Era uma vez um homem chamado
Daniel, que vivia numa pequena cidade cercada por campos de trigo dourados.
Daniel sentiu-se sempre como se estivesse enclausurado ali, como se as paredes
invisíveis da cidade o sufocassem lentamente. Ele olhava para o horizonte
distante todas as manhãs, desejando escapar, mas nunca teve a coragem de
fazê-lo.
Um dia, uma reviravolta do
destino mudou tudo. Daniel descobriu uma carta antiga na sua caixa de correio, que
lhe endereçada por um parente distante. A carta revelava um segredo de família,
há muito tempo esquecido. Um tesouro escondido numa cidade do outro lado do
país, e que lhe era desconhecida.
Aquela carta foi o impulso que
Daniel precisava para fugir da monotonia da sua vida. Embalou algumas roupas,
pegou o pouco de dinheiro que tinha economizado e partiu, silenciosamente, na
calada da noite, deixando para trás tudo o que lhe era familiar.
Durante a sua jornada, Daniel
enfrentou desafios que nunca imaginara. Conheceu pessoas de diferentes origens
e culturas, cada uma com a sua própria história de fuga. Aprendeu a confiar em
estranhos e a confiar em si mesmo, enquanto percorria estradas empoeiradas e
atravessava florestas escuras.
No caminho, Daniel descobriu
mais do que o tesouro material que buscava. Ele descobriu a liberdade de ser
quem era, longe das expectativas da sociedade e das amarras do passado. E
descobriu a beleza da jornada em si, onde cada passo era uma conquista e cada
desafio uma oportunidade para crescer.
Finalmente, após muitos dias
de viagem, Daniel chegou à cidade onde o tesouro estava escondido. Mas, quando
finalmente encontrou o baú enterrado, ele percebeu que o verdadeiro tesouro
estava, o tempo todo, dentro dele: a coragem de fugir da vida que não o
satisfazia e buscar a sua própria felicidade.
E assim, Daniel continuou a sua caminhada, sem olhar para trás. Ele sabia que a estrada nunca terminaria, mas isso não o assustava mais. Porque, agora, tinha aprendido o verdadeiro significado da fuga: não fugir de algo, mas sim correr em direção ao desconhecido, abraçando cada momento como uma oportunidade para viver plenamente.
Era uma vez um rapaz chamado Pedro.
ResponderEliminarQue vivia perto de Coimbra.
Triste, apagado.
Um dia, porque os primos que viviam do outro lado do Mundo se divorciaram, foi desafiado a ir à aventura.
Sem nunca imaginar o que o esperava.