Julga-se esperto ou inteligente?
Inteligente, dirão uns. Esperto dirão outros. Ambos dirá a maioria. A questão
de ser "esperto" versus "inteligente" é subjetiva e depende
do contexto em que se está a considerar essas características. Vou tentar explicar
as diferenças entre os dois termos.
A inteligência geralmente refere-se
à capacidade de aprender, raciocinar, resolver problemas, compreender
informações complexas e adaptar-se a novas situações. É uma característica mais
inata e está relacionada com a capacidade cognitiva e o potencial intelectual
de uma pessoa. Pessoas inteligentes tendem a ter um bom desempenho em testes de
QI e podem destacar-se em áreas académicas.
A esperteza, por outro lado, está
mais relacionada com a habilidade de lidar com situações práticas de maneira
astuta, rápida e, muitas vezes, com uma vantagem pessoal em mente. Pessoas
espertas podem ser habilidosas em situações sociais, manipulativas ou
estratégicas, muitas vezes tirando rapidamente vantagem das oportunidades.
Agora, se pensarmos qual é melhor,
isso depende do contexto e dos objetivos individuais, tais como:
Se procuramos sucesso académico ou
em campos que valorizam a capacidade de resolução de problemas complexos e
aquisição de conhecimento, a inteligência pode ser mais vantajosa.
Se estamos a lidar com situações
práticas da vida quotidiana, negociações, interações sociais complexas ou
empreendedorismo, a esperteza pode ser mais útil.
É importante notar que inteligência
e esperteza não são mutuamente exclusivas. Uma pessoa pode ser inteligente e
esperta ao mesmo tempo. Além disso, outras qualidades, como ética, empatia e
integridade, também desempenham um papel fundamental na avaliação do sucesso e
na construção de relacionamentos interpessoais.
O ideal é buscar um equilíbrio entre as duas características, adaptando-se às situações, conforme necessário, para alcançar objetivos de maneira ética e eficaz.
Eu, como não me identifico nada com a definição de pessoas espertas, devo ser inteligente. Porém, reconheço que não serei lá muito inteligente, pois esbarro em alguma dificuldade em me adaptar a novas situações que não venham de encontro à minha forma de ser e estar.
ResponderEliminarGostei muito de a ver na fotografia com que hoje ilustra esta crónica, Dra. Helena. Anos 60/70, por aí, talvez?!
Cordiais cumprimentos.
🌹
ResponderEliminarMenina Leninha
ResponderEliminarZé que é Zé
É Chico-esperto
Exalta ó tino
e bebe um bom tinto
E vai daí ó desatino
até fazer o pino
sem se preocupar com o destino
do pobre do Zé Povinho
Zé Burro
ResponderEliminarMinha querida Helenamiga
Num texto bem elucidativo, não falaste dum «predicado» cum características bem portuguesas: o DESENRASCANÇO. Palavra que não tem tradução, pois ha muitos anos, uma comissão de «sábios» em etimologia tenta encontrar uma tradução para o termo...
Esta foi penas uma modesta contribuição, tenho uma estória passada comigo, mas se tiver saúde e pachorra, um dia conta-la-ei.
Beijos & queijos de Seia
Henrique
___________
NB - Muito origado pela tua visita e comentário.
O que se aprende consigo
ResponderEliminarNa mouche
Mas há gomes e gomes de desinteligentes e inspertos
:-)
Dra. Helena:
ResponderEliminarO seu filho tem sido um Santo para mim...
Nós nos perdoamos mutuamente.
Deus queira que tudo se resolva, senão continuo a amá lo !!!!
Fátima.
0 ideal ca no nosso pais e eer um chico esperto. A ethical ha muito que desapareceu, a empatia e forcada, o sucesso fugaz.
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