Desta vez foi no Madeirense onde já cheguei mesmo em cima da hora porque o meu vôo, para variar, veio atrasado. Mas fui muito bem recebida, o que compensou uma irritação nascente. Fico sempre satisfeita quando regresso a casa, embora, ultimamente, fique ainda mais satisfeita quando saio...
Depois do almoço fui com um grupo mais restrito ver um filme levezinho, sem história, com a multifacetada actriz Merryl Streep, chamado "Amar... é complicado!".
E é justamente aqui que surge o inesperado. Na cadeira ao meu lado estava a Teresa Cottinelli Telmo, minha colega de liceu, viúva de Daciano Costa, esse homem a quem a arte moderna tanto deve e que eu adorava. Não a via, seguramente, há 25 anos. Caímos nos braços uma da outra, numa risada que lembrava os velhos tempos, perante o olhar atónito dos que nos acompanhavam.
O prazer do reencontro foi imenso e a conversa fluiu com se tivessemos jantado na véspera. Pouco vimos ou percebemos do filme, porque este nos ia lembrando situações idênticas de amigos comuns.
Enfim, cada vez gosto mais dos multiplos inesperados que, na minha vida, sempre vão acontecendo... Sorte minha!
HSC
Cara Helena:
ResponderEliminarRealmente, uma das melhores coisas do mundo é reencontrar amigos ao fim de anos e que o são mesmo porque parece que nos vimos na véspera. Também já tive a sorte de passar por essa situação. Cada vez me agarro mais ao que a Vida tem de bom, embore a tal irritação também me tente muitas vezes(no mundo em que vivemos..., mas tento, sobretudo, agarrar "o outro lado." A Amizade, a Alegria, o reconhecimento das nossas falhas, mas também o reconhecimento do que valemos, sem hipocrisias, são, para mim, neste momento, juntamente com o combate à dita hipocrisia, a minha razão de existir. Bem-haja por me ter relembrado essa facto extraordinário que se chama Amizade. Raúl.
o Acaso é maroto e por vezes, leva-nos a situações bem divertidas e saborosas
ResponderEliminarHelena:
ResponderEliminarAndei à procura do seu Post sobre o filme "A Single Man", mas já não está no lugar virtual(não sei porquê, mas não gosto da palavra "espaço" a não ser no sentido einsteiniano.)
Excelente, Elegante e Verdadeiro!
Raúl.
P.S. E vão todos muito bem. Eu ainda sou daqueles que acha que o cinema é uma extensão do teatro. A representação é mais, muito mais, importante do que os "efeitos especiais", que até dantes em Hollywood se chamavam, en toute simplicité "trick photography".
Raúl
ResponderEliminarTem de ir às mensagens mais antigas. Está lá tudo o que escrevi desde que criei o blogue.
Obrigado, Helena. Sabe, não sou um "expert" nestas coisas virtuais.
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