segunda-feira, 24 de maio de 2010

Será de mim?!

Aos poucos, retomo a minha actividade mais pesada. A de ler jornais. Na tentativa de perceber o que se passou - numa semana - que justifique tudo o que nos está a acontecer. Nada descortino. Absolutamente nada. Logo, o defeito deve ser meu.
Fui à oftalmologista. O quadro clínico não sofrera alteração. Via longe e via perto. Fui ao otorrino. Continuava a ouvir como dantes. Ou seja, muito. Depois disto, talvez devesse ter ido ao cardiologista. Mas aí, temi que com todos estes roubos premeditados, a tensão tivesse subido e eu ainda tivesse de me confrontar com uma alteração do ritmo cardíaco...
Ando tão cheia destes "senhores" - será que lhes posso chamar assim? - que até já admito participar das marchas que se organizem em protesto da política que nos está a ser imposta. Não porque não haja crise . Mas porque estas medidas não vão resolver nada da dita...

HSC

7 comentários:

  1. Ora Bem...

    A insatisfação pessoal,
    das coisas que julgo saber,
    pode protagonizar uma relação causa efeito de expectativas exageradas em expectativas passiveis de vulnerabilidades e goradas...

    Daí Que...
    Doutora Helena...
    Não vou ensinar o padre nosso ao vigário.
    Vantagens de transmontana... Assimetrias... interioridade agreste...

    Feira, todas as quartas, com personagens genuínos eu incluída(Sou tão modesta).

    Gostei tanto de a ver na televisão, aquele azul é a sua cor.
    E aquele olhar de filho embevecido...Parabéns.

    Será de mim?!
    Não é para responder?!...É?
    Será?

    Talvez ... Mais um, é a vida...
    Abraço
    Isabel Seixas

    ResponderEliminar
  2. Minha Querida Helena... o quadro clínico é o pior, do País claro! Nunca pensei que teria um dia, de correr para uma manifestação!... Mas a verdade, é que dia 10 de Junho, lá estarei, nos Aliados no Porto... espero é que sejamos muito. Este País afundou e a roubalheira destes ladrões de colarinho branco, é gozar com a dignidade de um povo!
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Desde que me considerei uma venerável mãe de família, arrumei a minha veia contestatária e rejeitei a febre de me manifestar contra o que ia contra os meus princípios.
    Há três anos reformei-me, adoptei o meu pai que entretanto ficara órfão de minha santa mãezinha, retomei o meu velho hábito de reclamar.
    Vou dando o meu palpite onde ainda é permitido fazê-lo, mas penso que não iremos a lado nenhum enquanto os nossos governantes não comecem a contar as cabeças que irão para a rua dizer que algo tem que ser feito, segundo eles o povo português não tem sangue nas veias e muito medo de ser visto contestando.
    Sou uma sua velha fã, mas irei a todas as manifestações na rua para mostrar o meu descontentamento contra tudo o que está ocorrendo neste belo país.
    Penso que ainda é possível alterar-se pacificamente, só pelo número de cabeças a reagir, estas politicas que só nos arrastarão para um barranco ainda maior.
    Abços.

    ResponderEliminar
  4. GiaSantos
    Nem imagina o quanto me deixou orgulhosa pelas suas palavras!
    Bem haja pela sua bravure e sentido de Justiça! Haja muitos portuguesas e portugueses assim!
    Um grande abraço.

    Lá estaremos pelo futuro dos nossos descendentes. É hora de "começarem a rolar cabeças"

    ResponderEliminar
  5. Cara Helena:

    Sei que "Tout va bien Madame la Marquise...", na galhofa da contradição, como se lembrará, a célebre canção do Charles Trenet, esse grande cantor! Mas nem só de queixas vive o Homem! (Será que hoje em dia tenho de dizer mulher/homem? LOL!) Les plaintes nous soulagent, cela est bien vrai!

    Mas aqui vai um bocadinho de cor-de-rosa neste cinzento actual.

    Existem e-mails destinados ao uso do público, desde a Presidência da República, passando pelo Gabinete do Primeiro Ministro e dos Presidentes da Câmara, até às Juntas de Freguesia. Eu uso-os e, modéstia aparte, tenho visto algumas mudanças. Com certeza que não sou o único a escrever, mas tendo vivido no estrangeiro (em Inglaterra) perdi o hábito de dizer mal entre amis. Vou directo ao alvo e como os alvos não querem perder votos... Não quero dar conselhos a ninguém, mais à bon entendeur...!

    Um Abreijo, com todo o respeito que a Helena merece,

    Raúl.






















    existem e-mails dede

    ResponderEliminar
  6. Estas politicas há muito me preocupam porque sendo uma das promessas eleitorais não conseguida, acabar com a pobreza dos velhos, eu temo que se acabem com os velhos pobres.
    E porquê?
    Sendo considerados um peso ao erário público, ainda que a esmagadora maioria só viva de uma reforma e de miséria, tudo indica que com as politicas de austeridade, nos hospitais, o diagnóstico mais ouvido seja idade avançada. Nada a fazer.
    Começo a ter medo. Muito medo.

    ResponderEliminar
  7. Cara Helena:

    Permita-me que eu responda à (ao?) EC.

    Concordo em absoluto. Aborto = a menos pessoas; "eutanásia" = a menos despesa. Repito: Pela Vida!

    Bem-hajam,

    Raúl.

    ResponderEliminar