sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

OS VÁRIOS AMORES

O amor é uma tapeçaria intricada, tecida com os fios de nossas experiências, emoções e conexões. Cada amor é único, como uma peça singular no grande quebra-cabeça da vida. Ao longo do tempo, podemos deparar-nos com diversos amores, cada um deixando a sua marca indelével em nossa jornada.

Existe o amor fulgurante e arrebatador, que surge como uma chama repentina, consumindo-nos com paixão e fervor. É um fogo que queima intensamente, iluminando o caminho da descoberta mútua e da entrega total. Este amor nos faz sentir vivos, como se estivéssemos dançando nas estrelas.

Por outro lado, há o amor paciente e tranquilo, que se desenvolve lentamente ao longo do tempo. É como um jardim que floresce com cuidado e dedicação, cultivando uma conexão profunda e duradoura. Esse amor é uma jornada, uma viagem que enriquece a alma à medida que os dias se desdobram.

Às vezes, o amor é complicado, cheio de nuances e desafios. Podemos perder-nos em relacionamentos complexos, onde as emoções são um labirinto e a compreensão é um quebra-cabeça. Esses amores ensinam-nos sobre a resiliência do coração e a importância da comunicação e do entendimento mútuo.

O amor também pode ser platónico, transcendo as barreiras românticas e manifestando-se em amizades profundas e duradouras. Essas conexões são como âncoras nas nossas vidas, oferecendo apoio e conforto nos momentos de tempestade.

E há aquele amor que nutrimos por nós mesmos, muitas vezes esquecido no tumulto das relações externas. A jornada para se amar é crucial, pois somente quando estamos completos internamente podemos compartilhar plenamente nosso amor com os outros.

Em última análise, a tapeçaria do amor é formada por uma miríade de cores e texturas, cada fio contribuindo para a riqueza da experiência humana. À medida que vivemos e amamos, coletamos pedaços dessa tapeçaria, criando uma obra-prima única e pessoal. O amor, em todas as suas formas, é verdadeiramente a essência que dá significado à nossa existência.

2 comentários:

  1. Volto ao meu amigo Luís Sequeira, o Jesuíta que oficiou a cerimónia do meu casamento e o baptismo da minha filha Catarina.
    Nos dias que antecederam o casamento ele conversou muito comigo e com a então minha noiva.
    E lembro-me de me ter falado nos vários amores.
    Diferentes, mas sempre em crescendo (estou a citar).
    O amor aos pais; depois à esposa/marido;depois aos filhos; depois aos netos.
    Ainda não cheguei à fase dos netos.
    Nas outras, e nos outros amores, concordo com ele cem por cento.

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