Francamente não gosto de festivais com multidões ululantes, muita poeira, pouca higiene e um barulho de liquidar os tímpanos mais duros.
E quando se ouvem as declarações dos participantes fica-se arrepiado. Perdoem-me a grosseria, mas ontem fiquei indignada com um "selvagenzinho" que dizia que "elas" o que queriam era "sal grosso da cintura para baixo"...
A televisão educativa e transparente, que não aceita a "censura", transmite esta alarvidade, para depois a família, quando questionada, descodificar.
O educado moçoilo - de certo muito orgulhoso de pertencer ao (seu) sexo masculino - fazia afirmações destas e ninguém se incomodava. Nem mesmo os elementos do género feminino que o ouviam.
Ministro Crato, por favor faça alguma coisa por gente desta. Depois do festival, dê-lhes serviço cívico que os obrigue a respeitar, pelo menos, as mães e as irmãs!
HSC
HSC
Isto é o resultado do facilitismo paternal, da desagregação familiar, da falta de atitude perante a escola e... perodem-me... das NO
ResponderEliminaré verdade. Infelizmente o meu ponto de vista é o mesmo. Embora tenha muitos amigos que frequentam os festivais de verão, dizem q adoram a loucura das bandas ao vivo, a loucura que o excesso do alcool e se calhar de afins os fazem sentir e viver aquilo que na realidade de pouco instrutivo e educador tem para a nossa sociedade. Gostaria de ver se muitos dos jovens q tem como ambição correr atrás destes festivais tb a tem quando vão á procura de trabalho ou até de serviço comunitário!!
ResponderEliminarCara Helena,
ResponderEliminarOs pais têm uma grande dose de culpa na falta de civismo desses jovens porque, mesmo em tempo de crise, nada lhes falta.
A Cidade Universitária está repleta de carros de boas marcas e os bares e discotecas repletos de jovens a consumir com exagero.
Certos pais não enxergam que estão a criar verdadeiros monstrinhos sem princípios.
Isabel BP
festivais são desde os tempos romanos
ResponderEliminarobrigatórios em multidões ululantes e sexo
as bacchanale a 16 depois dos idos de Março em homenagem a Baco
dava isso tudo e até música
e gente alcoolizada
diz sempre as mesmas coisas
e os festivais libertam tensões
impedem a plebe de incendiar Roma
Lamento muito (mesmo muito), mas pérolas destas ouço com frequência no Metro e por onde calha. De 'estudantes'! E - prepare-se - de meninas! Pois é..., não são nem pobrezinhas, nem anafabetas ou ensandecidas, são mocinhas todas bem vestidas e falam pior ainda do que os rapazes. São elas, não poucas vezes, que os embaraçam, como se ser ordinário fosse motivo de orgulho e de competição.
ResponderEliminarFico 'doente', mas elas "ganham". Muitas vezes.
E como espectadores involuntários daquela miséria educacional, entre outros valores, entreolhamo-nos e 'enfiamos a viola no saco', porque ai de nós se os miramos tempo 'demais' ou se comentamos algo: somos logo o alvo das suas indesejadas atenções...
E, santa paciência! - não tenho de fazer o trabalho dos pais deles...
Era o que me faltava..., aquilo está perdido, muita daquela miudagem já não tem emenda, é sempre a descer...
Andam eles a 'estudar'! Coitados dos professores...
(o Carolina Michaëlis, p.ex., fica no meu caminho..., no tempo das aulas, é de fugir...)
No geral são uns ordinários malcriadíssimos, sem maneiras, nem respeito, decência ou postura, ou seja o que for!
Andam os pais a gastar rios de dinheiro com aquela tropa fandanga...
Já vi de tudo, nós é que temos de nos afastar, de ignorar, de passar ao largo.
São como uma doença.
Má.
Lamento, como disse.
Alguns lá se safarão, mas a grande maioria ainda vai torcer bem a orelha e não vai deitar sangue nenhum...!
Estimada Helena,
ResponderEliminarMudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mudam-se as maneiras de estar, mudam-se as formas das normas do linguajar que passou da formula educada, à formula viril que faz corar carroceiros, porque as palavras deixaram de ter a devida e merecida dimensão, da altura em que foram concebidas, vitimadas pela subversão anárquica das modernices sócioculturais.
Noite tranquila
Marcolino
Vou ser sério de outra maneira, se me permite, Helena: "circo dos romanos", que era, evidentemente, de um nível muito baixo. Se não for isto e o futebol, que desprezo (perdoem-me os fãs) porque de são desporto já nada tem, que fica para as multidões, Helena? A revolta perante as injustiças diárias? E olhe à sua volta, no nosso país, em que tão corajosamente denuncia as pouca-vergonhas… Pense nas "riots" de Totenham… Não apoio estes Festivais, aliás detesto-os, mas compreendo a sua existência, compreendo que quem os promove é quem é culpado pelas desgraças que costumamos falar aqui, ou estarei enganado, Helena?
ResponderEliminarTenho dito.
Raúl.
Bem dito, Paula. E realmente, Helena, também não sou fã festas festivaladas, pelas mesmas razões que aponta. É lamentável este tipo de comportamentos e que sejam reproduzidos nos media com a estampa da normalidade e até da graça. Há uma total falta de respeito que grassa nestes jovens, num país onde, de fato, tudo é permitido. Em nome da liberdade as libertinagens grosseiras proliferam... Aefetivamente
ResponderEliminarConfesso gosto de festivais de verão até agora só foi ao delta tejo no ano passado e adorei,pois foi muito pacifico.
ResponderEliminarMas ontem fiquei apavorada quando ouvi que no festival da zanbujeira tinha havido duas violações fiquei chocada,onde está a polícia nestes festivais e o pior foi a gnr dizer que não tinham recebido nenhuma queixa no meio de melhares de pessoas,duas pessoas são violadas na tenda em plena noite sem luz,para ver a cara do agresor,como é possivel assim apresentar queixa,fora a vergonha que essas pessoas devem estar a sentir.
Acho que devia haver mais segurança nos campamentos.
Quanto á educação se alguns país não sabem educar os filhos como é que eles podem ser educados.
A Margarida tem razão. Elas, de facto, já estão a ganhar. Outro dia, num transporte público, “foi-me facultado”, inadvertidamente (estava ali ao lado, como muitas outras pessoas) um relato de uma jovem (não teria, acreditem, mais de 19 anos) que, “só para não ter chatices e já que estavam os 4 no mesmo quarto a dormir, algures, acabou por aceitar fazer amor (aqui fez uso de uma obscenidade) com os 3 rapazes que com ela partilhavam o tal quarto”. E não se escusou mesmo em descrever alguns detalhes da “patuscada”. É assim, hoje em dia, ou assim parece. Um dia, esta mesma gente estará a tomar decisões sobre inúmeras coisas que, quem sabe, poderão afectar as nossas vidas. Gente, como outro comentador referiu e bem, sem qualquer pinta de civismo. Que não receberam dos pais. Que fazer?
ResponderEliminarP.Rufino
tive de ir a um bpn pagar uma viagem que comprei. Estava vazio,antes, durante e depois,só tinha a caixa a funcionar e até fiquei a pensar porque mantinha ainda a agencia de viagens a conta ali.
ResponderEliminarNão teria sido mais barato para o estado liquidar o banco depois de assegurar aos clientes o capital que lá tinham (evitar o panico)e indemnizar depois os trabalhadores?
Tá visto que o Patício Branco se enganou na caixa de comentários.
ResponderEliminarTá visto também embora ninguém acredite, que a multiculturalidade, a falta de Valores e a falta de Ética foram postas na prateleira, mas tem uma finalidade a redução da população mundial. 1º passo, estalar a crise económica derivada da crise energetica que por sua vez atingiu o pico do petróleo. Os americanos sabiam muito bem, que para evitar uma catástrofe humana de cariz mundial, teriam que reduzir drásticamente a sociedade de consumo. Em vez disso, eles e globalistas aceleraram-na, colocando em marcha uma série de programas a longo prazo que garantissem o contrário. Como vemos chegamos a um beco sem saída, não há mais consumo, tal é insustentável. Entretanto os banqueiros de topo estão a jogar as suas cartadas. Sem os Valores Humanos, com uma crise provocada pelo sistema FIAT, as populações muindiais estão mais que aptas a matarem-se entre si do que se ajudarem mutúamente em tempo de sofrimento. Uma garantia de que isso irá acontecer, é o que está a acontecer em Tothenam e um pouco por todo o mundo. O plano está em acção há muito tempo e agora na recta final, desenrolar-se-á de uma forma alucinante e devastadora. Entretanto os biliões sacadps aos povos garantirão um bom futuro para essa meia dúzia que da forma mais desumana, agiram como se fossem algozes dos povos do mundo. A ganância é terrível e quando associada a uma perda de Valores colectiva... nem quero pensar.
Ups... engano! a multiculturalidade, uma nova palavra, veio substituir os Valores e a Ética. Estes dois últimos é que foram para a prateleira... senão o que digo não tem sentido.
ResponderEliminarTadito,foi rebuscar algo no arquivo vivo da sua estupidez natural para dar nas vistas...
ResponderEliminarmais uma criança carente de direção.Ambivalente, acredite completamente inofensivo, exatamente como os bluffs enfermos de machismo de quem quer comprar mas ninguém lhe vende por descarada incompetência, a não ser as pobres meninas de la belle indiferance do laissez faire laissez passer...enfim por motivos vários alguns aqui muito bem e na minha opinião diagnosticados.
Agora P.Rufino queria mesmo dizer fazer amor?!!!Hum... Ou brincar aos puzzles e legos com sexo ou genitais para entretenimento...
Isabel Seixas
A Margarida (23.30H) tem toda a razão.1000% de razão.Eu tb faço esse percurso...
ResponderEliminarPois eu penso que estou muito por fora das expressões actuais dos jovens. Se que não é boa coisa mas não consigo decifrar a segunda intenção da frase. O sal serve para conservar e para temperar. Desculpem mas não apanhei. Não estou a ver a maldade nisto...
ResponderEliminarAdoro festivais de verão - fui ao primeiro e ao segundo SW - mas infelizmente, nos últimos 10 anos ou mais, não tenho tido possibilidade de estar em quase nenhum. Devo ter ido a dois, se não me engano.
Posto isto, quero dizer que também fui jovem (quem não foi?) e rebelde (isso só alguns foram). Lembro-me que era ousado na forma de vestir e por usar o cabelo comprido, mas não me lembro nunca de ser mal educado ou agressivo para com terceiros na forma de estar. Sempre houve e continuará a haver choque de gerações. Esta geração, infelizmente, é assim, mas isto passa-lhes. A maioria vai ter uma vida "normal" e alguns ficarão pelo caminho. Tal como ficaram alguns da minha e da vossa geração. Também não gosto nem tolero, mas compreendo desta maneira.
A todos(as) um bem haja,
Miguel Freitas