Um dos meus infantes, sabendo a minha tristesa, jantou comigo e arrastou-me - é esta a verdadeira expressão - para um cinema ver um belíssimo filme. No original cham-se "An education" e cá, foi, uma vez mais, mal convertido em "Uma outra educação". Percebe-se a intenção depois de o ver mas, mesmo assim, preferiria que se tivesse mantido a tradução literal. Porque é de educar que se trata. De educar-mo-nos e de educarem-nos. O tema dava para um livro de múltiplos capítulos...
Mas o que mais me impressionou na história foi o conceito e o modo como ele é vivido por cada um dos seus intervenientes. Trata-se da minha geração e por isso, talvez, eu o tenha visto com o olhar de quem tem conhecimento de causa.
Na educação - de agora ou na de antes - há uma parte, importantíssima, que respeita a cada um de nós, e que resulta não só do meio em que vivemos - família, escola, amigos - mas do carácter que temos. Por isso "uma mesma educação" pode ter resultados muito diferentes consoante os educandos. A fita prova-o à saciedade.
Se não viu, veja, antes que saia. Porque, de certo, virá mais enriquecido. No meu caso fiquei menos triste!
HSC
Fui ver há bocado. Óptimo!Obrigado, Helena, pelos seus conselhos cinéfilos. Raúl.
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