É mentira. Eu vi e ouvi o que disse o senhor Almunia. Disse exactamente o que se trancreveu na imprensa e que apontava para que "a Grécia, Portugal e Espanha partilhavam problemas comuns de perda constante de competitividade e de elevado defice público".
E, só depois do puxão de orelhas da Ministra da Economia de Espanha, Elena Salgado, é que a sua representante veio a público "tentar" apagar uma nódoa cujo alastramento foi inevitável e cujas consequências estamos ainda longe de poder avaliar.
Há um ditado que diz que "quem não tem competência, não se estabelece". Só gostava de ser mosca para saber "se" e "que" fez o português Durão Barroso depois deste triste incidente...
HSC
O Durão Barroso não fez nada nem fará, pelo seu País... o que fizer será por si próprio e foi escolhido ou "eleito" 2ª vez, por ser exactamente um pau mandado e uma mosca morta. Obedece, transmite e desaparece. Se é este o exemplo dos portugueses na UE, bem que podemos morrer de vergonha. Já para não falar do Constânciozinho, que pelos vistos, foi tão mau Regulador que à partida terá o seu lugar garantido também na UE!
ResponderEliminarAgora só falta o nosso ministro das finanças e economia, Teixeira dos Santos (considerado o pior da Europa) esperar a vaga do Contânciozinho, para se sentar no lugar dele.
Parece que os masters da UE, os que mexem os cordelinhos, gostam dos falhados para os poderem manipular!
Gostaria de ver o Teixeira dos Santos optar pelas mesma medidas que o seu homólogo irlandês, para combater a crise!
Eu gostaria de perceber os trâmites destas escolhas. Autênticos mercenários, que se posssível atraiçoam o próprio País!
Realmente não consigo chegar a mais nenhuma conclusão!
Bem visto Helena, bem visto!
Boa tarde.
ResponderEliminarEsta catadupa de desilusões no que a politica e a economia pública diz respeito deixa-me intrigada.
Preocupada.
De facto, é demasiado sério para brincadeiras, senão diria que devem estar a brincar connosco.
Srª Fada do bosque , os seus comentários são para mim também um prazer ler. Então o que escreveu no post "Direito á indignação" foi de facto impressionante.
Foi o dia em que a "pausa" para por aqui vir, tomando o meu cafézinho, se prolongou e me deixou a pensar...
Este blog é de facto uma riqueza, e o que ele nos faz pensar!
Que dizer?! Obrigada.
A. Malheiro
A única hipótese lógica era esta personagem se demitir... faltando essa iniciativa, era o seu superior apontar-lhe a porta da rua e desejar-lhe felicidades...
ResponderEliminarNada mais... nada menos...
«"En Espagne, la dette est raisonnable et notre statut de pays solvable est garanti" a déclaré jeudi à Washington le chef du gouvernement, José Luis Rodriguez Zapatero, au terme d'une journée noire à la Bourse de Madrid sur fond d'inquiétudes pour les finances publiques du pays. "Après la crise, le moment est venu de remettre à plat les comptes publics", a ajouté M. Zapatero.
ResponderEliminarL'Espagne s'attaquera sans hésitation aux réformes comme celles du marché du travail, mais son système financier est solvable, a-t-il assuré. Entrée en récession en 2008, l'Espagne a vu ses finances publiques se dégrader à une vitesse vertigineuse, avec des déficits publics passant d'un excédent de 2,23 % du PIB en 2007 à un déficit de 11,4 % en 2009. Sa dette publique a grimpé de 36,2 % du PIB en 2007 à 55,2 % en 2009
et devrait filer jusqu'à 74,3 % en 2012, selon les prévisions du gouvernement. Madrid a promis de ramener le déficit à 3 % en 2013.»
«"Les inquiétudes sont mondiales, le sentiment des investisseurs est plombé par les problèmes de dette de la Grèce, de l'Espagne et du Portugal", a expliqué Marcus Droga, directeur associé à Macquarie Private Wealth à Sydney. Les Bourses de Madrid et Lisbonne ont plongé, jeudi, respectivement de près de 6 % et 5 %, à cause de l'état des finances de l'Espagne et du Portugal. Depuis plusieurs jours, observateurs et analystes s'inquiètent des finances publiques de ces deux pays, agitant l'épouvantail de la Grèce, dont le déficit et la dette publics sont si élevés que la Commission européenne a décidé, mercredi, de placer le pays sous une quasi-tutelle.»
In "Lettre 12:15 du Le Monde.fr" 5/02/2010.
Gostaria que o PM português toma-se uma atitude semelhante.
Minha Querida A. Malheiro agradeço imenso as amáveis palavras, quando se dirigiu a mim, é sempre bom ouvir um elogio...:) mas por favor retire a srª... é que sou demasiado terra a terra, para aguentar que alguém igual a mim, me trate nesses termos. Fada, Helena mas, Fada! apenas e só.
ResponderEliminarObrigada. :)
Não quero abusar, da bondade da Helena, mas acho muito bom para todos, perderem a timidez e comentar... abre horizontes e não dói. :)
Desculpe Querida Helena... o "topete" :) mas, não resisti.
"Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
ResponderEliminardefine com perfil e ser
este fulgor baço da terra
que é Portugal a entristecer –
brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ância distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!"( Isto é que está a mais)
Fernando Pessoa-Mensagem
Será que o sr.Almunia se enganou? Não me parece! Pareceu-me um "engano" bem propositado!
ResponderEliminarQuanto a Durão manter-se-à quedo e mudo, dado o E.M. ser Portugal. Acontecesse isto com Alemães ou Franceses e o sr. Almunia levaria um valente puxão de orelhas!
Helena como eu também gostaria que o PM deste país fizesse o mesmo!
ResponderEliminarMas aqui, depois de uma quinta feira negra, que podemos em parte agradecer ao famigerado comissário Almunia - e já estou como Causa Vossa, não sei se lhe não terão encomendao o discurso...-, apenas se discutia, pasme-se, a Lei das Finanças Regionais e, nomeadamente a Madeira. Haja paciência para esta gente que nos governa!
O Sr Almunia não deixou boas memórias do tempo de Felipe Gonzalez e em competência compete com o insolvente Solbes. O desempenho passado destas personagens é esquecido rapidamente e num ápice passam a posições de relevo. Veja-se Felipe Gonzalez (um advogado): foi nomeado recentemente para director do parque de Doñana.
ResponderEliminarCaríssima Senhora Drª Helena Sacadura Cabral partilho o seu sentimento de repugnância perante o descarado despudor do Comissário espanhol que não soube assumir as suas responsabilidades. Sabendo que as instituições financeiras estiveram por detrás da grande crise de 2008/2009 que abalou o mundo, parece-me inaceitável a leviandade com que o Comissário Almunia, como o frisa pertinentemente o Professor José Medeiros Ferreira no blogue "Cortex Frontal", e as agências de rating fazem os seus juízos fáceis.
ResponderEliminarImporta fazer regressar a ética pública e libertar a política da dependência das instituições financeiras, como o Dr. Mário Soares, e outros pensadores, nos têm vindo a recordar nos últimos anos. Como fazê-lo ? Não sei... Mas sem isso, a crise de valores morais que perpassa a comunidade internacional será cada vez mais profunda!
Temos de assumir a condição de verdadeiros cidadãos do mundo, face aos graves problemas ambientais e éticos do mundo em que vivemos, construindo verdadeiras forças supranacionais que não se deixem manietar pelas estratégias especulativas dos poderes financeiros, dando renovado poder à ONU, às ONG's e à opinião pública mundial!
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt