A EBA, Autoridade Bancária Europeia deu a conhecer esta tarde as novas estimativas de necessidade de capital para a banca europeia. Apesar de ter revisto em alta o montante necessário para a totalidade dos bancos europeus, no caso português, as conclusões apontam para uma quebra de 800 milhões de euros nas necessidades de capital.
BPI
A EBA estima que o BPI precisará de um reforço de capital de 1,389 mil milhões de euros. Deste total, 1,359 resultam de exposição da dívida soberana da zona euro e 989 milhões dizem respeito a dívida pública portuguesa.
BES
Este banco é o que apresenta menos necessidades de capital. Segundo as contas da EBA, o BES irá precisar de um reforço de capital de 810 milhões de euros. Mas 121 milhões de euros irão corresponder a uma “almofada temporária” para a exposição à dívida soberana.
O banco já deteve 3,6 mil milhões de euros em exposição a dívida soberana europeia, toda dívida pública nacional, mas em que 84% tinha maturidade até um ano.
Contudo, face ao recente aumento de capital de 622 milhões de euros, a instituição garante que as suas atuais necessidades de capital não ultrapassam os 188 milhões de euros.
BCP
É a instituição que enfrenta maiores exigências de capital. No entanto, o BCP explica que, já depois da avaliação da EBA, efectuou uma operação que permitiu um aumento de 405 milhões de euros de fundos próprios.
A ser assim, as suas reais necessidades de capitalização serão de apenas 1,725 mil milhões euros.
CGD
A Caixa Geral de Depósitos precisará de um reforço do capital no valor 1,834 mil milhões de euros. Destes, 1,073 mil milhões destinar-se-iam a responder exposição à dívida pública europeia, em 30 de Setembro deste ano.
Apesar disto, ou por causa disto, no final de Outubro, a EBA havia calculado a capitalização da CGD em 2,2 mil milhões de euros.
Todavia, o banco do Estado num comunicado enviado à CMVM, esclareceu que "este buffer não foi concebido para cobrir as perdas relacionadas com as carteiras de dívida soberana, mas sim para dar conforto aos mercados em relação à capacidade dos bancos em absorver uma série de choques e ainda assim manter um nível de capital adequado".
Esta é a situação oficial. Por muito que se diga, do meu ponto de vista, a banca nacional, pese embora ser muito criticada tem, até agora, merecido a confiança dos depositantes cujas poupanças lhes estão entregues e cujo valor não pára de subir.
É evidente que houve os casos BPN e BPP. E que a supervisão terá tido falhas no exercício das funções que lhe competiam. Mas a situação não se tornou endémica - e esse risco foi real- nem o homem que preside hoje aos destinos do Banco de Portugal é o mesmo. Este está, felizmente, livre de compromissos partidários, é de altíssima competência e tem uma autoridade indiscutível.
Oxalá por lá se mantenha!
Oxalá por lá se mantenha!
HSC
Cara Helena,
ResponderEliminarNão tem mesmo nada a ver com este post, mas acabei de ver esta doce notícia e, caso não tenha lido, vai gostar:
http://fama.sapo.pt/noticia/mama-portas-e-uma-docura
E mais esta maravilha - "Pablo Alborán y Carminho - Perdoname" - que não está a ser divulgada em Portugal e intregra o CD nº 1 de vendas em Espanha (e que tanto dignifica a música nacional e a nossa cidade):
http://www.youtube.com/watch?v=8EFMojiDY2k&feature=related
Bom fim-de-semana,
Isabel BP
Cara Isabel
ResponderEliminarO que já me ri, hoje, numa sessão de autógrafos, com o Mario Zambujal, por causa da notícia que não corresponde bem ao que eu disse.
Mas sou, sim, mãe galinha, avó galinha, enfim galinha tout court, em relação àqueles que amo.
Felizmente não sou nada possessiva, o que dá um certo encanto ao meu desvelo pelos entes queridos.
Quanto ao dueto que vi actuar no programa do Herman José - o de sábado passado, pode ver na net - são muito bons. Mas depois disso voltei a vê-los, não lembro o canal, a darem uma entrevista.
A Carminho é filha da Teresa Siqueira que tem também uma linda voz e os irmãos cantam todos muito bem.
O rapaz - aliás, bem bonito - tem uma voz excelente e as suas composições não lhe ficam atrás. Depois destas duas idas à tv, o disco vai vender-se cá muito bem. Em Espanha está no top. Aqui é mais difícil porque ao mesmo tempo saíu o do Gil e Represas que têm uma boa parte do mercado.