segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Talvez seja de mais...


"O ministro do Trabalho brasileiro, Carlos Lupi, pediu a demissão neste domingo ao fim de semanas de pressão por denúncias de irregularidades que já tinham levado a Comissão de Ética a recomendar a sua exoneração. É o sétimo ministro que a Presidente Dilma Roussef perde em menos de um ano de mandato e o sexto a sair por denúncias de corrupção"
(in jornal O Público de hoje)


O que é que se estará a passar no Brasil? Perder sete ministros num ano de governação ou é um erro de casting, ou uma herança muito pesada.

De facto, desde Junho, Dilma Rousseff perde uma média de um colaborador por mês. Todavia, isso não parece afectar nem a governabilidade nem sua imagem, que se mantém à volta dos 70%. Acredita-se que tal comportamento se explica pelo facto da economia estar bem e de cada demissão ser vista como um esforço da presidente para limpar seu círculo.
Com efeito, parece tratar-se, sim, de uma pesada herança, dado que os ministros que perderam cargos sob suspeitas de corrupção foram mantidos nos lugares, após a saída do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma.

HSC

11 comentários:

  1. Bem,em casa alheia, ha que ter parcimonia nas palavras...O Brasil ee um pais muito rico em recursos naturais,agua sem fim,terra sem acabar,petroleo,gas natural etc etc etc. Ee facil governar um pais rico, se assim nao fosse nao seria um ex-metalurgico com queda para liderar greves,e quase analfabeto que o havia de conseguir. Mas claro que o homem teve de levar consigo quem lhe ensina-se o mister. Consta que enriqueceu muitos,que a sua familia se beneficiou em dobro com os dinheiros publicos,e melhor ainda,conseguio eleger uma senhora, que me parece nunca exerceu nenhum cargo politico para o suceder "padrinhices". Conclusao minha; o problema do Brasil sao os brasileiros, alguem se lembra daquela anedota em que um pais tinha tanta riqueza e da resposta de deus?
    Mas comeco a pensar o mesmo dos portugueses,que para cumulo somos um pais pobre,se nao ee o I.Morais, ee o Duarte, se um clama,"sao robalos senhor!"o outro diz que ee pao de lo, se um se safa sem julgamento e vai ate Paris filosofar,ha outros que ficaram e so fazem @@@@@.
    Mundo mentiroso, corrupto e hipocrita.Tenho ainda para dizer, que Joao Ubaldo no seu livro "Viva o povo brasileiro" responde a sua pergunta.
    Ee depois fica tudo na mesma, como a lesma.
    Bjs

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  2. Bem,em casa alheia, ha que ter parcimonia nas palavras...O Brasil ee um pais muito rico em recursos naturais,agua sem fim,terra sem acabar,petroleo,gas natural etc etc etc. Ee facil governar um pais rico, se assim nao fosse nao seria um ex-metalurgico com queda para liderar greves,e quase analfabeto que o havia de conseguir. Mas claro que o homem teve de levar consigo quem lhe ensina-se o mister. Consta que enriqueceu muitos,que a sua familia se beneficiou em dobro com os dinheiros publicos,e melhor ainda,conseguio eleger uma senhora, que me parece nunca exerceu nenhum cargo politico para o suceder "padrinhices". Conclusao minha; o problema do Brasil sao os brasileiros, alguem se lembra daquela anedota em que um pais tinha tanta riqueza e da resposta de deus?
    Mas comeco a pensar o mesmo dos portugueses,que para cumulo somos um pais pobre,se nao ee o I.Morais, ee o Duarte, se um clama,"sao robalos senhor!"o outro diz que ee pao de lo, se um se safa sem julgamento e vai ate Paris filosofar,ha outros que ficaram e so fazem @@@@@.
    Mundo mentiroso, corrupto e hipocrita.Tenho ainda para dizer, que Joao Ubaldo no seu livro "Viva o povo brasileiro" responde a sua pergunta.
    Ee depois fica tudo na mesma, como a lesma.
    Bjs

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  3. NO Brasil , como cá , a politica promove muitos milionários. Cá houve um autor que explicou em livro como é rentável ser ministro. Quem quiser saber é só comprar o livrinho!

    Parece no entanto insensato e ingenuidade , pensar-se que os politicos têm que ser honestos e respeitadores com os dinheiros publicos. Acho que já somos todos crescidinhos para não acreditar nesse tipo de mitos e lendas!

    No Brasil, aliás , era famosa a anedota que um tal com o nome de Ernesto, que foi presidente do Brasil, só foi escolhido porque era o mais parecido e próximo com "Honesto". Isto passou-se há décadas , pelo que a admiração da HSC parece-me um pouco ingénua à prova de qualquer critica.

    Sobre a Dilma que teve um percurso muito semelhante à nossa Isabel do Carmo, mas muito mais violento e sangrento, foi absolvida pela justiça dos Homens , mas duvido que tenho sido absolvida pela justiça divina. Ambas foram transformadas em Heroinas do povo ! E mais não digo ...

    OGman

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  4. Caro Ogman
    Tem razão estou a ficar um pouco ingénua.
    Mas sabe? É uma virtude, porque eu faço as perguntas e os comentadores nunca me deixam sem resposta.
    E esta hein? como diria o Peça!

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  5. Cara HSC,

    Como modesto comentador tento comentar de forma abragente sem atingir o autor do post, pois isso é matar o carteiro , mas tento dar um cunho pessoal que por acaso, nas vezes que me vejo motivado para comentar, é divergente com o autor, mas raramente é oposto!

    Quimicamente isto é explicado pela atracção dos polos ! Eu consulto alguns Blog de autores que tem uma visão do mundo semelhante à minha e muitas vezes consulto, gosto de ler , mas não sinto aquele instinto de comentar.
    Também não sou do contra, mas tento dar o meu sentido que raramente é coincidente, até pela natureza unica e irepetida do ser humano. Só nos partidos politicos é que vemos unanimidade, não é verdade ?

    A propósito, senti que ficou sentida com o meu comentário (pelo curriculo da Dilma) , mas saiu-se muito bem ! Chama-se vulgarmente a isso : ter estofo; ter arcaboiço !

    OGman

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  6. Cara Helena,

    Vivi parte da minha vida no Brasil e ainda passo por lá anualmente, em trabalho (não, ainda não pensei viver por lá de vez...), e sabe de uma coisa? Prefiro assim, a sairem do Poder por corrupção. É sinal de crescimento da democracia brasileira, de madurecimento, de depuração. Fartei-me dos corruptos que nunca de lá sairam e morreram com um pé por lá e outro nos bancos suíços ou norte-americanos... Repare, o "mensalão" não foi assim tão longe! Há trinta anos que o Brasil foi profetizado como o país do futuro. Acreditemos, então!

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  7. Caro Ogman
    Acredite ou não, eu gosto dos seus comentários. Posso nem concordar com eles. Mas sempre lhes encontro aspectos interessantes.

    Meu caro Paulo
    Não sou uma particular apreciadora do Brasil - aquele clima mata-me - pese embora ter herdado de um tio uma casa em Curitiba que só me dá... despesas - num local lindo de morrer -, e uma das minhas melhores amigas ser brasileira!
    Há algo naquele resto de nós, que se diferenciou demasiado e me não cativa.
    A verdade é que se os corruptos foram finalmente embora, isso não abona a favor de Lula, nem impediu que lá estivessem tempo suficiente, para enriquecerem e então, sim, poderem sair pelo próprio pé!
    Como eles dizem, sei não...

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  8. Ola,Bom Dia,
    Muitos parabens,passe um dia,um ano, a vida muito feliz e cheia de encantos. Saude sorte e paz lhe desejo.

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  9. Aparentemente, pode ser um sinal de limpeza anti-corrupção. Ou uma remodelação sui generis. Mas o mais credivel é que se esteja a ver livre de elementos que recebeu por herança e não lhe interessam por várias razões, uma forma de ir cortando com a anterior presidencia, como se aponta no final da entrada.
    Aliás é visivel a diferença de estilos entre lula e dilma, os aspectos populistas agora, se existem, são muito discretos, e o discurso antiamericano mais suave.

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  10. Caríssima Helena:

    «Talvez seja demais»

    ou

    «Talvez seja de mais»?

    Eu sei que depois da submissão aos interesses brasileiros com o NAO (Novo Acordo Ortográfico») só se espera que os portugueses deixem de escrever à portuguesa para o fazerem à brasileira.
    Mas de si não esperaria a iniciativa.
    Demais = além disso; de resto; outros; outras; restantes.
    Dicionário Porto Editora, 8.ª Ed. p. 490.
    De mais = em excesso (o contrário de De menos).
    Dicionário Porto Editora, 8.ª Ed. p. 1058.

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  11. Caro António Pereira
    Tem toda a razão. Foi lapso meu. Nem erro foi, porque no meu livro "AS MULHERES QUE AMARAM DE MAIS" tive uma pega com o revisor por causa disso.
    Bem haja!

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