Que nós estamos mal já todos sabemos. Mas as suas palavras tiveram efeito imediato nos mercados internacionais, que deram sinais evidentes de preocupação com as contas publicas portuguesas.
De facto, as yelds das obrigações registaram logo uma forte subida com os investidores a exigir uma mais expressiva rentabilidade para comprar dívida pública nacional, desconfiados do risco de deteriorização das finanças públicas.
Também os Credit Default Swaps (CDS) - um seguro de risco sobre obrigações - atingiram novo máximo historico, levando a bolsa a dar uma das maiores quedas de sempre. Os indicadores de risco da dívida portuguesa estão, também, a ser pressionados pela nossa emissão de bilhetes do tesouro, que inicialmente estava prevista para 500 milhões de euros e se ficou pelos 300 milhões, devido à subida do juro.
Se os investidores, no segmento accionista continuarem a dar provas de grande nervosismo, a situação prenuncia fortes complicações.
Depois disto, Portugal bem pode agradecer a solidariedade espanhola e europeia. E tirar dela algumas conclusões!
HSC
Com amigos destes...
ResponderEliminarNem sei que outra coisa estavam há espera! Espanha, por mais voltas e paninhos quentes que ponha, nunca absorveu o facto de meia dúzia de pelintras terem ficado com este rectângulo de terra, e sempre que podem espetam a faca.
ResponderEliminarTirando este aparte ultra-nacionalista...
Colhemos o que plantamos... traduzido: temos aquilo que merecemos... dito doutra forma, durante 35 anos o Povo Português foi iludido/co-autor da situação em que agora nos encontramos. O pior é que isto é apenas o inicio...
A Senhora tem imensa razão no que tem dito nos seus ultimos posts sobre a extrema fragilidade actual da economia portuguêsa. Tenho lido e ouvido criticas semelhantes feitas por outros parceiros europeus. Duvido que o senhor Almunia seja porta voz oficial do governo espanhol (que se debate com uma situação tão dificil quanto a portuguêsa). As consequências das afirmações deste "amigo da onça" não se fizeram esperar, hélas!
ResponderEliminarHelena Oneto trate-me por Helena. É como eu a trato no blogue do "nosso" Embaixador. E como trato toda a gente: pelo nome. Se não sinto-me velhíssima!:))
ResponderEliminarBem haja pelas suas palavras.Amo o profundamente o nosso país e dói-me ver a herança que os meus netos vão receber.
Aproveito, também, para lhe dizer do meu grande respeito pelo seu tio!
"iNVEJA não é,apenas,não querer o bem do outro é querer-lhe mal"
ResponderEliminarparece que é este o sentimento dessas afirmações... ouvi noutro dia a ministra das Finanças de Espanha e fiquei assustada com as medidas que o governo espanhol entendeu tomar para enfrentar a crise, porque, claro quem paga a crise é quem mais precisa, os sacrificios são sempre e continuamente pedidos aos mesmos como no caso português, há vinte anos que se ouve os politicos a pedirem sacrificios aos portugueses, que ao fim de todo este tempo, ainda não perceberam muito bem o que é feito dos tantos sacrificios que já lhes pediram - mas voltando aos espanhois, pois sempre se consolarão pensando : estamos mal, mas vocês estão pior e assim é feliz o invejoso! talvez a inveja não seja um mal exclusivamente nacional, quiçá Ibérico...