“A liberdade de começar de novo é a maior de todas as liberdades. Se uma vida são muitas vidas, a da nossa Mãe começou de novo.
Ela é a mesma, só agarrou com as duas mãos a coragem que nunca lhe faltou. E meteu-se em brios e passou a prova do público. Descobriu que a vida também se escreve. Não tem ciência exacta sobre os sentimentos nem doutrina em forma sobre as emoções. Tem olhos para entender e ideias para explicar. Para nós não é novidade. A nossa Mãe escreve como sempre nos falou. São sermões laicos e dúvidas liberais. São interpretações de fé e códigos de carácter. São memórias ternas e contos de tristeza.
Ganhou-se a distância do que é pouco importante, escrevendo sobre o que está mais perto das pessoas. Nós só podemos recomendar a nossa Mãe com a autoridade dos conhecedores. E estar do lado da sua liberdade com a sinceridade dos admiradores”.
Este texto que aqui reproduzo foi o prefácio que os meus dois filhos, Miguel e Paulo Portas escreveram, em 1990, ao meu primeiro livro. Hoje, com doze já publicados e mais dois a sair brevemente, resolvi partilhar o quanto lhes devo, com aqueles que me lêm. Porque se é de liberdade que aqui se fala, o que está por detrás dela é, sobretudo, uma certa forma de amor!
HSC
Parabéns Helena. Pelos filhos que sabem e souberam através dos seus ensinamentos e vivências, captar tudo o que lhes passou da forma positiva e agradecida.
ResponderEliminarBem haja a MÃE! Bem hajam os FILHOS!
Beijinho
É pois! Muitos beijinhos, Helena! Saudades.
ResponderEliminarMinha querida Aldina, bem haja!
ResponderEliminarObrigada Tété, a virtude é deles. Não minha. Eu apenas tenho a sorte de ser correspondida!
ResponderEliminarBelas palavras, belo texto!
ResponderEliminarP.Rufino
..genes estupendos...
ResponderEliminar;)