Sábado de manhã, quando ainda as televisões quase só falavam da Madeira, nova e violentíssima catástrofe. Desta vez no Chile. Pontes, estradas, casas, um terrível rasto de destruição. Dramático, pela violência!
A tarde, passei-a num motu contínuo, a fechar persianas. Que, no último andar em que vivo, mais pareciam o decor de filme de terror. Um desatino, um vai e vem, um senta levanta, sem direito a descanso, mas em que consegui, mesmo assim, deitar abaixo cinco jornais.
À noite, finalmente, estirei-me no sofá e, qual madame Recamier, ouvi o Plano Inclinado. Desta vez, o convidado era Rui Moreira, um homem de quem gosto muito e que conhece o nosso tecido empresarial como poucos. Depois li as revistas estrangeiras e fui para a cama com a estranha sensação de que o que se passara no Chile podia ter acontecido connosco...
Hoje, finalmente relaxei. O vento parou e a chuva tornou. Nada como ir almoçar e ao cinema com o meu neto André. Ando, mesmo, a aproveitar o tempo em que ainda o tenho por cá.
O filme, " Um homem sério", dos irmãos Cohen, é uma comédia dramática, bem feita, mas pesada, pelo menos para o meu estado de espírito.
Ao fim do dia já não aceitei o convite filial para nova sessão cinematográfica. Tantas e tão más notícias nesta semana, deram quase cabo da minha proverbial boa disposição. Estou estafada e com, pelo menos, mais dez anos em cima...
HSC
..ah..., agora entendeu-me!...
ResponderEliminar;)
Cara Helena:
ResponderEliminarOs Invernos são por vezes assim. Já os houve e, infelizmente, havê-los-á, se em 2012 ISTO TUDO não acabar, segundo as profecias da Civilização Maia, ou, se preferir, ... dos Mayas, segundo o acordo.
O estado de espírito tão "gloomy" em que anda(mos)que não nos deixe mergulhar na penumbra. Portugal é um país "gauche", não disse "de gauche". Há coisas lindas, mas não presta, "appelons un chat un chat." Portugal, como muitos países do chamado Primeiro Mundo, precisa de um Homem (claro que incluo a palavra Mulher) de Estado. Porém, não é com estes jornalistas de hoje, que desonram a memória de várias famílias de jornalistas, umas monárquicas, outras republicanas, como a Família Ferro, de quem falou na pessoa da Rita, a propósito dos anos dela, e como a minha família, que se chega a algum lado. Creio que o maior inimigo de nós mesmos, neste momento, são os jornalistas (de hoje, repito).
Abreijo,
Raúl.
Post Scriptum (já que ambos gostamos da Língua Francesa, imaginemos: "Pósd Scrriptómme":
ResponderEliminarSei que está fora também, mas, mais uma vez, gostava de lhe pedir que lesse o meu "post" de há bocado no meu Blog. Hope not to be a nuisance.
Abreijo,
Raúl.
Mais dez anos? Mais dez anos? Com a toilette fantástica que levavas parecias menos dez - importas-te de me contar o que te fez ganhar vinte e se valeu a pena?
ResponderEliminarRita