Nada mais verdadeiro. A felicidade é uma escolha e não o resultado de algo. A gratidão também. Por isso, apenas o que está dentro de nós poderá fazer-nos felizes. E só quando tivermos essa percepção é que estaremos em condição de partilharmos ambas com os outros.
Mas a maioria das pessoas não faz essa escolha. Limita-se a esperar que a felicidade lhe caia no colo. Talvez por isso é tão difícil ser feliz e tão fácil ser infeliz. É que infelizes somos todos um pouco...
Concordo em absoluto.
ResponderEliminarDesejo à drª. Helena um feliz
dia de Páscoa.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
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ResponderEliminarA Felicidade é fugidia. Tem momentos em que nos entregamos por completo e conseguimos esquecer tudo o que nos aflige. Tenho muitos momentos desses, talvez porque sou egoísta e abstraio do sofrimento que vejo todos os dias na TV ou mesmo na família. Mas sem esse egoísmo, definharia ou cairia em depressão. A verdade é que a nossa felicidade - mesmo aparente, por vezes - é absorvida pelos outros que nos rodeiam e transmite-se por osmose a filhos e netos. É quanto basta para valer a pena. Desejo-lhe muitos momentos felizes e nesta altura ainda mais.
Há muitos anos disse a alguém que é muito importante na minha vida, depois de ela ter tido um grande desgosto, que temos o dever de ser felizes.
ResponderEliminarEla ainda hoje repete essa ideia muitas vezes.
E eu continuo a acreditar que é mesmo assim, temos o dever de ser felizes.
HSC,como assim? Essa “felicidade” só pode ser uma felicidade egoísta!
ResponderEliminarVejamos:
- Mãe e ou pai de crianças em estado vegetativo
- Mãe e ou pai de filho/a drogado/a
- Qualquer um/a que tenha alguém querido com a vida a muito curto prazo
- Alguém a quem a idade já pesa e só, filhos longe que nunca ligam...
- Etc.etc
Alguém que está numa destas situações pode ser feliz?!
Como é que a “felicidade lhe pode cair no colo”?
“Parolles, parolles...” como dizia a canção.
Quanto mais ouço, mais a admiro.
ResponderEliminarSeja feliz!
Dalma
ResponderEliminarOs seus exemplos são sempre tão negativos que duvido que possa entender-me.
Perdi um filho e apesar disso tenho momentos de felicidade intensa. Serei anormal?
O meu objectivo de vida é ser feliz. Talvez por isso o Miguel esteja sempre comigo.
Porque é que não faz a pergunta ao contrário: quanta felicidade não houve antes desses momentos de infelicidade?
O que recordo do meu filho não foram os dois anos de sofrimento. Foi o muito que rimos, o muito que nos divertimos, o muito que nos uniu. E isso sim, faz-me feliz!
HSC, parece-me que não compreendeu, podem ser exemplos negativos mas são reais!
ResponderEliminarComo pode alguém ser feliz se “ali ao lado” alguém que amamos está a sofrer? Felizmente nada disso acontece na minha família, mas conheço casos...
E há uma certa diferença entre ser feliz e ter momentos de felicidade, como aliás refere “...apesar disso tenho momentos de felicidade intensa” , sim são momentos apenas!
Estou a pensar que talvez o nosso conceito de FELICIDADE seja diferente!
Dalma (apenas racional)
Boa noite, é a primeira vez que estou por aqui e estou de acordo com a sua resposta a Dalma, mas também lhe quero dizer que vi a sua entrevista a Cristina agora mesmo na net e concordo com tudo o que disse mas deixe-me acrescentar o seguinte aos seus pensamentos sobre a pena perda de um filho e o ultrapassar da dor. Eu também sou um cristão convicto e para mim a melhor explicação sobre a Ressurreição tem a ver com a nossa memória. Recordar os nossos amores é a melhor Ressurreição que podemos assistir ou "ver" será sempre para nós a melhor presença a nossa boa memória dos nossos. Realmente não tenho o prazer de conhecer a Dalma mas gostaria que ela aceitasse a vida nesta perspectiva positiva e visse o lado bom que nos é oferecida diariamente. Vou passar a estar muito atento a este seu blog, vou comprar o seu novo livro e partilhar a vida positiva consigo e outros amigos que aqui aparecem. Beijinho de gratidão. artur Almeida
ResponderEliminarConcordo (como não?) com a Helena. Cada um de nós tem um mundo
ResponderEliminarem si. Eu, que tinha tudo para ser feliz, como trabalho, casa, família,
amigas/os, tudo isso perdi quase logo que (tão mal) me casei - pano
para mangas e que não caberia nem viria ao caso aqui. Contudo, ao fim
de um tempo, percebi que ainda me tenho a mim e mais: tendo-me
apercebido e principalmente, de que tenho um Pai, ou sendo mais
precisa, - de todos nós, que me conhece e me ama como
ninguém mais ama assim. E assim, tudo tenho e porque com Ele e n'Ele,
todo o santo dia aprendo (lições) sem fim. Caso não, não teria dado com
este Blog da Helena que me alenta, me reforça a Fé e tudo o mais que
com esta "Senhora" me faz fazer caminho, ir, seguir em frente e com a
certeza absoluta de que afinal, tudo vale a pena, faz sentido, aprendo e
principalmente, a ser, muito e muito feliz!
Obrigada a si Helena. Quero ler todos os seus livros. Procurando na
FNAC li alguns resumos e o das suas orações e logo, logo e a pouco e
pouco, creio poder ler todinhos! Ámen!
HSC, pressuponho que me dá licença de responder por aqui ao Artur Almeida, pois já noutros casos o permitiu, caso contrário não publique esta minha resposta.
ResponderEliminarArtur Almeida, parece que ficou com a ideia que sou pessimista mas não, pelo contrário, além de que agradeço, embora não saiba a quem, tudo o que de bom tenho: um casamento feliz que fará 50 anos no próximo Junho, três filhos que foram sempre excelentes alunos e hoje com êxitos profissionais, ainda uma mãe válida com 97 anos e muito mais. Também não tenho que fazer contas ao dinheiro e posso de hoje para amanhã ir fazer uma viagem onde nos apetecer... Como tal, considero que sou uma privilegiada e talvez por isso mesmo sou muito sensível à dor dos outros!
Artur, dê uma volta aqui
noareeiroeporai.blogs.sapo.pt
e verá como a minha vida é simples e “soft”, e blog que só fala mesmo de coisas boas, mesmo que insignificantes...
e se tiver vagar o blog que fiz durante um ano que vivi em Montreal
naterradosplatanos.blogs.sapo.pt
que tb lhe mostrará que não sou pessimista!