quarta-feira, 10 de abril de 2019

Tempo de esperança


Abril é um mês duro para mim. Digamos que até ao dia 24 - em que um filho me morreu nos braços -, é uma caminhada árida. Por isso, este ano resolvi que era chegada a altura de dar uma "virada" ao assunto e convocar para essa data algo que me desse prazer. Foi o que fiz.
Assim, no dia 23 de Abril, véspera dessa fatalidade que me aconteceu, chegará às livrarias um novo livro meu, cujo título Tempo de Esperança, diz muito dessa minha intenção de encerrar um ciclo doloroso. É preciso que chegue uma brisa de bonança que encha o meu e os nossos corações. Espero te-lo conseguido!

HSC

15 comentários:

  1. Se for distribuído em Macau já tem um comprador e leitor.
    Que sejam um sucesso.
    O livro e essa nova caminhada.

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  2. Querida Helena,
    Admiro a sua sabedoria e em especial a sua serenidade de viver. Sei que só podem resultar de muitas conquistas.
    É com alegria que "recebo" mais esta sua partilha.
    E que a brisa de bonança nos encha os corações.

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  3. Boa tarde,

    Gosto muito de a ler! No blogue, que descobri primeiro e, através dele, os seus livros.

    Fico muito feliz com o anúncio da publicação deste novo livro.

    Embora com a sensação de que as palavras não são as adequadas, permita-me que lhe os parabéns, pela atitude e lhe agradeça, pela lição de vida.

    Um grande bem-haja e muita força para trilhar esse novo caminho!

    Um abraço.

    Sandra Martins

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  4. Dama D'Ouro


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    :-)

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  5. Li dois livros seus que descobri no Kindle da Amazon há dois dias. Lêem-se rapidamente, são leves e animadores, na minha opinião um pouco íntimos demais. Não os compraria pelo preço de capa, mas compreendo que muitas pessoas se identifiquem consigo e preencham vazios ao ler a experiência de alguém que tem uma forma de estar na vida positiva e encorajadora. Não seria capaz de publicar o que escrevo no meu blogue, nem no meu diário. Pelo menos enquanto os meus filhos e netos me têm presente. O público que me leria ficaria a saber muito do que não quero revelar. Desejo-lhe o maior sucesso para este novo livro. Que seja tão bom como os outros para quem aprecia o género e sorve o que a Helena tão bem comunica. Comento com sinceridade, acho que os comentários devem ser assim, sobretudo quando se trata de livros ou filmes.

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  6. Obrigada Virgínia.
    Mas, agora, sou eu que não entendo. Se não seria capaz de publicar o que escreve no blogue, então qual a razão de manter um blogue que tem acesso público?!

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  7. Há uma diferença muito grande em escrever num blogue que é lido por poucas pessoas anónimas e publicar um livro, que vai ser vendido aos milhares se for um best seller. Escrevi sobre o assunto no meu blogue hoje se estiver interessada, mas provavelmente nem sabe qual é.

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  8. Eu gosto de a ler D. Helena, e espero, de coração, que este novo tempo, que essa esperança, seja também uma luz para quem atravessou ou/e atravessa momentos dolorosos.


    Muito sucesso e nunca perca essa gargalhada contagiante.
    Adoro.

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  9. Além do mais, uma coisa é escrever num blogue once in a while outra e divulgar em livros o que fazemos e pensamos. Não a censuro, vende e ajuda quem precisa de afecto em forma de livro.Estive um ano sem escrever no blogue, precisamente porque não queria expor o que sentia.

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  10. Obrigada, Dona Helena, por querer partilhar com o público mais um dos seus trabalhos! Gosto bastante dos seus livros, do seu modo de escrever! Admiro a sua coragem, e aplaudo a ideia da data para exorcisar toda a dôr que a ela lhe está ligada! Bem-Haja e muita força!
    Beijinhos!

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  11. Cara Virgínia
    Há sete anos que pensa o mesmo acerca do que eu escrevo. Fico-lhe grata por isso e pela frontalidade com que o afirma.
    Acontece que a exposição pessoal de que fala, não revela nada da minha intimidade. Revela o que penso e o que sinto perante a sociedade em que vivo. Que pode não lhe interessar nada, como é evidente.
    Mas foi através do que escreve que soube do relacionamento sadio que mantinha com o seu ex marido e a forma como acompanhou a sua doença. Como vê a palavra "expôr-se" que usa a meu respeito, pode ter muitas interpretações.
    A si não lhe interessa o que escrevo. Está no seu pleno direito! Felizmente, para mim, nem todos pensam assim. É nessa diferença que reside a graça deste mundo... :-))

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  12. Interpretou-me mal, mas como diria a Teresa Guilherme, isso não interessa nada. Nunca disse que o seu blogue ou mesmo os seus livros não me interessavam, apenas critiquei o facto de pessoas como a Helena "venderem" os seus pensamentos e ideias sobre vida em forma de livro, o que hoje é bastante comum e já nem causa espanto. O meu irmão já vendeu mais de 20 livros usando a sua experiência como pediatra e tem muito sucesso. Só lhe comprei um, o resto foi-me oferecido. Não deixo, porém, de o criticar por "vender" a receita da "boa educação" aos pais carentes. São perspectivas. Nunca me passou pela cabeça escrever livros sobre a pedagogia nas escolas públicas e fui professora em Lisboa e no Porto durante 37 anos, teria imenso que contar e muitos conselhos para dar aos jovens professores, que, aliás ,foram meus estagiários durante 18 anos. Não me parece é que se deva "vender" essa sabedoria, nem partir do princípio que os outros precisam dos nossos conselhos e opiniões para viver melhor. É uma forma de olhar para a sociedade diferente da sua, não será pior, julgo eu. Obrigada por ter lido o meu blogue...penso que a minha atitude em relação ao meu ex-marido e aos últimos meses da sua vida foi um exemplo para os filhos e netos e é só disso que me orgulho.

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    Respostas
    1. Que um 1/100 da doçura de Helena Sacadura Cabral, possa chegar-lhe ao coração, Virgínia. Não ha-de ser por acaso que por aqui anda, pese embora o que refere sobre quem compra os seus livros.

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