quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Uma questão de democracia


Não tenho qualquer simpatia pela senhora Le Pen nem do ponto de vista ideológico nem do ponto de vista familiar. Mas ela existe e tem em França o seu estatuto político reconhecido.
Terem-na convidado a participar do Web Summit e depois desconvidarem-na por razões políticas, faz-me lembrar o tempos da outra senhora em que só falavam os partidários do regime. Os outros nem piar podiam...tal o medo do que dissessem!
Trata-se de um evento particular subsidiado pelo governo. E é com base nesse subsídio que a esquerda do regime  e os radicais que o apoiam, exigem que Le pen seja "proibida" de falar. Quer dizer, a liberdade de expressão, é a mesma que vigorou quando tentaram interditar Jaime Nogueira Pinto de se fazer ouvir na Universidade! 
Esta democracia só dá voz aos seus apaniguados. E esta história do convida desconvida, deu mais publicidade a Marine do que se ela tivesse vindo e encontrasse uma sala vazia, não tendo para quem falar. Com este gesto, foi-se indelicado para com a França e deu-se um mau exemplo de como funciona a democracia em Portugal.

HSC

7 comentários:

  1. HSC, pertinente e independente, aprecio!
    Dalma

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  2. A "Martine" existe?
    Ó doutora isso não parece seu.
    Ass: o corta fitas

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  3. Ó Corta Fitas acha que ela morreu?
    J´tenho visto outros ressuscitarem da morte anunciada, <<aliás se estivesse morta não a convidavam...

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  4. Não morreu nem está viva. É Marine Le Penn e não Martine Le Penn.

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  5. Anónimo das10:45
    Tem toda a razão. O t está mais. Lapso imperdoável...
    Se não morreu , nem está viva como obteve 24% dos votos dos franceses? Milagre!

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  6. Que bom que desconvidaram tal personagem !
    Pessoa indesejável!

    MPR

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  7. Mas a Helena ainda tem dúvidas de que a extrema-esquerda cala, por todos os meios ao seu alcance, todos aqueles que se dignam criticá-los ou discordar das suas ideias para a sociedade.

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