quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

JOANA PETIZ

Quase sempre me guio pelo meu instinto no que toca às pessoas. E, as poucas vezes que errei, houve sempre uma falha de avaliação provocada, que não estava ao meu alcance. Há muito que acompanhava a carreira jornalística de Joana Petiz e que dizia para comigo, que “um dia tenho de conhecer esta mulher”, tão frontal e tão assertiva nu mundo tão cheio do contrário. Se bem pensei, melhor o fiz. Entrei em contato com ela e combinámos um almoço no madeirense do nosso comum amigo, Manuel Fernandes, que nos havia de receber com dois dos seus belos pitéus.

A Joana sentada à minha frente, era alguém com quem eu sentia a naturalidade e o à-vontade de alguns anos de amizade. As coisas comigo, frequentemente, acontecem assim. Eu queria saber tudo dela e, entretanto, ia-lhe contando muito de mim. E rimos de quase tudo, com o olhar cúmplice de quem só nós, poderia viver daquelas histórias em Portugal.

Já em casa e na revisão ao motor da minha imaginação, que faço tão frequentemente, pus-me a pensar na sorte imensa de ter tido aquela conversa. Sejam quais forem os anos que nos separam, algo é vital entre nós: VIVER A VIDA.

A cabeça da Joana está tão bem lubrificada, que se pode falar de economia - e falámos, claro – como de política ou de amor. Quem me conhece, sabe que os meus bons amigos se situam à volta do cinquenta e poucos anos .A nossa Petiz é mais nova e,  o que eu senti quando cheguei a casa era que o futuro nos iria trazer muitas bicas ou almoços em Campo de Ourique, de que ambas gostamos muito. Sempre acreditei que nada acontece por acaso, se nós soubermos aproveitar o que nos é colocado à mão. Acredito que terei ganho uma nova amiga, daquelas que tratamos com muito cuidado. A Joana, de petiz só tem o nome. Em tudo o resto, é enorme!

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