sexta-feira, 22 de setembro de 2023

WOKISMO

O termo "wokismo" não é um conceito reconhecido na academia ou na literatura especializada, mas é frequentemente utilizado de maneira pejorativa para descrever um conjunto de ideias e práticas associadas ao ativismo social e à justiça social. O uso do termo geralmente reflete uma perspetiva crítica ou negativa em relação a essas ideias e práticas. É importante notar que o próprio termo é altamente controverso e muitas vezes é usado de maneira imprecisa ou simplificadora para descrever uma ampla gama de posições e movimentos relacionados à justiça social.

Alguns críticos do "wokismo" argumentam que ele envolve uma ênfase excessiva na identidade, na correção política, na cultura do cancelamento e em questões como raça, género, sexualidade e privilégio. E argumentam que essa abordagem pode levar a uma supressão da liberdade de expressão, à polarização e à intolerância em vez de promover a compreensão e a igualdade.

Por outro lado, os defensores das ideias associadas ao "wokismo" argumentam que estão a trabalhar para criar uma sociedade mais inclusiva e igualitária, promovendo a conscientização sobre as disparidades sociais e lutando contra a discriminação sistémica.

É importante lembrar que as opiniões sobre o termo são diversas, e a discussão sobre estas questões é complexa e multifacetada. Por isso, para muita gente, é fundamental analisar e entender os argumentos específicos de cada lado, em vez de generalizar o uso do estranho termo!  

1 comentário:


  1. Minha querida Helenamiga
    O «wokismo» como muito bem sabes - mas quiçá haja leitores que o ignorem - nasceu no século XIX e destinava-se, a «oralizar» a vida política norte-americana. Talvez esteja na hora de transcrever o Google da Wikipédia:
    «Tanto a palavra quanto o conceito de cultura ou política woke foram sujeitos a paródias e críticas de comentadores de ambos os lados do espectro político que descreveram o termo como pejorativo ou sinónimo de política de identidade radical, disputa racial, formas extremas de politicamente correcto, cultura do cancelamento, censura, sinalização de virtude e como parte de uma guerra cultural geral.

    O autor conservador britânico Douglas Murray expressa críticas ao activismo moderno pela justiça social e "políticas woke" em seu livro The Madness of Crowds: Gender, Race and Identity. Ele também argumentou que woke é um movimento com objetivos razoáveis, mas que é "meio sobrecarregado e, portanto, muitas pessoas têm zombado do woke nos últimos anos e muitas pessoas não gostam de ser descritas como woke (acordada)".[22] Em 2019, Brendan O'Neill, editor da revista Spiked, descreveu os indivíduos que promovem a política woke como pessoas que tendem a ser identitárias, censuradoras e puritanas em seu pensamento ou um "guerreiro cultural que não consegue aceitar o fato de que existem pessoas no mundo que discordam dele". Ele também afirmou que a política woke ser uma "forma mais cruel de correção política".

    O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou comentários que foram interpretados como uma crítica à cultura woke, afirmando que "essa ideia de pureza e de que você nunca se compromete e está politicamente acordado, e todas essas coisas — você deve superar isso rapidamente. O mundo é uma confusão. Existem ambiguidades. Pessoas que fazem coisas realmente boas têm falhas"»

    Descvulpa-me o arrazoado, mas o tema entusiasmou-me. E num momento complexo que estou a viver (como muito bem o sabes)foi e é ua espécie de teoria ocupacional...
    Beijos & queijos do teu sempre admirador
    Henrique


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