Ruben de Carvalho, histórico militante do PCP, morreu esta terça-feira aos 74 anos. Para além da carreira na política, teve uma vida de intervenção e de luta na resistência antifascista e no movimento associativo estudantil.
Viria a abraçar a Revolução de Abril e deixou à sociedade portuguesa um contributo de relevo no domínio da música, quer nas suas raízes populares, quer na sua dimensão erudita.
Foi jornalista na 'Vida Mundial' e no 'O Século' e chefe de redação do semanário 'Avante', a partir do seu primeiro número legal. Foi, igualmente, membro do Conselho de Opinião da RTP em 2002 e comentador da SIC Notícias.
Conheci Ruben de Carvalho já lá vão muitos anos, mas continuava a guardar dele a memória de um homem de letras culto e de um melómano que gostava da mesma música que eu, desde o fado ao jazz, dos blues à música americana. Tudo o que, na altura como hoje, me dizia e diz, muito mais do que as opções políticas que nos afastavam .
Deixa-me um sentimento de pena e de tristeza, ver partir cedo alguém que, pouco tendo de comum comigo ideologicamente, sabia apreciar e valorizar o que uma certa cultura tem de melhor.
À Família os meus sentidos pêsames.HSC
Companheiro ao fim-de-semana nos imperdíveis Crónicas da Idade Mídia e Radicais Livres.
ResponderEliminarAs divergências políticas e ideológicas não nos podem impedir de admirar alguém de grande cultura e inteligência.
Também quando soube do seu falecimento
ResponderEliminarfiquei triste,e dou os meus sentidos pêsames
a toda a família.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves