As circunstâncias moldam o cenário da vida, mas não
determinam, por si sós, o enredo. Elas são como o vento que sopra: às vezes a
favor, outras contra — e, em muitos casos, imprevisível. São os contextos, os
imprevistos, os ambientes e os acontecimentos que nos cercam e que influenciam
as nossas escolhas, os nossos sentimentos e os nossos destinos.
Há quem viva sob a sombra das circunstâncias, acreditando que
nada pode ser feito diante do que se impõe. No entanto, a história mostra que
grandes transformações surgiram, justamente, em momentos adversos. Quando tudo
parecia contrário, algumas pessoas encontraram, não um obstáculo final, mas uma
oportunidade para se reinventar, crescer e superar.
Ignorar as circunstâncias é ingenuidade. Submetê-las à
vontade, por outro lado, é coragem e sabedoria. A diferença está na forma como
reagimos a elas. Não escolhemos onde nascemos, nem o tempo em que vivemos, mas
podemos escolher como responder àquilo que nos é dado.
As circunstâncias mudam, para o bem ou para o mal. São
passageiras, voláteis. Saber reconhecê-las, aceitá-las quando necessário, e
enfrentá-las quando possível, é o caminho para uma vida mais consciente e
autêntica. A arte está em não ser refém do que nos rodeia, mas também não se
fechar ao que pode nos ensinar.
Em última instância, as circunstâncias não definem quem somos — apenas revelam do que somos feitos.
O destino, a conversa do destino como justificação de inércia.
ResponderEliminarSempre me tirou do sério, confesso.
Tenha um excelente fim-de-semana