"Cinco cientistas a trabalhar em Portugal foram distinguidos como "futuros líderes científicos nos seus países", por uma das maiores organizações filantropas do mundo, que lhes concedeu 2,5 milhões de euros para financiar projetos de investigação, foi hoje divulgado.
Na lista internacional de 28 investigadores reconhecidos pela organização norte-americana Howard Hughes Medical Institute, o nosso país surge em segundo lugar, ex-aequo com Espanha, entre os países com maior número de premiados. A China ficou em primeiro lugar com sete premiados.Aqui a distinção coube a quatro portugueses e a uma norte-americana que trabalham no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), no Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), no Instituto de Medicina Molecular (IMM) e na Fundação Champalimaud (Programa de Neurociências).O Howard Hughes Medical Institute é um dos maiores filantropos mundiais, e o sua importância é reconhecida nas descobertas em áreas cruciais de saúde humana como cancro, SIDA, doenças cardíacas e diabetes.Curiosamente tem como lema "pessoas, não projectos" e apoia cerca de 330 investigadores independentes, incluindo 13 Prémios Nobel e 147 membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA.Os investigadores premiados foram selecionados entre 760 candidatos de 18 países, cabendo a cada investigador um financiamento no valor de 513 mil euros, distribuídos ao longo de cinco anos, para serem utilizados em estudos de neurociências, parasitologia, envelhecimento e a comunicação entre bactérias.Em comum têm o facto de "terem realizado investigação nos EUA, serem líderes de grupos de investigação há menos de sete anos - o que os considera em início de carreira -, terem publicado resultados marcantes nas suas áreas e apresentarem programas de investigação ambiciosos e de grande impacto futuro"."Para uma comunidade científica da dimensão da que existe em Portugal, uma proporção de cinco em 28 premiados é um claro sinal da qualidade dos cientistas que aqui trabalham".Os investigadores destacam sobretudo a "capacidade que centros de investigação em Portugal têm para competir a nível internacional" e consideram que "cada vez mais se torna evidente que é possível fazer ciência de excelência em Portugal."Enfim uma boa notícia!
HSC
Partilho realmente esse "enfim"!
ResponderEliminarAh...se eles descobrissem um remédio...ou uma vacina...
ResponderEliminar