O conceito de burnout– termo inglês que se pode interpretar como "queimar por completo" - foi pela primeira vez referido no início dos anos 1970 pelo psicanalista Herbert J. Freudenberger (1926-1999), após verificar em si próprio, um forte estado de esgotamento físico, mental e emocional.
Ora a Organização Mundial de Saúde acaba de o incluir na sua lista de doenças como um "síndroma da exaustão", no qual se atinge o ponto extremo de cansaço devido a uma atividade profissional exigente e stressante, que esgota a energia e nos leva a "desligar do mundo".
A doença, de acordo com a OMS, caracteriza-se por "um sentimento de exaustão, cinismo ou sentimentos negativistas ligados ao trabalho e eficácia profissional reduzida".
O diagnóstico é frequente em profissionais com actividades, sujeitas a turnos, como é o caso de médicos, enfermeiros e professores. Mas pode, por exemplo, afectar estudantes que se encontram sob a pressão dos exames e sujeitos a períodos de poucas horas de sono. Os principais sintomas são:
Cansaço extremo, físico e mental
Desmotivação
Isolamento
Dores de cabeça fortes e frequentes
Insónias
Tonturas
Tremores
Falta de ar
Oscilações de humor
Dificuldade de concentração
Problemas digestivos
Desmotivação
Isolamento
Dores de cabeça fortes e frequentes
Insónias
Tonturas
Tremores
Falta de ar
Oscilações de humor
Dificuldade de concentração
Problemas digestivos
Atendendo a que o "burnout" ocorre devido ao stress extremo da atividade profissional, impõe-se mudar as condições de trabalho e o seu tratamento obriga, forçosamente, a uma ausência do local onde se trabalha, seja essa ausência devida a folga ou férias, que são sempre benéficas para alterar as rotinas e tentar relaxar. Podem, também, ser úteis atividades de relaxamento; organizar o tempo e decidir prioridades; participar em momentos de lazer com familiares e amigos, seguir uma dieta equilibrada; e, mais importante procurar ajuda profissional.
Na classificação internacional de doenças da OMS, que serve de base para as estatísticas de saúde, o "burnout" surge na secção consagrada aos "problemas associados" ao emprego e desemprego, sendo descrito como “um síndroma resultante de 'stress' crónico no trabalho que não foi gerido com êxito".
Infelizmente em Portugal a maleita começa a tornar-se conhecida e já atacou pessoas que, à partida todos nós consideraríamos como imunes!
HSC
Infelizmente em Portugal a maleita começa a tornar-se conhecida e já atacou pessoas que, à partida todos nós consideraríamos como imunes!
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