa noite, cara amiga.
Olhe que não, Dra Helena, olhe que não. A Velha Senhora até se diz lisonjeada, mas não se deixa ser outrem, é só ela mesma, velha médica reformada que se mantém anónima por atenção aos doentes. Acredite na Senhora por favor:
ResponderEliminarpois ninguém porra tem nada
a ver com nada de mim
que bebo e digo asneirada
hélas só no meu jardim
de palavras rodeada
como flores de jasmim
com elas brinco enleada
a imaginar de onde vim
e a quantos cá dei entrada
numa vida em frenesim
agora quase acabada
como aqui a rima em -im
rimalho fácil em -ada
e espero cansada o fim.
choque petrolífero com esta crise de con sumo?
ResponderEliminarnah...é um tiro no pé porque a europa exportava muito para o Irão
os EUA desde 1979 nem por isso
e inda dizem que os americanos sunt morons
são nada...é tudo disfarce
em tempos de crise Artigo 22
a alma americana em acção
Minha Velha Senhora
ResponderEliminarOs tempos são outros. A mão invisível é hoje... uma mão morta!
Mas não boba, porque dessas não reza a história!
Calculo, minha amiga,
que segredos não guardais,
como médica que haveis sido.
Por isso teimais
em ver perto
o que está longe.
Mas o longe fica perto
quando o tiro é certeiro
e espanta os pardais!
São versos de rima quebrada
Estes que vos dedico.
Mantende-vos como estais
Lúcida e humorada
Porque o resto será demais!
Perdoai-me Senhora mas desde que o brasileiro Ivan Lins se propôs cantar meus versos, a rima sai-me um pouco conturbada. É o nervoso do futuro sucesso!
Caro Alcipe
ResponderEliminarVi agora o seu comentário que li à Velha Senhora. Touchée, engoliu (com verde tinto), soltou palavrão (de médio alcance) e vomitou:
parece saber alcipe
mais do que eu sei sobre my
adoro mo participe
velha minha alma só ri
(agora é mim e não my
mas pra camões era asy).
Caro Anónimo das 19:08
ResponderEliminarGosto de pessoas que não desarmam.
E sobretudo que o fazem com muito humor.
Creia-me su muy lial admyradora!
Cara Helena:
ResponderEliminarNestas alturas, parafraseio sempre o título de um livro de Agatha Christie, "Ask Evans". Quem teve a ideia? Ask the Americans, Mr. Cameron et leur bonne à tout faire… é claro, Angela!
Raúl.