O medo é um estado emocional que surge em resposta à
consciência perante uma situação de eventual perigo. A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a
segurança ou a vida de alguém faz com que o cérebro ative, involuntariamente,
uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo1. Essas reações podem incluir aumento do
batimento cardíaco, aceleração da respiração e contração muscular. O medo é uma
sensação de alerta de extrema importância para a sobrevivência das espécies,
principalmente para o ser humano.
Inconscientemente, as características físicas reproduzidas pelo sentimento
de medo preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto ou
a fuga. Normalmente, para surgir o medo, é necessário a presença de
um estímulo que provoque ansiedade e insegurança no indivíduo. Porém, em
determinadas situações, o medo pode se desencadear apenas a partir da ideia em
relação a algo que seja desagradável.
Nos seres humanos, o medo também pode ser provocado por razões sem fundamento ou lógica racional, quando estão baseados em crenças populares ou lendas. O medo de fantasmas é um exemplo. Existem diferentes tipos e níveis de medo, que podem ir desde uma ligeira ansiedade ou desconforto até o pavor total. As respostas do organismo também se apresentam de diferentes modos de acordo com a intensidade do medo. Quando o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente um indivíduo no âmbito físico, psicológico e social, os psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
Tenho medo do que não consigo controlar - doenças (estas mais controláveis) e a inevitável morte.
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