Hoje ele responde no Correio da Manhã a algumas questões importantes, que vou tentar aqui transmitir. Já as tenho abordado. Mas a sua voz vale muito mais do que a minha.
O endividamento nacional que representa mais de 100% do PIB (Produto Interno Bruto), não pode prolongar-se. Ou acaba a bem ou acaba a mal, visto que estamos numa situação em que as taxas de juro estão ao nível das alemãs e a produtividade ao nível da marroquina...
Ao Estado cabe aumentar o rendimento e diminuir a despesa, E, para o conseguir, muito possivelmente terá de reduzir o número de funcionários públicos.
Às famílias, por seu lado, impõe-se que tentem poupar, gastando menos e produzindo mais. Na última década convencemo-nos que o país deixara de ser pobre - o que é falso - e passámos a ter acesso ao consumo e ao crédito. O que só piorou o endividamento.
No plano da econonómico há melhorias em certos países. Mas no plano internacional nenhum problema foi, de facto, resolvido. Sustentou-se o sistema financeiro, mas vive-se numa economia de dívida, que não gera emprego. E este, sem mudanças, vai continuar.
O panorama descrito, como se vê, não é nada animador!
H.S.C
Covém reflectir também neste artigo de João Brito de Sousa:
ResponderEliminarOs entendidos nestas matérias da Economia, dizem agora que a Economia Global "parece estar a vir ao de cima". Pelo menos foi isto que disse em Berlim, o Presidente do FMI, o senhor Dominique Strauss-Kahn, que aconselhou os países a começar a planejar uma redução de estímulos.
Parece-me tudo isto uma grande "treta", apesar de reconhecer alguma credibilidade às leis da Economia, sobretudo àquela que aprendi nas aulas do Dr. Uva na Escola Comercial em Faro, onde o Prof. explicava com o seu ilimitado talento, que, se a procura aumenta os preços sobem e, se, pelo contrário, a procura diminui os preços baixam. E é mais ou menos na explicação desta fenômeno do aumento ou diminuição da procura de bens que a Economia se situa e procura um lugar entre as ciências.
Mas voltando um pouco atrás, é absolutamente descabido, na minha opinião, premiar com estímulos os gestores de uma economia em crise, porque os estímulos são ótimos para quem os recebe mas não proporcionam ao mercado melhores e mais razoáveis condições de aquisição dos bens por parte dos consumidores.
Algo esta errado no reino da Patagônia.
Estou convencido, cada vez mais, sem possuir dados concretos nas mãos, que as crises na Economia como na política, são provocadas pelo homem, ou por um conjunto deles, poderosos claramente e com força suficiente para mudar os destinos das nações.
Por isso achei estranho que há poucos dias no DN, o Dr. Mário Soares venha atacar a política do PSD, nomeadamente acusar a Drª Manuela Ferreira Leite disto e daquilo e dois ou três dias depois ler no mesmo jornal que a Drª Leite e o Dr Manuel Pinho (aquele que simulou no Parlamento, com os dedos das mãos um par de cornos) tinham estado em Londres a convite do Dr. Pinto Balsemão, na conferência anual do chamado Grupo dos Bilderberg.
Ora, há 55 anos que poderosos e dos mais influentes líderes da Europa e dos Estados Unidos da América, se encontram nestas reuniões do grupo Bilderberg, estando nelas, membros de Governo, especialistas em defesa, empresários dos meios de comunicação social, banqueiros, economistas, líderes políticos e membros das famílias reais, que se juntam para definir as linhas políticas para o mundo.
Diga-se de passagem que Francisco Pinto Balsemão é membro permanente nessas reuniões e já conseguiu trazer uma para Sintra. E é ele ainda que tem a incumbência de seleccionar os portugueses que devem estar presentes, que, neste caso foram Ferreira Leite e Manuel Pinho.
O Dr. António Arnaut disse uma vez, que se viu obrigado a desligar-se da política para não ser insincero, uma atitude de enorme carácter e nobreza. De resto, ninguém mais teve a coragem de o fazer. E era preciso. Ou seja, deveríamos todos saber qual o nosso destino com estes Bilderberg no activo.
Ou não será assim?...
Um aumento de impostos, ou valores a pagar pela Banca (em vez dos actuais 15%), para valores entre 20 a 25%; a quem usufrui mais de 7.500 euros mensais, progressivamente, entre 40 a 65%; uma baixa de impostos a quem aufere entre 1000 e os tais 7.500 Euros (a classe média e média-baixa); impostos sobre ganhos na Bolsa; sobre despesas de representação; sobre prémios, sobretudo nas grandes empresas; um aliviar dos impostos ás PME, aumentando um pouco mais, nas grandes com lucros elevados e liquidez, etc, etc. Também se pode ir por aí a fim de obter receita fiscal. Ou não? Sou de opinião que SIM.
ResponderEliminarP.Rufino