segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Podia copiar-se...


Em Itália, uma pequena vila a cerca de cem quilómetros de Roma, chamada Filletino decidiu, como forma de protesto contra as medidas de austeridade, declarar a sua independência.
Assim, com pompa e circunstância o Presidente da Câmara, Luca Selari, anunciou o Principado do Filletino. E, de caminho, esclareceu a Itália que no seu país iria ser criada moeda própria, o fiorito, o qual já era aceite em todas as lojas da localidade.
Não sabemos se o principado se desligou ou não da tremenda dívida italiana, nem tão pouco que tipo de relacionamento manterá com Berlusconi, ou até se irá receber algum empréstimo do país de origem. Mas isso são pormenores. Aqui o que vale é a originalidade do protesto.
Se falo disto é porque passou pela minha cabeça, que talvez seja possível aplicar a algumas regiões do país, este modelo. Alguém tem dúvidas do contributo positivo que teria na diminuição da dívida?!
Dão-se alvíssaras a quem acertar na sugestão...

HSC

11 comentários:

  1. Bem... a dívida não desaparece apenas porque se muda a moeda!

    Mas pronto... até podemos brincar ao faz de conta!

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  2. Claro que estava a brincar...mas aqui não se muda só de moeda, muda-se é de país. E aí sim, a dívida altera-se...

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  3. Claro que há sempre quem ainda não tenha acordado.

    Perguntem lá a um Zimbabueano, em quanto é que a sua divida diminuiu por terem alterado a moeda, mais do que 20 vezes !!

    A Alice no pais das maravilhas !!! Ou seja a Alice em Portugal !

    Quando os dinheirinhos públicos deixarem de aparecer vão ver como será a vossa vidinha !!!!
    Vai mudar muito , lá isso vai !

    Parece que não sabem a quantidade de milhões que o estado vai poupar !! Em quê?
    Claro que as avenças na Câmara vão acabar!
    Os dinheiros para o futebol, teatros, cinemas , associações disto e daquilo, clubes de petanca etc . Acabou !!!

    Até as ambulâncias não terão gasolina para fazer os serviços de socorro!

    Ainda irão introduzir a Eutanácia para que a qualquer prestexto desliguem a máquina !!!

    Vai ser bonito! Mas parece que há gente que pensa que é mais umas fugas para a frente lusitanas!!!
    Agora não há mais fuga para a frente, porque já bateram na parede. Daqui para a frente é só esburrachar, nem dará para dançar o tango, minhas meninas e meninos!!

    Desculpem-me esta dose de realismo e desculpem-me os efeitos secundários provocados!!!

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  4. eheh... Helena, isso é que era... extinguimos Portugal e criamos Lagutrop, talvez cole, talvez cole!!!

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  5. O Anónimo das 20:30 compreenderá que, pela primeira vez neste blogue, eu não publique um comentário.
    Ignoro o significado da palavra que usou mas o tom não me agradou.

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  6. Eu cá já nem saberia cortar o cordão umbilical...
    E como aprendi por inerência a finalidade do dinheiro, mais gaste-se que poupe-se, só se voltarmos à troca de géneros...
    Só tenho tomates, courgettes e pimentos...
    O que me dá?
    Ah e um abraço amigo

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  7. pode ser uma solução possivel, passe o pleonasmo.
    Se as autoridades centrais (europeias e nacionais) não sabem como fazer, que cada um na sua circunscrição tente uma solução.

    Ps. incoerentes as declarações de passos coelho ao lado de a merckel, desfavoraveis aos eurobonds. Uma opinião diferente em cada situação e sitio sobre o mesmo assunto. A merckel com que ideia ficou de tal primeiro ministro' e outros colegas europeus?

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  8. HSC, aposto que desta vez o Dr. Alberto João Jardim já não vai clamar independência!!!

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  9. Boa tarde Helena,

    Penso que uma independência muito bem dada seria ao sr.Jardim da Madeira. Ficávamos com menos dívida,com menos chantagem para cobrir os seus gastos e também com menos arrogância.Seriam muitos ganhos... mas ele não cai daí abaixo... é pena!
    Vera.M

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  10. noticiaram ontem que as camaras municipais do algarve têm dividas (a fornecedores e outras empresas de obras, etc)no montante de 400 milhões de €
    não é só a madeira (cujas dividas são por obras publicas e segurança social)que deve.

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  11. Caro Patrício
    Eu não referi a Madeira. Você é que... penso nela!

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