"Instantes" é um poema
frequentemente atribuído a Jorge Luis Borges, embora a sua autoria seja
disputada y alguns creem que terá sido escrito por Nadine Stair, una mulher de
85 anos de Louisville, Kentucky. O poema reflexiona sobre a vida y os
arrependimentos, propondo uma atitude mais plena e consciente ante a existência.
Aqui fica a versão do poema
Se eu pudesse viver novamente a
minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão
perfeito, me relaxaria mais. Seria mais tolo do que tenho sido, na verdade,
levaria poucas coisas a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
faria mais viagens, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
comeria mais sorvetes e menos feijões, teria mais problemas reais e menos
problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e prolificamente cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de
alegria. Mas, se pudesse voltar atrás, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disto é feita
a vida, só de momentos; não percam o agora.
Eu era um desses que nunca iam a
parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um
paraquedas; se pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no início da primavera e continuaria assim até o fim
do outono. Daria mais voltas no carrossel, contemplaria mais amanheceres e
brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas já viram, eu tenho 85 anos e
sei que estou morrendo.
Este poema, belíssimo, inspira a uma reflexão profunda sobre como vivemos as nossas vidas, e encoraja-nos a aproveitar mais os momentos presentes e a viver de maneira mais espontânea e menos preocupada, as trivialidades que nos rodeiam!
A partir de hoje passo a ser sexygenário.
ResponderEliminarE levo-me muito pouco a sério.
Cada vez mais.
ResponderEliminarDiz bem Sexygenário! Era essa a frase que tosos deviam dizer ao entrar numa tão boa fase da vida Parabéns, merece-os