"...Uma das grandes tarefas das lideranças da
Igreja – bispos, párocos e congregações religiosas – consiste em ajudar as
pessoas a perceber o que perdem se não aprofundarem o sentido das celebrações
da fé e o que ganham quando são fiéis ao seu espírito e finalidade.
Não adianta muito insistir no que está mandado ou
proibido, quanto a práticas religiosas. Importa que se tornem apetecíveis pela
sua beleza e sobriedade. Que falem à sensibilidade, ao coração e à
inteligência. Que nos comovam.
Quanto à Semana Santa, existem vários tipos de
recuperação das tradições e da qualidade das celebrações marcadas pelas
exigências do Vaticano II. O turismo religioso explora tradições. A liturgia
viva procura uma linguagem de beleza que mostre a urgência de nascer de novo. Só
podemos saber se celebramos a Páscoa, se crescer em nós a vontade de servir
aqueles que precisam da nossa dedicação: sabemos que passamos da morte para a
vida porque amamos os irmãos."
Frei Bento
Domingues in jornal Publico
Recebo as crónicas de Frei Bento, de Anselmo Borges (que foi mestre do meu pai), através do site "Nós Somos Igreja".
ResponderEliminarTenha uma excelente semana e uma Santa Páscoa
ResponderEliminarFui crente até aos 20 anos duma forma consistente e profunda, que me levava a ler os Evangelhos e a seguir as normas ad Igreja como se não houvesse alternativas. casei com um agnóstico, inteligente e lúcido, que me alterou por completo a visão da vida, da nossa existência neste mindo e até do futuro para além dela. Como muitas pessoas um pouco "fanáticas" acabei por dar uma volta de 180º e de passar a estudar o outro lado. Na Faculdade estudei Camus e Sartre, História do Cristianismo e outros autores completamente ateus. Li Renan, Rops, Simone de Beauvoir, Papin, etc numa fase em que era um verdadeiro bicho de biblioteca. Na semana Santa chagva a ir todos os dias à Igreja dos Jerónimos, a minha paróquia de sempre, rezar ou comungar.
Hoje não acredito em nada...em especial na Igreja Católica, que me parece ser o cerne de todos os males que afligem as sociedades católicas, as sul americanas, as asiáticas e até o nosso Portugalzinho tão beato , hipócrita e falso, fiel à clique eclesial, aos beija mãos e mordomias dos padres em geral.
Claro que há excepções e conhecia várias que nunca esquecerei, como o meu prior Felicidade Alves, grande amigo dos meus pais.
A única vertente que me liga à Igreja é a Música.
Para mim, Bach é um Deus. Ouvi-lo eleva-me....para lá de todas as imagens, textos, prédicas ou palavras que possam vir dos padres ou leigos da nossa sociedade. Só ele me faz entrar numa igreja.
ResponderEliminarPeço desculpa das gralhas do meu texto, escrevi-o na Foz a olhar para o mar :)
Concordo com o que escreveu.
ResponderEliminarOs meus cumprimentos.
Irene Alves
🌹
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