terça-feira, 5 de abril de 2011

A recandidatura

Não. Não é de Portugal que estou a falar. Nem de Socrates. Isso são minudências...
Falo, sim, de Obama que anunciou ontem recandidatar-se à presidência dos Estados Unidos em 2012. E que passou do velho slogan "yes, we can" para o novo "it begins with us".
Confesso que não fiquei entusiasmada. Mas, por enquanto, tem a vantagem de ter sido ele que tomou a dianteira. Veremos quem se lhe opõe e que nomes vão, ainda, ser escolhidos.
“Seria bom que Obama explicasse quais são suas nova prioridades à luz dos recentes eventos económicos e políticos que encontrou ao longo dos últimos anos”, diz-se por lá. E, já agora, diz-se também por cá...
O actual chefe da nação não conseguiu convencer-me neste mandato. Ele e os americanos, afinal, "puderam pouco". Veremos o que podem num futuro que não se afigura brilhante. Mas isto de "tudo começar connosco" tem que se lhe diga!

HSC

16 comentários:

  1. "yes, we can" é mais do tipo "No I won't"...

    A haver um clube para pessoas que o requisito para ser sócio seja ter muito "blá blá blá..." e pouca ou nenhuma realização... o Barack tem lá lugar cativo, e a continuar assim, vai ter lugar de honra!

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  2. Tem que se lhe diga sim senhor! então no que toca a crises e empresas de ratting, essas tais, que são manobradas na penumbra por multimilionários sionistas!...
    já para não falar em guerras.
    Ele Obama, não consegue nada, não passa de um fantoche na mão dos "fazedores de crises" e anti democráticos multimilionários. Tanto ele, como a minudência de Sócrates, apenas dão a cara. A Democracia, nestes países já era! Bendita Islândia!

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  3. A vida "ensina-nos" cada desilusão! Todavia, longe, bem longe, essa trupe republicana! O Mundo voltava a ficar perigoso.
    P.Rufino

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  4. Mas lá as campanhas são, digamos, interessantes (e inteligentes!):

    http://eraumaveznaamerica.blogs.sapo.pt/134255.html

    mesmo as 'do contra'.

    Ou especialmente essas!

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  5. ...ohhh 'P.', como se o mundo não continuasse perigoso, como se tivesse mudado alguma coisa de essencial na política externa dos EUA, como se Guantanamo tivesse sido encerrada, como se tivesse demissão no caso da Líbia (atraso, sim, transferência para a Nato e a Europa, também, mas estão lá, são 'eles'...).
    A América ainda é 'a América'.
    E, como eles dizem: Thank God!
    Com a escalada do fanatismo que irá dominar as 'democracias' no norte de África (atenção, já, ao Egipto), precisaremos cada vez mais de nos unirmos a ocidente.
    Os valores identitários, culturais, políticos e - sim - espirituais, se não quisermos religiosos - do ocidente pelejarão 'feio' contra as forças obscurantistas que se agigantam na sombra para nos aniquilar.
    Acredite nisto, porque esta não é uma profecia, é a tradução de uma realidade que já tem anos - apenas será cada vez mais intensa e feroz.
    A América é e será sempre um farol essencial de liberdade e democracia, mesmo com os doidos à solta que esses valores por lá permitem.
    Et pour cause...

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  6. Faço das palavras da Fada do bosque, as minhas. Concordo quando ela diz que o Obama é um mero fantoche nas mãos de quem tem o verdadeiro poder, dos que estão na penumbra, e nunca parecem.

    Continuação de boas escritas. :)

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  7. Esperava muito mais do Senhor "yes, we can" (o Nobel da Paz foi precipitado), mas mesmo assim desejo que os republicanos se mantenham por muitos e longos anos fora do poder americano e... do MUNDO.

    Isabel BP

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  8. entre "tudo começar connosco" e "tudo começar com US", fico mais preocupado com o segundo...

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  9. Most definitely...
    Aqui só não sei se "it begins with us" ou se "it ends with us".

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  10. Acho que o mundo dito civilizado chegou a um ponto de total ruptura. Como já referiram outros comentadores quem "dá as ordens" são outros que não os políticos. esta crise de "identidade política" carece de uma qualquer medida de fundo. Só não sei qual, o quê e como?
    Sei apenas que estou cansada de assistir à manipulação do nosso destino sem respostas ou soluções.

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  11. Cara loira estou consigo: "it ends with us"...

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  12. Querida Margarida,
    Permita-me este carinhoso tratamento. Concordo consigo, no seu comentário. A minha reacção tem apenas a ver com o que eu penso do que é, hoje, a corrente Republicana, nos EUA. Um país que respeito. E que respeita os seus contribuintes. Tomara nós ter um pingo de respeito idêntico aqui como têm os EUA pelos seus cidadãos.
    Abraço cordialíssimo!
    P.Rufino

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  13. É uma tragédia para a América e para o Mundo. Felizmente perfilam-se excelentes candidatos republicanos com um perfil ético que suplanta Obama e a sua equipa de uma forma avassaladora.

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  14. Parece que toda a gente tem memória curta... então acham que 3 anos são suficientes para apagar a borrada dos 8 anos de W. Bush?

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  15. Diverte-me o reaccionarismo de Lura!
    P.Rufino

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