segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma ideia genial



"De facto, o que a União Europeia neste momento realmente precisava era de um embargo petrolífero ao Irão. No mesmo dia em que Christine Lagarde avisa a União Europeia para ter cuidado, pois a crise do euro pode significar uma nova Grande Depressão, nada melhor para apimentar ainda mais a coisa que criar um novo choque petrolífero, fazendo o preço dos combustíveis disparar ainda mais. E como a Espanha e a Itália estão em risco de precisar de uma ajuda externa que ninguém lhes pode dar, não há melhor que retirar-lhes desde já o acesso ao seu tradicional fornecedor de petróleo, forçando-as a procurar alternativas seguramente mais caras. Não sei quem foi o autor da ideia, mas ela merece desde já o prémio do disparate do ano ou, se calhar, do século."

(in delitodeopiniao.blogs.sapo.pt de autoria de Luis Menezes Leitão)

HSC

13 comentários:

  1. Ó Senhora Dona Helena, o Senhor Alcipe está a dizer que não há como uma boa guerra para resolver as crises, porque assim vamos ficar já como o Senhor Keynes dizia que ficávamos todos a longo prazo. E eu não entendi nada, Senhora Dona Helena! Quem é o Senhor Keynes? Como é que nós ficamos a longo prazo?

    a) Feliciano da Mata

    empreendedor honesto, emigrante autodidata

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  2. Parece que andam a brincar com a vida dos outros em especial dos mais pobres.
    É tenebroso o que está a acontecer na Europa.

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  3. Cada tiro cada melro...

    Isto parece um jogo de xadrez. Nós
    somos os peões e, os jogadores andam connosco de um lado para o outro, o pior é que nenhum deles sabe jogar suficientemente para conseguir fazer um xeque-mate.
    Assim sendo, vamos ficando neste tipo
    de empate, onde ninguem vai sair vencedor, antes pelo contrário.
    E mais não escrevo, porque para disparates já chegam os que leio e ouço, cada vez que alguém decide ter uma ideia iluminada. Neste caso com um candeeiro a petroleo, por enquanto, que por este caminho e com a electricidade ao custo que nos sai, não deve tardar muito para se recorrer à luz de vela !!

    Um abraço !!

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  4. Está tudo doido?

    Em tempos idos alguem cantava...
    "se querem jogar, joguem a feijoes, não com a vida de tantos milhões"

    ...e a loucura continua, o FMI acaba de dizer - cuidado com as restrições- face à posição do Governo deduzo que também este não sabe "interpretar" o que ouve.

    Haja paciencia!

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  5. Meu caro Feliciano da Mata

    "A longo prazo todos estaremos mortos", deve ser a frase a que a Velha Senhora se refere. Mas não lha transmita, senão ela patina.
    Explique-lhe que o senhor Keynes, que li deleitada noutros tempos e noutras épocas, defende uma organização político-económica em que o Estado funciona como agente indispensável de controle da economia, de modo a conduzir a um sistema de pleno emprego.
    De facto, a sua escola de pensamento assenta no princípio de que o ciclo económico não se autorregula como pensam os neoclássicos e é, antes, determinado pelo “animal spirit” dos empresários. É por este motivo e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
    Aquela teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida. Neste padrão mínimo incluía-se a criação do salário mínimo, o seguro-desemprego, a redução da jornada de trabalho - que à época ultrapassava as 12 horas diárias - e a assistência médica gratuita.

    Tome muito cuidado ao explicar isto à Velha Senhora, porque o coração dela pode não aguentar tal flagelo.
    Mas já quanto a si, Senhor Feliciano da Mata, sou eu que lhe sugiro que se torne Keynesiano. Ainda hoje tem muita saída!

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  6. Dra. Helena

    De facto o "requinte" fica sempre bem nas palavras de uma Sra.
    Adorei a subtileza !
    Mas, tem de me perdoar um sorriso (pela positiva), que não pude evitar, aflorasse aos meus lábios, quando li o seu comentário deveras "elucidativo".

    Um abraço !

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  7. Minha cara amiga, o senhor Mata tanto cita Nietzsche como finge que não sabe quem era Keynes. Não acha topete a mais?

    Quanto à Velha Senhora, receio que tantas heresias aqui ditas contra a mão invisível (que ela adora, porque pensa que é a mesma coisa a que os brasileiros chamam "mão boba") acabem por provocar-lhe mais uma versalhada...

    Boa noite, cara amiga.

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  8. Olhe que não, Dra Helena, olhe que não. A Velha Senhora até se diz lisonjeada, mas não se deixa ser outrem, é só ela mesma, velha médica reformada que se mantém anónima por atenção aos doentes. Acredite na Senhora por favor:

    pois ninguém porra tem nada
    a ver com nada de mim
    que bebo e digo asneirada
    hélas só no meu jardim

    de palavras rodeada
    como flores de jasmim
    com elas brinco enleada
    a imaginar de onde vim

    e a quantos cá dei entrada
    numa vida em frenesim           
    agora quase acabada

    como aqui a rima em -im
    rimalho fácil em -ada
    e espero cansada o fim.

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  9. choque petrolífero com esta crise de con sumo?

    nah...é um tiro no pé porque a europa exportava muito para o Irão

    os EUA desde 1979 nem por isso

    e inda dizem que os americanos sunt morons

    são nada...é tudo disfarce
    em tempos de crise Artigo 22
    a alma americana em acção

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  10. Minha Velha Senhora
    Os tempos são outros. A mão invisível é hoje... uma mão morta!
    Mas não boba, porque dessas não reza a história!

    Calculo, minha amiga,
    que segredos não guardais,
    como médica que haveis sido.

    Por isso teimais
    em ver perto
    o que está longe.

    Mas o longe fica perto
    quando o tiro é certeiro
    e espanta os pardais!

    São versos de rima quebrada
    Estes que vos dedico.
    Mantende-vos como estais
    Lúcida e humorada
    Porque o resto será demais!

    Perdoai-me Senhora mas desde que o brasileiro Ivan Lins se propôs cantar meus versos, a rima sai-me um pouco conturbada. É o nervoso do futuro sucesso!

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  11. Caro Alcipe
    Vi agora o seu comentário que li à Velha Senhora. Touchée, engoliu (com verde tinto), soltou palavrão (de médio alcance) e vomitou:

    parece saber alcipe
    mais do que eu sei sobre my
    adoro mo participe
    velha minha alma só ri

    (agora é mim e não my
    mas pra camões era asy).

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  12. Caro Anónimo das 19:08
    Gosto de pessoas que não desarmam.
    E sobretudo que o fazem com muito humor.
    Creia-me su muy lial admyradora!

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  13. Cara Helena:

    Nestas alturas, parafraseio sempre o título de um livro de Agatha Christie, "Ask Evans". Quem teve a ideia? Ask the Americans, Mr. Cameron et leur bonne à tout faire… é claro, Angela!

    Raúl.

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