A perceção e o tratamento das pessoas idosas, especialmente aquelas que ocupam posições de destaque como o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, muitas vezes refletem uma injustiça profundamente enraizada na sociedade. Essa injustiça pode ser observada em várias formas, desde preconceitos sutis até discriminação aberta, baseada na idade.
Primeiramente,
existe uma tendência generalizada de subestimar a capacidade cognitiva e física
dos indivíduos mais velhos. Quando se trata de líderes políticos como Biden,
que completou 80 anos em 2022, essa subestimação pode ser particularmente
perniciosa. Muitas vezes, a discussão pública e a cobertura dos mídia focam
desproporcionalmente na sua idade, sugerindo implicitamente que ele pode não
estar apto para desempenhar as suas funções de forma eficaz. Isso ignora o fato
de que a capacidade de uma pessoa desempenhar uma função, especialmente uma de
liderança, depende de uma combinação de experiência, conhecimento, saúde e
habilidade, não apenas da idade cronológica.
Além
disso, há uma falta de reconhecimento e valorização da experiência e sabedoria
que as pessoas mais velhas podem trazer. Biden, por exemplo, tem uma carreira
política que se estende por décadas, proporcionando-lhe uma perspetiva única e
uma riqueza de conhecimento que podem ser inestimáveis na tomada de decisões
complexas. No entanto, essa experiência é muitas vezes ofuscada por
estereótipos de envelhecimento, que sugerem que os mais velhos são
inevitavelmente menos capazes ou menos inovadores.
A
sociedade moderna também tende a valorizar excessivamente a juventude e a
inovação, muitas vezes associando essas qualidades a um melhor desempenho e
sucesso. Isso cria um ambiente onde as contribuições dos mais velhos são
subestimadas ou mesmo ignoradas. Em vez de ver a idade avançada como um período
de declínio, deveríamos reconhecer que muitas pessoas continuam a contribuir de
forma significativa nas suas profissões e comunidades.
Além
disso, a forma como a saúde mental e física dos idosos é tratada também revela
preconceitos. Problemas de saúde são normais em qualquer idade, mas quando
ocorrem em pessoas mais velhas, são frequentemente vistos como sinais de
incapacidade geral. No caso de Biden, quaisquer lapsos ou sinais de fadiga são
rapidamente interpretados como prova de sua inadequação, enquanto lapsos
semelhantes em políticos mais jovens são frequentemente tratados como questões
pontuais.
Para
combater essa forma injusta de tratamento, é crucial promover uma visão mais
equilibrada e respeitosa sobre o envelhecimento. Precisamos reconhecer a
diversidade entre os idosos, compreender que muitos continuam a viver vidas
vibrantes e produtivas, e valorizar as suas contribuições. Em vez de focar
exclusivamente nas limitações potenciais associadas à idade, devemos celebrar a
sabedoria e a experiência que só podem ser adquiridas com o tempo.
Em
suma, a maneira como olhamos para pessoas de 80 anos, como Joe Biden, muitas
vezes reflete preconceitos injustos e ultrapassados. Para construir uma
sociedade verdadeiramente inclusiva, é necessário desafiar esses estereótipos,
reconhecer o valor dos idosos e garantir que todas as pessoas sejam tratadas
com o respeito e a dignidade que merecem, independentemente de sua idade.
O problema de Biden não é a idade.
ResponderEliminarO outro candidato é só três anos mais novo.
O problema de Biden é a óbvia degenerescência física e mental.
Ouvia ontem o depoimento de um médico que dizia, à distância, que Joe Biden apresenta um quadro típico de Parkinson.
O Mundo não pode voltar a ter Trump, e a matilha que o rodeia, na Casa Branca.
E Biden percebeu que já não o conseguiria derrotar.
Ficará na História por isso.
Tenha uma excelente semana