O bispo de Leiria-Fátima vai ser criado cardeal no dia 29 de Junho. A sua nomeação foi publicada hoje. António Marto está à frente da Diocese de Leiria-Fátima desde Junho de 2006.
O trabalho que tem desenvolvido foi marcado pelas
visitas ao Santuário dos Papas Bento XVI e Francisco, pelas cerimónias de
canonização dos videntes Francisco e Jacinta Marto — aliás presididas pelo
atual pontífice quando do centenário das “aparições” — e pela abertura da
Basílica da Santíssima Trindade.
A partir do próximo consistório, o prelado irá juntar-se,
no Colégio Cardinalício, a José Saraiva Martins, Manuel Monteiro de Castro e
Manuel Clemente.
Natural de Tronco, no concelho de Chaves, onde nasceu
a 5 de Abril de 1947, foi ordenado padre em Roma, a 7 de Novembro de 1971, tendo feito estudos de especialização em Teologia Sistemática
na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde também fez a licenciatura e o
doutoramento, que concluiu com a tese sobre “Esperança cristã e futuro do
homem. Doutrina escatológica do Concílio Vaticano II”.
Atualmente é vice-presidente da Conferência Episcopal
Portuguesa e foi presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e a
Doutrina da Fé.
É, julgo, mesmo para não crentes, um motivo de orgulho nacional, que Portugal possa, neste momento e à
sua dimensão, contar com quatro cardeais.
HSC
Para a dimensão do País é excelente.
ResponderEliminarAlgo que nos deve orgulhar a todos.
Crentes ou não.
HSC, não quereria dizer “... contar com quatro cardeais” em vez de bispos? Ou foi o seu computador que insistiu que eram bispos? Às vezes eles (computadores) são teimosos, já que também o escreveu no título, ou será que sou eu que não percebo nada de hierarquias?!
ResponderEliminarDalma
Ó Dalma além de ter toda a razão acabou por me fazer dar uma gargalhada. Há ateus mais atentos que os católicos!
ResponderEliminarBem haja pela chamada de atenção!
HSC, eu acho que me inclu-o nos agnósticos!
ResponderEliminarHSC, sabe, eu fui professora, logo, mesmo pequenos deslizes são para mim perspectiveis... o que não quer dizer que eu não tenha falhas!
ResponderEliminarÉ sem dúvida motivo de alegria para os
ResponderEliminarcatólicos portugueses.
E mais, quem muito tem feito em Fátima.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Sem dúvida!
ResponderEliminarBeijinhos
“Perceptíveis” e não o que foi escrito (perspectiveis)... acho que vou desativar a função de sugestão de termos!
ResponderEliminarDalma
Não desligue, porque eu quando estou cansada até invento palavras!
ResponderEliminar:-))
...e incluo e não inclu-o. Já agora...
ResponderEliminarPedro
Caro Pedro
ResponderEliminarEstamos todos a precisar de férias...
🌷
ResponderEliminarD. António Marto foi professor na Faculdade de Teologia, da Universidade Católica, tendo preparado o seu doutoramento em Roma, onde viveu no Colégio Alemão, onde residia também o papa Bento XVI, então professor e de quem o D. António foi aluno. Mas o que poucos sabem é que, terminados os estudos nos seminários portugueses, D. António Marto pediu para não ser ordenado sem antes conhecer a vida quotidiana das pessoas e o mundo do trabalho. Assim, foi viver para um bairro camarário no Porto, o bairro da Pasteleira e trabalhava numa fábrica, como operário sem que ninguém soubesse que aquele jovem trabalhava discretamente, antes da sua ordenação, sofrendo um acidente de trabalho que lhe deformou um dedo das mãos. Considero-o um exemplo notável.
ResponderEliminarE alegra-me que em Portugal tenhamos um cardeal que o é pelo seu valor e não apenas porque o lugar que ocupa tem o cardinalato por inerência.