Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
terça-feira, 28 de junho de 2011
É o tempo...
Vamos ter uma mulher à frente do Fundo Monetário Internacional, instituição chave no mercado financeiro internacional. Trata-se de Christine Lagarde que sucede assim a um outro francês Dominique Strauss Kanhn, afastado do cargo por um processo que aguarda julgamento. Esta nomeação representa uma dupla vitória: a do género e a da França que, de algum modo saíra um pouco vexada com a forma como DSK havia sido afastado. E representa, ainda, o postergar da ambição de alguns países não europeus que se perfilavam para ocupar o lugar.
Após a queda de Dominique Strauss-Kahn, o presidente francês decidiu dar força a candidatura desta mulher elegante e de cabelos brancos, com 55 anos de idade, mas sobre a qual recaía um processo judicial que poderia manchar sua imagem no país.
Com efeito, a Justiça irá pronunciar-se no dia 8 de Julho sobre uma eventual investigação a Lagarde por abuso de autoridade num caso complexo que envolve Bernard Tapie e no qual ela sempre se confessou inocente.
Este caso ensombreceu, de algum modo, o final do seu mandato à frente do Ministério da Economia e das Finanças do governo de Sarkozy.
Olhada como favorita da imprensa económica inglesa teve, contudo, de realizar nas últimas semanas, um enorme esforço pessoal para ganhar a confiança dos países emergentes,aos quais, aliás, prometeu dar lugar de destaque no FMI.
Considerada por muitos como dura e arrogante, grande parte de sua carreira foi feita nos Estados Unidos, onde chegou a presidir ao célebre escritório de advocacia empresarial, Baker & Mckenzie.
Christine Lagarde é filha de pais professores e formada em Ciência Política, tendo concluido um mestrado em Inglês e um diploma de Direito Social e da Concorrência.
Hoje, o presidente francês e seus colegas europeus acreditam que sua presença em Washington poderá vir a ajudar a resolver a grave crise que ameaça a Grécia e toda a Zona do Euro.
HSC
Como uma força, como uma torrente, as MULHERES começam a surgir...
ResponderEliminarEstaremos à altura do nosso momento histórico?
Seremos capazes de criar um mundo melhor???
Chamou por mim???
ResponderEliminarEsta senhora, não é burra, e como não foi para o FMI para ajudar ninguém, tirando ela própria, apenas tem que não fazer o que o DSK estava a tentar fazer... viu-se o resultado...
Mas não tenho dúvidas que esta amante dos EUA e do Dólar vai seguir a carreira de cega servidora do Dólar e lá vai passar 5 aninhos no FMI...
Se porventura lhe der um ataque cerebral e decidir tentar fazer o mesmo que o DSK... ups... lá vai ela!
Olha Voz... limpinho! Lagarde foi eleita e já DSK está em liberdade e a "alegada vítima" não é credível, pois pertence aos meandros da droga e o seu depoimento é contraditório!
ResponderEliminarNem se dão já ao trabalho de esconder o embuste. Os capitalistas pura e simplesmente fazem o que querem das pessoas. Pressinto que esta senhora foi eleita ,porque os americanos já sabem que não vai tentar o mesmo que o DSK. Tudo corrupto.
DSK estaria a tentar estabilizar o sistema financeiro mundial. A alternativa ao dólar.
ResponderEliminarRealmente só podia... Lagarde é uma mulher com "costela" americana. Quem quiser saber mais, leia aqui.
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