quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Este Verão!


Este Verão fui assaltada por uma horda de moscas, mosquitos e pombos que se devem ter permitido estas incursões por estarem seguros da sua defesa pelo deputado que têm no Parlamento...
Há três anos a praga foi de abelhas. Passei um verdadeiro sufoco porque decidiram fazer ninho no prédio onde vivo e mal se abria uma janela, aí vinham elas em excursão turística pela casa fora. Uma mordeu-me - sangue fresquinho - a picada infectou  e eu tive que ser intervencionada, o que custou a bela importância de 500€...
Este ano, uma vez em que tive a brilhante ideia de deixar a janela da cozinha aberta durante a noite, qual não foi o meu espanto quando, ao abrir de manhã a porta do meu quarto, vejo um pombo a esvoaçar pela casa. 
Não ganhei para o susto, mas o malfadado bicho passou a vigiar a minha janela, pois devia lembrar-se da orgia gastronómica da véspera em que fruta e queijos disponíveis haviam sido maldosamente atacados e esburacados.
Por motivos de saúde, emagreci 7 quilos. O que para mim é bastante. Mas tenho felizmente mantido o peso que o médico queria, com a ajuda, vejam, das... moscas! Explico melhor.
Para além de um corte quase radical com açucares e hidratos de carbono, passei a fazer caminhada diária de 45 minutos, todas as manhãs no belíssimo Jardim da Estrela. Creio que esta terá sido a resolução mais importante que tomei no domínio de uma vida saudável. 
Onde é que entram as moscas? Justamente no Jardim da Estrela. Há-as de várias tamanhos e feitios, habituadas que estão à densa vegetação que lá existe. E o meu ritmo de caminhar, quando elas me atacam, sofre uma aceleração tal que quase vira corrida, para lhes não oferecer o corpinho ao manifesto. Logo, o desgaste da "banha" é maior!
Agora muito a sério: os pombos são animais transmissores de doenças graves. Lisboa está inundada deles. Houve uma época em que foi necessário extermina-los e ninguém levantou problemas.
Agora que existe um partido dos animais e da natureza, o que é que o seu representante na Assembleia da Republica pensa desta situação?

HSC

11 comentários:

  1. Tenho dois episódios curiosos par lhe contar com os pombos.
    O primeiro, há já muitos anos, a subir para a Universidade, na zona da Sé Velha, que está sempre cheia de pombos.
    Um amigo meu, hoje um ilustre advogado e a quem todas as desgraças aconteciam, foi "presentado" por uma pomba, provavelmente com algum desarranjo intestinal.
    Mesmo sendo Inverno, e estando ele cheio de roupa, até a camisola interior foi atingida.
    E o cheiro era nauseabundo.
    Tentou lavar-se nas casas de banho da Faculdade de Direito mas o cheiro não desaparecia.
    E viu-se obrigado a ir a casa mudar de roupa.
    Tendo que ver toda a gente dentro do autocarro a apertar o nariz enquanto olhavam com ar de nojo.

    A outra é mais recente.
    Em visita ao Porto, com a minha filha Catarina, agora com vinte anos, na época com dez/onze, ela resolveu dar comida "aos pombinhos" (sic) bem perto do edifício sede da Câmara Municipal do Porto.
    Erro crasso!
    Em poucos momentos estava envolvida por dezenas de pombos, em pânico, a precisar da ajuda do pai para a salvar daquele imbróglio.

    Bom fim-de-semana!

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  2. Não desfazendo a parte séria desta publicação, não consegui parar de rir com o seu excelente sentido de humor. O mesmo aconteceu quando li o comentário do Sr. Pedro Coimbra. Desejo a ambos um excelente fim de semana e um muito obrigada pelas vossas partilhas.

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  3. Tou a imaginar a Madonna a deixar a janela aberta e o que lhe entraria durante a noite pra dentro de casa... era tudo atrás da pomba!

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  4. Fez-me sorrir e por aqui além da praga dos pombos (ratazanas voadoras) temos autênticas matilhas de cães vadios que já têm feito das suas e os senhores do PAN continuam a ditar leis mas andarem no meio de pragas está quietinho e muito menos responderem aos emails e baixo-assinados para resolução destas pragas.

    Quando passo pelo canil municipal penso como é que os moradores aguentou dia e noite aquela caldeirada.

    Respeito todos os animais mas acho que chegamos a um absurdo e ou inversão de valores a todos os níveis.

    Boa tarde e ponha-se bem sfv porque nos faz falta, mas mais ainda aos seus familiares e amigos.

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  5. Não concordo nada no que diz respeito aos pombos. Acho-os animais simpáticos e acho que têm direito à vida como os outros. Toda a vida convivi com pombos, já vou nos 56 e ainda não me pegaram doença nenhuma. Já quanto às moscas e vespas, deviam ser todas exterminadas. As abelhas não, as abelhas são úteis e estão na base de muitas das nossas culturas.

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  6. Bem … Pombos …
    Como eu a compreendo nos vários pontos que refere sobre a invasão destes nas nossas casas !
    Eu não tenho dúvida nenhuma que o pior de todos são os pombos . Diz e bem que os pombos são transmissores de vàrias doenças.
    Infelizmente tem pessoas que por falta de informação, alimentam estes transmissores de doenças, e com este tempo tão quente ainda piora a situação! Tenho que lavar diariamente a minha varanda por causa das fezes dos pombos, e não imagina o desperdício de água que é utilizada para esse efeito! Com tanta falta de água para erregar campos de cultura e com tantas pessoas com sede neste mundo !

    MPR

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  7. Mais uma vez aqui demonstra a sua antipatia pelo PAN ou/e pelo André Silva. Parece-me que não percebeu, ou não perceberam os objetivos do PAN (Pessoas, animais e natureza e não animais e natureza como disse).
    Acaso acham que André Silva pretende que se propaguem esses milhares de pombos a transmitir doenças? Informem-se e vejam bem o que o PAN defende para os pombos. E para os animais abandonados (e vadias são as pessoas que os abandonaram), acha que o PAN também defende que andem por aí a vaguear nas ruas à fome e à sede e a assustar pessoas? Leiam também sobre isso. Há um problema grave quanto à questão dos animais. Há muitas pessoas que não gostam deles e são capazes das maiores atrocidades contra eles. Mas muitíssimo pior do que não gostar de animais, é não gostar de quem gosta deles, é não gostar de quem muito faz para promover o seu bem estar. É pena, mas de facto, não somos um país civilizado.
    Pedro

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  8. Pedro

    A unica intervenção que eu vi o PAN fazer que envolvesse pessoas, foi impor-se para que se banaliza-se o uso do copo menstrual mexendo com a taxa do IVA porque fez campanha a querer abolir o uso dos pensos higiénicos. Nada contra o copo menstrual, mas legislar o que as mulheres querem ou nao colocar nas suas vaginas parece-me um grande esticão . O interesse nessa altura nao foram os humanos (embora indirectamente menos plástico é equivalente a mais saude para todos nós, incluindo humanos) e mesmo assim foi a açao do PAN que mais se aproximou dos interesses das pessoas, antes de mais mexia com um orgao de uma parte delas.
    Então o nome (Pessoas, animais e natureza) é uma falacia, vale o que vale.
    E´uma partido para os animais,ponto ! e repare que nao incluo a natureza, pois nestes ultimos tempos houve muitos atentados contra a natureza a que o PAN nem se ouviu/ouve um pio, ou um ladrar, se preferir.

    Vera

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  9. Para o Anónimo-Pedro

    Eu também falei do PAN e não me senti ofendida, apenas venho trocar umas dúvidas consigo e não leve a mal pf:

    Se há pessoas que gosta de animais sou eu e todos os meus: Porque moro num apartamento tive um gato que a minha filha mais nova apanhou na rua ainda bébe e viveu 20 anos já ela e irmã tinham voado do ninho há muito e ficou comigo porque mudar seria mau para o bichano. Morreu e nunca mais quis nenhum animal.

    Agora admitir até três cães e quatro gatos adultos (procure a lei aprovada) num apartamento é normal? Tinham um e foram buscar mais dois etc, etc. e nem imagina a senda musical que é por aqui quando ficam todo o dia sozinhos, já para não falar do cheiro e quando chegam e os levam à rua, de tão aflitos que estão a escada fica...como deve imaginar. Mas aqui entra o civismo das pessoas que todos sabemos que anda mesmo pelas ruas da amargura. Nos passeios e jardins é o que se vê e sabe e continuam na deles. Dizer o quer que seja, pois é a mais pura perda de tempo.

    Quanto à matilha que falo é mesmo verdade. Fugiram ou abandonados, não sei, mas deveriam apanhá-los e alguns até podem ter os donos que os procuram e tratar das cadelas para não terem as ninhadas que infelizmente proliferam e já se passou dois anos. Vários emails para todos os responsáveis e algum respondeu? Nada de nada!

    Já vi aqui o canil principal que está à cunha e ver as instalações dos doentes e muitos já bem velhos...é algo que aconselho que exija ver se for a algum e depois verá que "o não abate" é algo com que não concordo, como não concordo - e já tomei todas as providências - se estiver um dia com algo bem grave, tirem-me apenas as dores ou procedam à eutanásia.

    Os pombos são transmissores de várias doenças mas vá lá dizer que não se pode dar comer, pois...para mim e já reparei que muitos velhotes que o fazem é pela solidão que sofrem.

    Termino dizendo: há inversão de valores com medidas extremas e quem se responsabiliza pelos ataques constantes das ditas matilhas? Quem se responsabiliza pelas bactérias e virús perniciosas dos pombos que se instalação nos aparelhos de ar-condicionado ou aquecimento dos empregos e até dos comboios? Quando há denuncias por maus tratos a animais quem actua? Já para não falar as guerras que já presenciem entre cães em esplanadas e algumas bem feias.
    Resoluções? Zero e Espero sentada para não me cansar!

    Li tudo o que indica mas mudar mentalidades de um povo demora décadas e sempre tratei qualquer animal como tal e ele agradece porque não é um brinquedo, adoptado faz parte da família, mas acima de tudo, pelo menos para mim...está o ser humano e sobretudo as crianças que muitas são mais mal-tratadas que os animais de estimação e ou companhia mas disso ou sobre isso muitos assobiam para o lado.

    Um abraço e uma vez mais as minhas desculpas!


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  10. Vera,

    Banaliza-se, existe, escrito como escreveu, mas no contexto do seu comentário escreve-se assim: BANALIZASSE.

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  11. 15 de setembro de 2018 às 22:58

    ok, ou entao OK , como preferir.

    Vera

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